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Harry? Historiadora identifica maior ameaça ao reinado do rei Charles

Especialistas tentam avaliar os desafios e obstáculos a serem enfrentados pelo novo rei do Reino Unido

atualizado

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Kirsty O’Connor – WPA Pool/Getty Images
Foto colorida de dois homens brancos usando farda militar
1 de 1 Foto colorida de dois homens brancos usando farda militar - Foto: Kirsty O’Connor – WPA Pool/Getty Images

Com a morte da rainha Elizabeth II, o primogênito dela, Charles, assumiu automaticamente o comando da monarquia britânica. Com 73 anos, ele é a pessoa mais velha a liderar a Coroa. Os especialistas em assuntos da dinastia Windsor têm tentado avaliar os desafios e obstáculos a serem enfrentados pelo novo rei. A historiadora constitucional Anna Whitelock apontou qual a “maior ameaça” para o soberano durante o reinado.

Autora do livro recém-publicado The New Royals (A Nova Realeza, em tradução livre), Katie Nicholl entrevistou a historiadora. A escritora e comentarista real pela revista estadunidense Vanity Fair participou de um podcast em que conversou com Jessica Robinson e Rachel Burchfield. O programa de áudio é focado em assuntos que envolvem os integrantes da dinastia Windsor.

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No bate-papo, Nicholl lembrou da conversa com a historiadora. Ao questionar Anna Whitelock a respeito das turbulências a serem enfrentadas por Charles, a autora de biografias sobre os membros da realeza ouviu: “O rei tem a questão de manter o Reino Unido unido, o que é realmente enorme e muito, muito importante para ele”. Desde que ascendeu ao posto, o monarca de 73 anos foi vaiado na Escócia e no País de Gales, nações que compõem o Reino Unido.

“Falei com uma historiadora constitucional muito boa, a Anna Whitelock. Ela foi uma entrevistada maravilhosa e acreditava que a maior ameaça ao reinado de Charles era a apatia e que as pessoas simplesmente não se importavam”, declarou Katie Nicholl no podcast.

No ponto de vista da correspondente real da Vanity Fair, os súditos estão se acostumando com o falecimento da rainha Elizabeth II. Tendo sido a soberana mais longeva da história da monarquia britânica, ela reinou por sete décadas.

LONDRES, INGLATERRA - 14 DE SETEMBRO: (L-R) Rei Charles III, Príncipe William, Príncipe de Gales e Príncipe Harry, Duque de Sussex andam atrás da carruagem de armas que carrega o caixão da falecida Rainha Elizabeth II quando sai do Palácio de Buckingham, transferindo o caixão ao Palácio de Westminster em 14 de setembro de 2022 em Londres, Reino Unido. O caixão da rainha Elizabeth II é levado em procissão em uma carruagem da tropa real de artilharia do rei, do Palácio de Buckingham ao Westminster Hall, onde ela ficará em estado até o início da manhã de seu funeral. A rainha Elizabeth II morreu no Castelo de Balmoral, na Escócia, em 8 de setembro de 2022, e é sucedida por seu filho mais velho, o rei Carlos III
O rei Charles III com os príncipes William e príncipe Harry caminham atrás da carruagem de armas que carrega o caixão da rainha Elizabeth II

“Estamos em um período de tempo em que a nação ainda está aceitando a perda de seu monarca mais antigo. Há uma grande onda de boa vontade para o rei Charles e a rainha consorte Camilla. Realmente agora cabe a Charles garantir que ele possa continuar com esse apoio e seguir se conectando com as pessoas”, destacou Nicholl. Entretanto, pesquisas recentes evidenciaram que a popularidade do atual soberano é baixa.

Em um levantamento feito pela empresa líder em pesquisa de mercado, a YouGov, em maio deste ano, apenas 32% dos britânicos votaram que Charles faria um bom trabalho como rei. O número é comparativamente baixo com relação aos 77% que avaliaram William como um possível bom monarca. Alguns cidadãos chegaram a querer que o príncipe de Gales sucedesse a rainha.

William é herdeiro do trono

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