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STJ levará em consideração saúde de João de Deus para decidir sobre HC

Defesa pede substituição de prisão preventiva por domiciliar, alegando que o médium é portador de doença coronária e vascular grave

atualizado

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Filipe Cardoso/Metrópoles
Brasília(DF), 12 e 13/12/2018, João de Deus é acusado de assedio sexual. Local: Casa de Dom Inácio e Casa da Sopa, Abadiânia. Foto: Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 12 e 13/12/2018, João de Deus é acusado de assedio sexual. Local: Casa de Dom Inácio e Casa da Sopa, Abadiânia. Foto: Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles - Foto: Filipe Cardoso/Metrópoles

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, solicitou informações à Justiça de Goiás sobre o estado de saúde do médium João de Deus antes de decidir sobre um pedido de liminar para substituição da prisão preventiva por detenção domiciliar.

Segundo o ministro, embora a defesa tenha alegado agravamento no estado de saúde do médium, e ainda que ele tenha sido atendido em unidade pública de saúde em Goiânia, conforme veiculado pela imprensa, “nada há nos autos que, efetivamente, comprove suas reais condições físicas, suas necessidades médicas, suas limitações, enfim, o que os requerentes invocam para que seja deferido o pedido de prisão domiciliar”.

Os advogados citaram que João de Deus tem 77 anos, está preso desde 16 de dezembro de 2018 e é portador de doença coronária e vascular grave. De acordo com a defesa, ele recentemente foi operado de um câncer agressivo no estômago, e a manutenção da prisão acarretará danos irreversíveis.

Informações detalhadas
João Otávio de Noronha solicitou do juízo de primeiro grau responsável pela decretação da prisão preventiva um laudo médico com as seguintes informações a respeito do paciente:

  • Se é/está acometido de alguma moléstia grave e, sendo o caso, se pode receber a devida assistência enquanto estiver recluso;
  • Se necessita de imediata internação hospitalar e, sendo o caso, se é possível que a rede pública o receba e lhe dê a devida atenção;
  • Se faz ou deve fazer uso de alguma medicação de uso constante, indicando qual(is) e sua(s) finalidade(s).

Segundo o presidente do STJ, após ter acesso às informações sobre o real estado de saúde do médium será possível decidir acerca do pedido de substituição da prisão preventiva pela domiciliar com monitoramento eletrônico.

Na decisão, Noronha facultou à defesa a produção de documentos no mesmo sentido dos requisitados à Justiça de Goiás. (Com informações do STJ)

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