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Russomanno diz que mentiras de adversários causaram derrotas em 2012 e 2016

Candidato do Republicanos tenta controlar queda em pesquisas de intenção de voto na disputa pela prefeitura de São Paulo

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Celso Russomanno candidato a prefeitura de sao paulo faz campanha na rua e come pastel
1 de 1 Celso Russomanno candidato a prefeitura de sao paulo faz campanha na rua e come pastel - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – O deputado federal Celso Russomanno (Republicanos), candidato a prefeito de São Paulo pela terceira vez, creditou as derrotas nas campanhas de 2012 e 2016 – quando começou na frente nas pesquisas e ficou fora do segundo turno – a ataques de adversários que ficaram sem resposta.

“Em todas as eleições eu tive muito pouco tempo de televisão. Pouco tempo para expor meu programa e para me defender. Porque eles partem para o ataque falando um monte de mentiras e produzindo fake news ao meus respeito”, disse o político na noite desta terça-feira (27/10).

O candidato deu entrevista ao canal no Instagram do jornalista Felipeh Campos.

“Falaram que estou cheio de processos, vão inventando um monte de coisa. As coisas são armadas para parecer que o Celso não é aquilo que eu faço há 30 anos, que é ir pra rua e defender o consumidor”, completou Russomanno.

Mais cedo, nesta terça, o candidato se esforçou para desfazer a ideia de que não apoia o Uber.

Pandemia

Russomanno defendeu na entrevista a reabertura da economia na cidade de São Paulo. “Nas periferias, as pessoas precisam trabalhar”, disse. “Esse distanciamento todo que foi pregado, nas periferias não tem na prática. Quando ando pelos bairros mais afastados eu vejo as crianças jogando bola. Governo e prefeitura não permitem que elas vão pra escola, mas elas se aglomeram nas ruas”, completou Russomanno.

Mais uma vez, Russomanno se defendeu por ter dito que os moradores de rua parecem ser mais resistentes ao coronavírus, pois não têm a oportunidade de tomar banho todos os dias.

“Eu falei que talvez eles tivessem mais resistência. Eu tô andando nas ruas desde o começo da pandemia, fiquei na rua fazendo reportagem com a Patrulha do Consumidor e eu não peguei Covid. Tem pessoas que são imunes, tem pessoas que pegam com facilidade”, alegou.

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Candidato a prefeito de São Paulo pela terceira vez, Russomanno vinha liderando as pesquisas desde a pré-campanha, mas foi ultrapassado por Bruno Covas dentro da margem de erro segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada na quinta-feira (22/10). Apesar do empate técnico, Covas agora tem 23%, contra 20% do adversário. Com 14%, Guilherme Boulos (PSol) também incomoda Russomanno.

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