Consórcio Nordeste condena flexibilização da pandemia: “Prematura”
Governadores de entes federativos aconselham manter uso de máscaras em aglomerações, cobrança de passaporte vacinal e vacinação intensa
atualizado
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O Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste divulgou, nesta sexta-feira (22/4), nota contrária ao fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) decretado pelo Ministério da Saúde. Os entes federativos chamaram a flexibilização de “prematura” e afirmam que a decisão da pasta “não se justifica”.
O Consórcio Nordeste argumenta, no documento, que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não avaliam o momento como adequado para rebaixar o grau de gravidade da pandemia da Covid-19.
“O Comitê considera que a liberação do uso de máscaras em ambientes fechados, determinada por vários governos estaduais, é uma medida precipitada, desnecessária e equivocada”, destaca o pronunciamento.
Três outras recomendações são feitas para os gestores locais: manter a cobrança do passaporte vacinal e restringir a quantidade de pessoas em eventos públicos, reforçar a vacinação contra Covid e também contra a gripe H3N2.
“Embora em torno de 80% da população do país já tenha sido vacinada com duas doses, pouco mais de 40% receberam a dose de reforço. A vacinação de crianças também está muito aquém do necessário”, alerta o documento. “É necessário ampliar a cobertura vacinal em todas faixas de idades, mas principalmente nas crianças e nos idosos”.
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