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Bolsonaro sobre restrições nos estados: “Já dei recado. Daqui para frente, vou agir”

Recentemente, presidente afirmou que decreto “para garantir a livre circulação no país” está pronto e que, se precisar baixar ato, o fará

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Presidente Bolsonaro chega ao palácio da Alvorada e cumprimenta apoiadores sem máscara. Os seguranças que o acompanham também não utilizam o equipamento de proteção. Fotos Igo Estrela/Metrópoles
1 de 1 Presidente Bolsonaro chega ao palácio da Alvorada e cumprimenta apoiadores sem máscara. Os seguranças que o acompanham também não utilizam o equipamento de proteção. Fotos Igo Estrela/Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (14/5) que “já deu o recado” e que “daqui pra frente” vai agir. A declaração foi feita a apoiadores, no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro se referia a medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos adotadas no enfrentamento da pandemia do coronavírus. Ele voltou a usar a expressão “meu Exército”.

“O meu Exército só vai para a rua para manter a liberdade de vocês. Jamais para manter dentro de casa. Eu respondo pelos meus atos. Agora, se governadores e prefeitos estão na contramão… Pessoal, já dei o recado que eu tinha que dar, daqui pra frente eu vou agir, tá ok?”, disse a apoiadores.

Recentemente, Bolsonaro afirmou que um decreto “para garantir a livre circulação no país” está pronto e que, se precisar baixar o ato, o fará.

Segundo o presidente, o decreto não poderá ser contestado, nem mesmo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que, explica Bolsonaro, “esse decreto nada mais é do que a cópia dos incisos do artigo 5º da Constituição”.

“Não recearei se tiver que tomar uma decisão. Creio que a liberdade é o bem maior que nós podemos ter. Tenho falado: se baixar um decreto — que já está pronto —, todos cumprirão. E por que cumprirão? Porque esse decreto nada mais é do que a cópia dos incisos do artigo 5º da Constituição, que todos nós juramos defender”, disse o presidente em 7 de maio.

 

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