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Pai de menina morta por vizinho pede liberação do corpo: “Ponto final”

Robson Marcelo diz que a mulher ainda não acredita na morte da filha, que sumiu ao ir a uma padaria, e exame de DNA pode ajudar a família

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Luana Marcela Alves, de 12anos, desaparecida em Goiãnia - Metrópoles
1 de 1 Luana Marcela Alves, de 12anos, desaparecida em Goiãnia - Metrópoles - Foto: Reprodução

Goiânia – O comerciante Robson Marcelo, pai de Luana Marcelo Alves, de 12 anos, que foi morta por um vizinho após ir a uma padaria no bairro onde morava, fez um apelo pela liberação do corpo da filha. Segundo ele, a família quer dar um ponto final ao sofrimento da espera pelo resultado dos exames de DNA, que podem comprovar se o corpo encontrado é mesmo o da menina. Segundo o pai, a esposa, Jheiny Hellen, ainda não acredita na morte da garota.

O corpo de Luana foi encontrado na terça-feira (29/11), no quintal da casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos. O homem confessou ter matado a vítima estrangulada. Antes de enterrar o corpo, ele ateou fogo na menina e cimentou o local, dificultando a ação da polícia. Reidimar está preso.

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Sem previsão

De acordo com o Instituto de Criminalística do Instituto Médico Legal (IML), não é possível informar a data exata da liberação do corpo. Em razão das condições em que foi encontrado e por ter sido carbonizado, o instituto aponta que a identificação do corpo pode ser difícil. Ainda de acordo com o órgão, o procedimento laboratorial e pericial demanda tempo para que seja entregue uma prova robusta e confiável.

Em entrevista à TV Anhanguera, o pai de Luana contou que a mulher tem passado mal durante a espera dos resultado. “A gente quer muito que saia o resultado desse DNA para a gente poder fazer com que ela acredite. Para ela, até agora, não é a filha dela, ela está passando mal demais, a gente quer botar um ponto final nisso o mais breve possível”, desabafou Robson.

Na quarta-feira (30/11), os pais de Luana tiveram material genético coletado, para que seja feito o confronto com o DNA do corpo. Apesar de agradecer o trabalho da polícia, Robson pediu mais rapidez no processo. “O IML falou que vai fazer de tudo para liberar o mais breve, mas está muito difícil para a gente, a gente precisa desse resultado, a gente precisa do corpo da nossa filha pra fazer o velório dela o mais rápido possível. A minha família e a comunidade não aguentam mais”, finalizou.

O crime

Luana foi vista pela última vez na manhã de domingo (27). Câmeras de segurança registraram quando a menina foi e voltou da padaria segurando uma sacola de pão. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.

A família da menina registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento. A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28/11), e um suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.

Confirmando o trabalho da PCGO, o corpo de Luana foi encontrado enterrado na casa do suspeito, o ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, de 31 anos. Segundo a corporação, o homem tentou estuprar a vítima, mas ela se debateu e, por isso, resolveu matá-la. Segundo a investigação, ela foi estrangulada.

Ainda de acordo com o assassino confesso, ele colocou fogo no corpo antes de enterrar a vítima no quintal de casa. O ajudante de pedreiro ainda cimentou o local, o que dificultou a descoberta. Ele teria convencido a menina a entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela, que têm uma distribuidora de bebidas, e faria o pagamento.

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