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Comunicações e Correios: chips ajudarão na comunicação dos Yanomami

Para prover os serviços telefônicos já foram instaladas 17 antenas móveis no território indígena na última quarta-feira (9/2)

atualizado

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Divulgação Funai e Ministério da Defesa
Foto colorida de agentes da FAB após a entrega de cestas básicas no território Yanomami - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de agentes da FAB após a entrega de cestas básicas no território Yanomami - Metrópoles - Foto: Divulgação Funai e Ministério da Defesa

O Ministério das Comunicações (MCom) informou nesta sexta-feira (10/2) que vai fornecer, em conjunto com os Correios, mil chips de celular da operadora da empresa pública, a Correios Celular. O objetivo é facilitar a comunicação entre as equipes humanitárias e de apoio que prestam assistência nas terras indígenas Yanomami, em Roraima.

Os dispositivos dão acesso à internet, fornecendo conexão aos grupos que precisam se comunicar em meio aos trabalhos de assistência aos indígenas. De acordo com o Mcom, os chips serão levados ao Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária da população Yanomami.

Nessa quinta-feira (9/2), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, disse que foram instaladas 17 antenas móveis de conexão banda larga via satélite no território dos indígena. Os equipamentos serão usados para apoiar o atendimento médico à população.

Os Yanomami passam por uma crise humanitária, relacionada a expansão do garimpo ilegal em suas terras, responsável por uma série de impactos sanitários, ambientais. Além de doenças como malária e pneumonia, os indígenas também sofrem com desnutrição e uma alta taxa de mortalidade de bebês no primeiro ano de vida. Entre essa parcela da população Yanomami a taxa atingiu 114,3 a cada mil nascimentos em 2020.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o número é 10 vezes a taxa do Brasil e supera a dos países africanos Serra Leoa e República Centro-Africana, que estão entre os mais pobres do mundo e têm os maiores índices de mortalidade de crianças. Serra Leoa tinha, em 2020, taxa de mortalidade de 80,5 e a República Centro-Africana, de 77.

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