metropoles.com

Simone Tebet pressiona Pacheco e pede abertura de CPI da Pandemia

Senadora afirma que a criação da comissão surge como alternativa para pressionar governo federal no combate à crise sanitária

atualizado

Compartilhar notícia

Hugo Barreto/Metrópoles
Simone Tebet
1 de 1 Simone Tebet - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em carta aberta, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) defendeu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Senado Federal, para apurar supostas falhas da gestão do governo federal no combate à pandemia. A manifestação ocorre após a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), vítima da Covid-19.

A parlamentar defende, na mensagem, que o Brasil “mergulhou na cratera do ‘não'”. “Não há coordenação, não há plano, não há compaixão. Faltam leitos, falta oxigênio, falta caixão. Faltam remédios para a dor”, enfatizou.

Segundo a parlamentar, audiências públicas para discutir o tema e comissões de acompanhamento do combate à pandemia na Casa “não são suficientes”. “De pouco adianta apenas acompanhar quem navega à deriva. É preciso, urgentemente, de uma mudança de rumos”, criticou.

Simone afirma que a CPI da Pandemia “surge no horizonte do momento como um instrumento de pressão, para que o governo aja com rapidez, coordenação e vontade”.

“Ou o presidente Bolsonaro se dirige à nação e demonstra, diante de todos os brasileiros, plena consciência sobre a gravidade da situação e apresenta, ao lado do Ministro da Saúde, um plano nacional de execução urgente para enfrentamento à pandemia, ou permaneceremos, todos, no caos”, completou.

0
Morte de senador

A família do senador Major Olimpio comunicou, nesta quinta-feira (18/3), a morte cerebral do parlamentar. O senador estava internado para tratamento da Covid-19 há cerca de duas semanas. Ele completaria 59 anos neste sábado (20/3).

Ao anunciar a morte do senador, a família mencionou o desejo dele de doar os órgãos, mas por causa da Covid-19 não será possível.

Em homenagem ao parlamentar, será realizada uma carreata do Hospital São Camilo, no bairro de Santana, na zona norte de São Paulo, onde o parlamentar morreu, ao Crematório Primavera, em Guarulhos, onde será cremado. O ritual de cremação será reservado aos familiares.

Compartilhar notícia