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Porta-voz: Bolsonaro combinou pacto pelo Brasil com os 3 Poderes

Otávio Rêgo Barros disse ainda que o chefe do Executivo está consternado com o massacre no presídio de Manaus

atualizado

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Isac Nóbrega/PR
06/05/2019 Briefing do Porta-Voz, Antônio Rêgo Barros
1 de 1 06/05/2019 Briefing do Porta-Voz, Antônio Rêgo Barros - Foto: Isac Nóbrega/PR

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse nesta terça-feira (28/05/2019) que os presidentes dos Três Poderes articularam durante café da manhã a assinatura de um pacto pelo Brasil a ser divulgado dentro de duas semanas. No Palácio da Alvorada, Bolsonaro recebeu acompanhado de ministros os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ambos do DEM, além do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

“Ficou determinado que as assessorias dessas autoridades trabalharão de forma colaborativa no teor de um documento”, disse o porta-voz. “Esse documento conterá ações que atendam as expectativas que a sociedade tem sinalizado para os três poderes da República. Será um verdadeiro pacto pelo Brasil.”

O porta-voz informou que a reunião serviu para alinhamento de ações e pensamentos entre os Poderes. As manifestações de domingo, em apoio ao presidente, tiveram como alvos o Congresso Nacional e o STF, entre outras pautas governistas.

Segundo informou Rêgo Barros, a data de divulgação ainda não foi acertada, mas a intenção é que o documento seja firmado na segunda semana de junho, logo após Bolsonaro retornar da visita de Estado à Argentina, no próximo dia 6.

Massacre em AM
O porta-voz disse ainda que o presidente “está consternado” com o assassinato de 55 presos em estabelecimentos penais de Manaus, o primeiro grande massacre no sistema penitenciário desde que tomou posse.

Os corpos foram encontrados no domingo (26/05/2019) e na segunda-feira (27/05/2019). O presidente ainda não havia se manifestado sobre os assassinatos cometidos por outros detentos, o que foi classificado como uma disputa entre facções criminosas da região Norte. O confronto se restringe às cadeias, conforme informações do governo federal.

“O presidente está consternado pelo processo escabroso que ocorreu naquele sistema penitenciário e já vem orientando o ministro Sérgio Moro, no sentido de colocar toda a sua força como ministro da Justiça e Segurança Pública para apoiar aquele Estado e debelar o mais pronto possível quaisquer atividades que venham a colocar-se contra a sociedade e, em especial aqueles presos que se encontrem no complexo penitenciário”, afirmou Rêgo Barros.

O sistema federal de inteligência não detectou, conforme o porta-voz, possibilidade de que o confronto migre dos presídios para as ruas ou ainda ocorra em outros estados, como registrado em anos anteriores. “Não existem indicações de que essa crise possa extrapolar o âmbito do complexo penitenciário”, afirmou Rêgo Barros.

O porta-voz informou que a área de inteligência do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em conjunto com forças de segurança do Amazonas, já começaram a identificar integrantes da organização criminosa que serão transferidos para o sistema penitenciário federal. O porta-voz disse que o sistema penitenciário “é uma das áreas críticas da segurança e que há muitos anos não vem tendo a quantidade necessária de investimentos”.

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