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Pacto entre os três Poderes vira “acordo de cavalheiros”

Presidente Jair Bolsonaro fez questão de enfatizar que assinatura de documento para formalizar o entendimento é dispensável

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
28/05/2019 Café da manhã no Palácio da Alvorada
1 de 1 28/05/2019 Café da manhã no Palácio da Alvorada - Foto: Marcos Corrêa/PR

Com promessa de assinatura em junho, o pacto entre os três Poderes suscitado no mês anterior deve ficar apenas como “acordo de cavalheiros” entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

A proposta, feita em reunião dos quatro chefes de Poderes, no dia 28 de maio, gerou críticas baseadas na separação das instituições. Ainda assim, a elaboração de um documento com as intenções para alavancar o país foi sustentada. O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, chegou a anunciar que a assinatura ocorreria no dia 10 de junho.

O tempo passou e agora o discurso se direciona para a não oficialização do acordo. A indicação foi feita pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, durante evento militar nessa quarta-feira (03/07/2019), em São Paulo.

Na noite do mesmo dia, ao ser questionado, o porta-voz do Planalto, Otávio do Rêgo Barros, reforçou o posicionamento.

Percepções alinhadas
“É consenso dos três Poderes que não é necessário firmar-se um documento para que esse pacto venha a ocorrer. Ele já está ocorrendo na medida em que os líderes desses Poderes têm conversado, têm trocado ideias e têm alinhado as percepções”, afirmou.

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