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Comissão aprova convite para Dallagnol explicar relação com Moro

A audiência pública, de acordo com o requerimento aprovado, deverá ser realizada após comparecimento de Moro, marcado para a próxima semana

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Assinaturas anticorrupção no MPDFT – Brasília(DF), 03/06/2016
1 de 1 Assinaturas anticorrupção no MPDFT – Brasília(DF), 03/06/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (26/06/2019), um convite para que o procurador da República Deltan Dallagnol compareça ao colegiado para explicar as suspeitas de imparcialidade levantadas pela divulgação de diálogos entre o investigador e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato.

As conversas foram divulgadas pelo site The Intercept. Dallagnol não pode ser convocado, por não ser ministro de Estado. Segundo o acordo firmado entre os deputados da comissão, a audiência pública com o procurador deverá ocorrer depois do comparecimento de Moro à Câmara,  que está sendo agendado para a próxima terça-feira (02/07/2019).

Moro chegou a ser convidado para prestar esclarecimentos em audiência conjunta das comissões de Direitos Humanos, Constituição e Justiça e Segurança Pública. No entanto, o ministro não compareceu alegando viagem oficial aos Estados Unidos. A ausência de Moro irritou deputados da oposição que tentam, agora, aprovar um o requerimento de convocação. Neste caso, se o ministro não comparecer, poderá incorrer no crime de responsabilidade.

Vazamentos
As mensagens divulgadas pelo site The Intercept mostram suposta interferência do então juiz da Operação Lava Jato, Sergio Moro, nas investigações da força-tarefa. O atual ministro da Justiça e o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, trocaram informações sobre o processo durante as investigações. A publicação afirma ter uma série de mensagens privadas, gravações em áudio, vídeos, fotos e documentos judiciais.

Em supostas conversas entre Moro e Dallagnol, o magistrado sugeriu ao procurador que trocasse ordem de fases da Lava Jato, cobrou agilidade em novas operações, deu conselhos estratégicos e pistas informais de investigação e recomendou recursos ao Ministério Público.

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