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Defesa de motoboy humilhado fez representação por racismo contra agressor

A defesa disse que vai tentar provar que Mateus Couto não estava em surto esquizofrênico, como alegou o pai

atualizado

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racismo motoboy
1 de 1 racismo motoboy - Foto: reprodução

Após ser humilhado por um morador de um condomínio em Valinhos, em São Paulo, a defesa do motoboy Matheus Pires Barbosa apresentou uma representação criminal por injúria racial contra Mateus Abreu Almeida Prado Couto, na manhã desta segunda-feira (10/8). O caso ganhou repercussão quando o vídeo com os xingamentos viralizou na internet na última sexta-feira (7/8).

Ainda pela manhã, Matheus também prestou depoimento na Delegacia. Em entrevista ao portal G1, o advogado Márcio Santos Abreu disse que vai tentar provar que o agressor não estava em surto esquizofrênico, como alegou o pai.

“Vamos procurar mostrar que o agressor não estava em surto psicótico. Aparentemente, ele estava em seu estado normal. Mas isso vai demandar perícia, vai demandar uma investigação. Agora, o inquérito policial vai se seguir, vai ser concluído e enviado posteriormente para o judiciário”, explicou.

O condomínio Vila Bela Vista colocou uma faixa de repúdio contra o agressor ao lado da portaria e solicitou que a Polícia Militar fizesse um monitoramento na área.

Um dia após a divulgação do caso, no sábado (8/8), motoboys da cidade de Campinas fizeram uma manifestação em frente ao local. A vítima agradeceu as manifestações, mas reiterou o pedido para que todas sigam de forma pacífica.

Em entrevista ao Metrópoles, Matheus contou já ter feito uma entrega na casa do agressor, que havia sido grosseiro com ele. Após fazer um comentário, Mateus teria se irritado.  “Quando começaram as atitudes [gravadas no vídeo], os vizinhos vieram para fora. Ele ficou puto. Tanto que ele cuspiu em mim, imitou macaco, falou que eu era macaco”, contou

Esta não foi a primeira vez que o agressor se envolveu em polêmicas do condomínio. Em 2018, ele destruiu o carro de uma vizinha. Ela se mudou por medo de Mateus. O pai do agressor alegou que o filho sofre de esquizofrenia paranoide e apresentou o atestado médico de tratamento na delegacia.

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