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Onyx critica governadores do NE, mas garante pacto federativo

Lorenzoni era o interlocutor de Bolsonaro na conversa vazada na última sexta-feira (19/07/2019)

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro e Onyx Lorenzoni
1 de 1 Bolsonaro e Onyx Lorenzoni - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), endossou as críticas que o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez aos governadores da Paraíba e do Maranhão, respectivamente João Azevedo (PSB) e Flávio Dino (PCdoB), num áudio vazado na última sexta-feira (19/07/2019) em uma conversa com a imprensa estrangeira.

Lorenzoni era o interlocutor de Bolsonaro na conversa e disse que o comentário do mandatário, que gerou mais uma crise para o governo, ocorreu porque esses governadores “são muito agressivos com o governo e com o presidente, partindo até para o campo pessoal”, criticou, em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (24/07/2019), à Rádio Gaúcha.

A despeito do endosso às críticas de Bolsonaro e da crise desencadeada pelos polêmicos comentários, considerados ofensivos a todos os nordestinos, porque Bolsonaro os classificou de “paraíbas”, Lorenzoni disse que tudo isso “faz parte do jogo político” e que não haverá nenhuma espécie de boicote do governo federal a esses entes federativos.

Na entrevista, Lorenzoni disse que o presidente, antes de tomar posse, já havia pedido desculpas pelas “eventuais caneladas” que deu quando ainda era deputado federal, e que, nos comentários feitos na última sexta, não quis se referir ao Nordeste de forma pejorativa quando falou dos “paraíbas”.

“O presidente estava se referindo especificamente aos governadores dos estados da Paraíba e do Maranhão”, reiterou o ministro da Casa Civil. E partiu para o endosso das críticas: “estes dois, principalmente, têm um discurso em Brasília e outro em suas bases”.

Lorenzoni assegurou, no entanto, que não há nenhuma intenção da gestão federal represar recursos aos Estados citados e que há o compromisso do governo em “fazer o pacto federativo, sem fechar as torneiras, inclusive ao Maranhão”, cujo governador Flávio Dino foi classificado por Bolsonaro como “o pior deles (governadores nordestinos)”.

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