metropoles.com

CPI relata ao STF indícios de envolvimento de Silvinei Vasques no 8/1

Comissão apresentou resposta ao Supremo Tribunal Federal após ter quebras de sigilo de Vasques questionadas pela Suprema Corte

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Imagem colorida do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques
1 de 1 Imagem colorida do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A CPI do 8 de Janeiro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (18/1), que há indícios de que o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques teria participado de “fatos preparatórios” para o 8 de janeiro.

A manifestação responde ao questionamento do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que deu prazo de 48 horas para que a CPI explicasse a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Vasques.

“O colegiado entendeu haver indícios de que o impetrante teria participado, enquanto Diretor-Geral da PRF, de possíveis fatos preparatórios ao 8 de janeiro. Chegou-se a cogitar, inclusive, a prisão do impetrante por falso testemunho”, argumenta o documento.

A comissão defende, ainda, que não é “possível investigar os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 a partir de uma visão excessivamente restrita, que apenas se preocupa com os atos antidemocráticos em si, e não com o contexto mais amplo que os motivou e que permitiu que eles ocorressem”.

Dessa forma, a defesa apresentada pela CPI defende a necessidade de apurar “também, seus antecedentes e consectários, com o intuito de melhor compreender sua dinâmica, de responsabilizar efetivamente quem deve ser responsabilizado e ao, final, de fortalecer a democracia brasileira”.

Entenda o caso

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) aprovou as quebras de sigilo do ex-diretor-geral da PRF na última sessão do colegiado antes do recesso parlamentar, em 11 de julho. Na última sexta-feira (14/7), a defesa de Vasques acionou a Suprema Corte para suspender a medida.

Em despacho, o ministro Luís Roberto Barroso citou a alegação da defesa de que “os atos impugnados violam os seus direitos à imagem e à privacidade, tutelados pela Constituição Federal”e completa, afirmando que Vasques “foi ouvido pela CPMI na condição de testemunha, e não de investigado, tendo prestado regularmente todas as informações solicitadas”.

Silvinei Vasques foi ouvido pela CPI em 20 de junho. Indicado ao posto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, ele negou que o cargo tenha sido usado em benefício do então chefe e também refutou manter qualquer relação pessoal com o ex-mandatário.

Vasques é investigado pelo Ministério Público Federal devido a uma operação da PRF realizada nas estradas durante o domingo das eleições presidenciais. O ex-diretor-geral também chegou a ser intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para esclarecer as operações policiais relacionadas ao transporte de eleitores no segundo turno das eleições.

A PRF realizou mais de 500 operações no transporte de eleitores, que foram suspensas após pedido da Justiça Eleitoral.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?