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Moro sobre investigação de caixa 2: “Onyx tem minha confiança pessoal”

Ministro do STF Edson Fachin determinou abertura de processo para apurar o pagamento da JBS ao futuro ministro da Casa Civil

atualizado

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1 de 1 WhatsApp Image 2018-11-08 at 13.52.11 - Foto: Ian Ferraz/Metrópoles

Suspeito de ter recebido pagamento de caixa 2 do grupo J&F, dono da JBS, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro chefe da Casa Civil do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), recebeu um voto de confiança do indicado a ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Nesta terça (4/12), Moro disse que Onyx tem a sua “confiança pessoal” e recebeu elogios do ex-juiz, que esteve à frente da força-tarefa da Lava Jato. Nesta terça (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou abertura de processo para apurar o pagamento de caixa dois ao parlamentar.

“É uma questão atinente ao ministro Onyx e devem ser indagadas a ele. O que tenho presente, porém, do ministro Onyx, é o grande esforço que ele realizou para aprovação das 10 medidas [contra a corrupção] do Ministério Público. Ocasião na qual ele foi abandonado pela grande maioria dos seus pares, por razões que não vêm aqui ao caso, mas ele demonstrou naquela oportunidade o comprimento pessoal para a causa anticorrupção. Então ele tem a minha confiança pessoal”, disse Moro.

Apuração
Ao decidir pela abertura de processo contra Onyx, o ministro Edson Fachin atendeu pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ao todo, serão abertos 10 processos com o objetivo de apurar o suposto pagamento de caixa 2 a Onyx e mais nove parlamentares: Alceu Moreira (MDB-RS); Marcelo Castro (MDB-PI); Jerônimo Goergen (PP-RS); Paulo Teixeira (PT-SP); Zé Silva (SD-MG); e dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI); Eduardo Braga (MDB-AM); Renan Calheiros (MDB-AL); e Wellington Fagundes (PR-MT).

O ministro é relator da Operação Lava Jato e da delação dos executivos do grupo J&F no STF. Mas os novos processos não irão automaticamente para ele. Serão encaminhados para a livre distribuição, ou seja, haverá sorteio para escolha de seus relatores.

Com exceção do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, qualquer um dos demais 10 integrantes do STF, inclusive o próprio Fachin, poderá ser sorteado relator de um desses processos.

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