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Preso com cocaína em comitiva de Bolsonaro cumprirá toda a pena na Espanha

Sargento estava em avião de apoio à comitiva do presidente da República que se dirigia a Osaka, no Japão, para uma reunião do G-20

atualizado

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1 de 1 militar - Foto: Reprodução

O sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Manoel Silva Rodrigues, que foi preso em junho de 2019 na Espanha com 39 kg de cocaína ao desembarcar de avião de apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro que ia a Osaka, no Japão, cumprirá toda a sua pena em Sevilha. O militar foi condenado em fevereiro deste ano a seis anos de prisão. As informações são do jornal Diário de Sevilla.

No episódio, Bolsonaro viajava em outra aeronave para uma reunião do G-20, mas havia a necessidade de uma parada na Europa para reabastecimento. Com a prisão do militar, o avião do presidente fez escala em Lisboa.

O sargento foi flagrado com a droga dividida em 37 pacotes, dentro de uma mala de mão. O brasileiro deixou a Base Aérea de Brasília no avião reserva da Presidência, que levou três tripulações.

Segundo o Diário de Sevilla, a decisão de mantê-lo no país europeu foi de um tribunal de Sevilha, em resposta à petição dos advogados do sargento, que queriam que ele fosse expulso da Espanha para cumprir a pena no Brasil.

De acordo com as informações, a Justiça espanhola se baseou no Artigo 89 do Código Penal do país, que estabelece que as condenações por delitos graves que excedem cinco anos de prisão sejam cumpridas na totalidade na Espanha.

A Justiça espanhola optou pelo cumprimento da pena integralmente no país para evitar que outros estrangeiros “se sintam tentados a cometer delitos” no país.

Porém fatores como o comportamento na prisão e os antecedentes criminais podem contribuir para a concessão de liberdade condicional ao militar.

O Ministério Público espanhol havia pedido oito anos de prisão para o militar brasileiro, mas Rodrigues confessou o crime e deu detalhes sobre sua participação, convencendo o tribunal a reduzir a pena para seis anos e um dia em regime fechado.

O militar está encarcerado desde 26 de junho de 2019, na prisão Sevilla-1.

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