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Manifestação de 7 de setembro não vai buscar ruptura, avalia Mourão

Vice-presidente disse que ato no Dia da Independência vai ser apenas uma manifestação de apoio ao governo e à figura do presidente

atualizado

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Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão na gravação do programa “Por Dentro da Amazônia”. Foto: Romério Cunha/VPR
Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão na gravação do programa “Por Dentro da Amazônia”.  Foto: Romério Cunha/VPR
1 de 1 Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão na gravação do programa “Por Dentro da Amazônia”. Foto: Romério Cunha/VPR - Foto: Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão na gravação do programa “Por Dentro da Amazônia”. Foto: Romério Cunha/VPR

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), avaliou nesta segunda-feira (30/8) que as manifestações convocadas para o dia 7 de setembro em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverão ser pacíficas e não vão apontar para uma ruptura institucional.

“Todo mundo fala das manifestações no dia 7 de setembro. Todas as manifestações que ocorreram em apoio ao nosso governo, e em particular ao presidente da República, – você pode até discordar de algumas bandeiras que são ali colocadas – todas foram pacíficas”, disse Mourão, ao chegar ao seu gabinete na Vice-Presidência.

“Por isso que eu disse que o que vai acontecer no dia 7 de setembro, independentemente da quantidade de gente que for às ruas, será mais uma manifestação de apoio, e não buscando uma ruptura institucional”, prosseguiu.

Na semana passada, Mourão havia descartado a possibilidade de convulsão social no país por ocasião dos atos pró-governo. “Isso aí tudo é fogo de palha. Zero preocupação”, disse o general.

Os atos nas capitais estão sendo organizados por apoiadores do governo federal, com incentivo do chefe do Executivo nacional. Bolsonaro afirmou que vai participar dos atos – pela manhã, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília; e à tarde, na Avenida Paulista, em São Paulo.
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Segmentos que apoiam o presidente estão respondendo à convocação e aumentando expectativa pelos atos, com destaque para caminhoneiros, evangélicos e policiais. Em grupos de apoio ao presidente, circulam mensagens defendendo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e/ou a criação de uma Corte militar acima do Supremo para julgar opositores.

Bolsonaro adotou nos últimos dias o discurso de que qualquer ato de violência ou desordem que possa ocorrer nos atos será coisa de “algum infiltrado”, pois seus apoiadores são pacíficos, em oposição aos indígenas que protestaram em Brasília e queimaram um caixão com mensagens de protesto em frente ao Palácio do Planalto.

No último sábado (28/8), Bolsonaro afirmou que vê três alternativas para seu futuro: “Estar preso, estar morto ou a vitória”. Na véspera, o presidente pregou que “todo mundo” compre fuzis.

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