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Bia Kicis quer impedir mulheres trans de competir em times femininos

Proposta foi apresentada na Câmara dos Deputados como forma de “evitar a destruição dos esportes femininos e discriminação contra mulheres”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Entrevista com a deputada Bia Kicis. Brasília(DF), 05/11/2018
1 de 1 Entrevista com a deputada Bia Kicis. Brasília(DF), 05/11/2018 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Uma das principais apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional, a deputada federal Bia Kicis (sem partido) quer proibir mulheres trans de disputar torneios esportivos femininos oficiais. Por meio de um projeto de lei, a parlamentar sugere que a medida “protegerá as atletas mulheres” em competições profissionais de todas as modalidades.

De acordo com a proposta, o sexo biológico será o único critério para definir o gênero de atletas em competições organizadas pelas entidades de administração do desporto no Brasil, “ficando vedada a atuação de atletas em categorias que não correspondam às de seu sexo de nascimento”.

Ainda segundo o texto apresentado ao Parlamento, a federação esportiva que descumprir a medida, poderá ser multada em até 100 salários mínimos, o que corresponde atualmente a mais de R$ 100 mil.

“Dei entrada no PL 3396/2020 que protege as atletas mulheres ao impedir a participação de atletas trans em equipes femininas. Atletas de mais de 30 países encaminharam apelo ao Comitê Olímpico internacional [COI] para evitar a destruição dos esportes femininos e flagrante discriminação contra mulheres”, escreveu a deputada, em suas redes sociais.

Confira a postagem: 

 

A proposta é defendida pela ex-jogadora de vôlei profissional Ana Paula Henkel, uma das vozes contrárias ao reconhecimento à legitimidade da jogadora trans Tifanny Abreu, que teve autorização do COI, da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para disputar em time feminino de vôlei.

 

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