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Parque da Chapada dos Veadeiros já pode cobrar ingresso de visitantes

Valores vão variar de R$ 3 a R$ 34, com o preço mais alto para estrangeiros. Pessoas com mais de 60 e crianças até 12 anos não pagam

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Chapada dos Veadeiros (GO)
1 de 1 Chapada dos Veadeiros (GO) - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

A partir desta segunda-feira (01/07/2019), o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) já pode começar a cobrar pelo ingresso na reserva ecológica. Os valores foram regulamentados na portaria n° 831/2018 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o ICMBio, o preço da entrada vai variar de R$ 3 a R$ 34. O menor valor será para os moradores da região. Demais brasileiros terão de desembolsar R$ 17, enquanto os estrangeiros de países do Mercosul pagarão R$ 26. A tarifa para visitantes de outras nações será de R$ 34. Apesar da autorização, os responsáveis pela administração do parque ainda estão na fase de implementação do sistema de cobrança.

Visitantes com 60 anos ou mais; crianças com até 12 anos incompletos, acompanhadas de adultos; estudantes e acompanhantes de estabelecimentos de ensino com visitas pré-agendadas; populações extrativistas beneficiárias da unidade de conservação; colaboradores ou membros de instituições colaboradoras estão isentos da taxa.

Os pesquisadores autorizados pelo ICMBio; servidores de órgãos públicos em serviço; guias de turismo regularizados pelo Ministério do Turismo e condutores de visitantes cadastrados na unidade de conservação, também não pagam.

Em novembro de 2018, após análise das propostas das três empresas interessadas na concessão dos serviços de apoio à visitação no local,  o Consórcio Sociparques, representado pela Socicam (empresa líder), saiu vencedor.

A concessionária informou que o valor arrecadado vai ser usado para reformas e compra de equipamentos, além da manutenção da unidade. A empresa pretende investir mais de R$ 14 milhões, ao longo de 20 anos da concessão.

Após uma ampliação de quase quatro vezes (em 2018, passou de 65 mil para 240 mil hectares de área protegida), o Patrimônio Mundial Natural pela Unesco deve receber melhorias como deques de observação, transporte interno por vias exclusivas para ônibus, além de bilheteria, centro de visitantes, lanchonete e loja de suvenires.

Em 2019, 70 mil pessoas passaram pelo parque e, dentro de quatro anos, a expectativa é de que este número salte para 120 mil visitantes por ano.

Investimentos

De acordo com o edital de concessão, além da melhoria da infraestrutura de apoio aos visitantes, a empresa terá que implementar e manter exposição permanente no Centro de Visitantes sobre as riquezas naturais do parque e garantir a adequação das vias de acesso internas, das trilhas e da sinalização.

Terá, ainda, que construir galpão rústico e banheiro seco na área de camping das Sete Quedas, uma sequência de pequenas cachoeiras no interior do parque; reformar o alojamento de pesquisadores, brigadistas e voluntários; montar banheiro no atrativo das Corredeiras; e implementar plano de gestão de segurança do parque. (Com informações do ICMBio)

 

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