metropoles.com

Conitec avalia incluir remédio anti-Covid no SUS; comissão já negou 3

Entre os fármacos contra a doença já aprovados pela Anvisa, nenhum recebeu aval da comissão responsável pela incorporação na saúde pública

atualizado

Compartilhar notícia

Aline Massuca/Metrópoles
COVID, RONALDO GAZOLLA, CTI - UTI - Profissionais de saúde
1 de 1 COVID, RONALDO GAZOLLA, CTI - UTI - Profissionais de saúde - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec), ligada ao Ministério da Saúde, avalia nesta quinta-feira (10/3) a incorporação de mais um medicamento contra a Covid ao Sistema Único de Saúde (SUS). Até o momento, o grupo reprovou quatro solicitações de três fármacos contra a doença já aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Baricitinibe foi aprovado pela agência em setembro do ano passado. Incluído na pauta da reunião da Conitec, ele é sugerido para pacientes adultos, hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.

Os três medicamentos contra Covid-19 que tiveram a incorporação ao SUS negada pela Conitec foram 0 Remdesivir e as associações Casirivimabe/imdevimabe e Banlanivimabe/etesevimabe. No caso do Remdesivir, a comissão argumentou que o custo elevado e os estudos, ainda incipientes, tornavam a inclusão inviável.

A utilização do medicamento, porém, é controversa. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, não recomenda o uso. A indicação é feita para hospitalizados com pneumonia que tenham necessidade de suplementação de oxigênio.

Aprovados pela Anvisa

A Anvisa também já aprovou outros três medicamentos que podem ser utilizados no tratamento da doença: Evusheld (profilático produzido pela AstraZeneca para população imunocomprometida), Sotrovimabe e Regkirona ou Regdanvimabe (anticorpos monoclonais com uso restrito a hospitais para evitar casos graves).

Os antivirais Paxlovid e Molnupiravir estão em análise pela agência. O Ministério da Saúde avalia a possibilidade de comprar a pílula Paxlovid, fabricada pela Pfizer.

O medicamento deve ser tomado por cinco dias, logo após os primeiros sintomas da doença. O efeito da pílula bloqueia a replicação do vírus e impede a evolução da Covid-19 para quadros graves.

Fontes ligadas ao Ministério da Saúde informaram ao Metrópoles que a pasta estuda a possível compra do imunizante da farmacêutica. No entanto, ainda não há previsão de quando o país receberia doses do remédio nem do quantitativo de pílulas que poderiam ser enviadas ao Brasil.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?

Notificações