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Cármen Lúcia dá 15 dias para Moro explicar falas contra Gilmar Mendes

A ministra, relatora do caso, determinou que o senador da República seja notificado pessoalmente em apuração de denúncia da PGR contra ele

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Nikolas Moro
1 de 1 Nikolas Moro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Secretaria Judiciária notifique, “pessoalmente, o senador da República Sergio Moro (União)” em caso no qual Moro é acusado de ter cometido o crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. Assim que citado, Moro tem 15 dias para se pronunciar.

Moro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 17 de abril. No documento encaminhado ao STF, a PGR também pediu a prisão do senador Sergio Moro, devido à fala do senador na qual ele insinua que Mendes vende sentenças judiciais.

Em nota enviada ao Metrópoles, a defesa afirmou que Moro “se manifestará no prazo legal e na forma da lei após ser notificado do despacho da ministra Carmen Lúcia”.

Entenda

Nas imagens, divulgadas em 14 de abril, Moro aparece sorrindo e falando em “comprar um habeas corpus do (ministro do Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes”. Na denúncia, a vice-procuradora Lindôra Maria Araujo afirmou que Moro estava “ciente da inveracidade de suas palavras” e pediu que senador seja condenado à prisão.

Moro é acusado de calúnia, e a PGR ainda defende que, caso a pena seja superior a 4 anos de prisão, ele perca o mandato de senador federal, “conforme estabelecido pelo Código Penal”.

A denúncia ainda diz que Moro “agiu com a nítida intenção de macular a imagem e a honra objetiva” do ministro do STF. Além disso, aponta que a declaração foi uma tentativa de “descredibilizar” a atuação de Gilmar como magistrado.

A ação ainda argumenta que Moro quis  “atribuir falsamente a prática do crime de corrupção passiva” ao ministro Gilmar Mendes.

O vídeo

Moro foi flagrado em vídeo no qual, em tom de deboche, dizia que iria “comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes“.

“Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”, destaca, no vídeo, em resposta a uma voz feminina.

Confira a declaração:

 

 

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