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Sargento da FAB que traficou cocaína é condenado a 14 anos de prisão

Manoel Silva Rodrigues também deve arcar com 1,4 mil dias-multa, fixados em 1/30 do salário mínimo

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1 de 1 Manoel-militar-da-FAB-preso-com-drogas-960×5782 - Foto: Reprodução

O sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues (foto em destaque) foi condenado, nesta terça-feira (15/2), a 14 anos e 6 meses de reclusão por tráfico internacional de drogas. A decisão é da Justiça Militar da União (JMU).

Manoel também deve pagar 1,4 mil dias-multa, fixados em 1/30 do salário mínimo. A informação foi confirmada pelo Metrópoles junto ao Superior Tribunal Militar (STM).

O militar, que participava de uma missão oficial, foi preso em flagrante em 2019, no aeroporto de Sevilha, na Espanha, com 37 kg de cocaína. Rodrigues estava a bordo de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).

Ele fazia parte da comitiva de 21 militares que acompanhava a viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Tóquio, no Japão, onde participaria da reunião do G20.

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Rodrigues já havia sido condenado pela Justiça espanhola, em fevereiro de 2020, a 6 anos de prisão.

O Ministério Público espanhol havia pedido 8 anos de prisão para o militar brasileiro. A cooperação de Rodrigues – que confessou o crime e deu detalhes sobre sua participação – fez o tribunal a reduzir a pena para 6 anos e 1 dia em regime fechado.

Investigações

A prisão de Rodrigues desencadeou uma série de ações da Polícia Federal (PF) contra o tráfico internacional de drogas em aviões da FAB.

Em dezembro passado, a PF deflagrou a quinta fase da Operação Quinta Coluna, com o objetivo de aprofundar as investigações relativas à lavagem de dinheiro feita pelo chefe de uma associação criminosa responsável por remeter drogas para a Europa, a partir de aeronaves da Aeronáutica.

Os policiais federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão em Brasília e Florianópolis (SC).

Na ocasião, a Justiça Federal também determinou o sequestro e bloqueio de cinco imóveis; uma academia de ginástica; R$ 2 milhões, referentes a um empréstimo realizado pelo investigado; dois veículos de luxo; R$ 1,6 milhão de contas do investigado; e empresas do suspeito.

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