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Anvisa aprova uso emergencial de remédio da AstraZeneca contra Covid

Medicamento Evusheld é o primeiro profilático aprovado no Brasil. Uso será permitido apenas para pessoas imunocomprometidas

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Fachada do prédio sede da Anvisa
1 de 1 Fachada do prédio sede da Anvisa - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (24/2), o uso emergencial, em caráter experimental, do medicamento Evusheld (cilgavimabe + tixagevimabe) contra a Covid-19.

O pedido de aprovação foi apresentado pela empresa AstraZeneca do Brasil em 17 de dezembro de 2021. O remédio deve ser aplicado de forma intramuscular, em indivíduos imunocomprometidos a partir dos 12 anos de idade, com peso de no mínimo 40 kg. Segundo a Anvisa, este é o primeiro medicamento com indicação profilática autorizado no Brasil.

De acordo com relatora do processo, Meiruze Sousa Freitas, pessoas imunossuprimidas são mais propensas a ter resposta imunológica menor à vacinação contra a Covid. “Essas pessoas também são as mais vulneráveis a desenvolverem infecção na forma grave”, informou a agência.

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Além dos imunocomprometidos, o remédio será indicado para pessoas que não podem tomar a vacina contra a Covid por histórico de reação adversa grave ou alergia a algum componente do imunizante. Em nota, o órgão regulador que o medicamento não substitui as vacinas contra a doença pandêmica.

“A Anvisa destaca que a profilaxia pré-exposição com Evusheld®️ não substitui a vacinação para indivíduos em que a vacinação contra a Covid-19 seja recomendada. Pessoas para os quais a vacinação é indicada devem receber a vacinação contra Covid-19. Isso inclui as pessoas com comprometimento imunológico moderado a grave, mas que podem se beneficiar da vacinação contra a Covid-19, segundo avaliação profissional”, divulgou a agência.

Segundo a bula de uso emergencial, o Evusheld não poderá ser utilizado para tratar Covid ou para profilaxia pós-exposição à Covid em pessoas que tiveram contato com sujeitos infectados pelo coronavírus.

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