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Moro sobre Presidência em 2022: “Não é minha pretensão”

Ministro da Justiça, no entanto, diz que não assinará documento se comprometendo a não se candidatar. “Outros já assinaram e rasgaram”.

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FOTO REPRODUÇÃO: ANDRE BORGES/ESP. METRÓPOLES
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1 de 1 Moro-na-Roda-Viva - Foto: FOTO REPRODUÇÃO: ANDRE BORGES/ESP. METRÓPOLES

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato, assegurou que não tem a “ambição” de ser presidente da República. Citando o ditado latino “Sic transit gloria mundi (toda glória do mundo é transitória)”, Moro afirmou que é preciso “manter os pés no chão”. “Essas questões de popularidade vêm, vão, passam. Não tenho esse tipo de pretensão. O importante para mim é fazer meu trabalho como ministro da Justiça. Foi o que me propus com o presidente. Acho que estamos no caminho certo”, ressaltou.

As declarações foram dadas aos entrevistadores do programa Roda Viva, na TV Cultura, exibido na noite desta segunda-feira (20/01/2020).

No entanto, provocado pela bancada de entrevistadores, que o questionou se assinaria um documento público se comprometendo a não sair candidato à sucessão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022, o ministro esquivou-se: “Acho que não faz o menor sentido assinar um documento desse. Muitas pessoas assinaram e depois rasgaram”.

“O que posso dizer é o seguinte: eu não tenho esse tipo de pretensão. O candidato do governo federal, como foi colocado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, deve ser ele mesmo. Se ele não mudar de ideia. Se eu sou ministro do governo Bolsonaro, evidentemente os ministros do governo vão apoiar o presidente. Esse é o caminho natural”, completou.

Nova fase
O ex-juiz da Lava Jato é o primeiro convidado do programa, agora em nova fase e sob o comando da jornalista Vera Magalhães, ex-Veja, Estadão e Jovem Pan, entre outros veículos.

Na noite desta segunda-feira (20/01/2020), os jornalistas que formaram a bancada de entrevistadores foram: Alan Gripp (O Globo), Andreza Matais (Estado de S.Paulo), Leandro Colon (Folha de S.Paulo), Malu Gaspar (Revista Piauí) e Felipe Moura Brasil (Jovem Pan).

Polêmica
O anúncio dos profissionais de imprensa que inquiriram Moro, feito com quase uma semana de antecedência, provocou  polêmica. Pelo Twitter, a presença de algum jornalista do The Intercept Brasil na bancada de entrevistadores foi cobrado por usuários e pela própria equipe do site.

Em 2019, o Intercept foi responsável por revelar conversas do ex-juiz que colocaram em xeque sua atuação à frente da Operação Lava Jato, bem como a de outros membros da força-tarefa, na série de reportagens que ficou conhecida como #VazaJato.

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