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Associação de juízes federais se solidariza com Moraes e cobra punição

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes foi hostilizado quando estava com a família no aeroporto de Roma

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Igo Estrela/Metrópoles
Ministro Alexandre de Moraes durante cerimônia de posse da ministra Rosa Weber para a Presidência do STF e Luís Roberto Barroso, assume a vice-presidência do supremo - Metrópoles
1 de 1 Ministro Alexandre de Moraes durante cerimônia de posse da ministra Rosa Weber para a Presidência do STF e Luís Roberto Barroso, assume a vice-presidência do supremo - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) repudiou, em nota pública divulgada neste domingo (16/7), o ataque sofrido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado estava acompanhado da família no Aeroporto Internacional de Roma quando foi hostilizado por três brasileiros que xingaram Moraes. Um deles agrediu fisicamente o filho do ministro.

“Da mesma forma como já feito em relação aos anteriores ataques injustificáveis e inaceitáveis aos ministros e ministras do Supremo Tribunal Federal, assim como à própria sede da Corte, mais uma vez as associações representativas da magistratura federal aguardam a efetiva e exemplar responsabilização dos autores do referido ataque, de acordo com as normas pertinentes ao caso”, destaca o pronunciamento.

A Ajufe pontua que os ministros da Suprema Corte devem “receber o tratamento digno e respeitoso derivado do exercício de tão relevantes funções”. “A magistratura federal compreende que a repetição de tais atitudes em nada contribui para a manutenção da efetiva democracia em nosso País ou para a construção de uma sociedade mais justa, plural e solidária”, finaliza a nota.

O pronunciamento também é assinado Associação dos Juízes Federais do Estado de Santa Catarina (Ajufesc), pela Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Ajufesp), pela Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes), pela Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe), pela Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul (Ajufergs), pela Associação dos Juízes Federais da Bahia (Ajufba), pela Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer) e pela Associação dos Juízes Federais do Mato Grosso do Sul (Ajufems).

Entenda o caso

Os três suspeitos de agredirem a família do ministro são Roberto Mantovani Filho, a esposa Andreia e o genro Alex Zanatta Bignotto. Eles vivem em Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo.

Zanatta prestou depoimento à Polícia Federal (PF) neste domingo em Piracicaba (SP). Ele negou ter proferido ofensas ao magistrado, segundo o advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho.

Alexandre de Moraes estava no aeroporto com a família após participar de palestra no Fórum Internacional de Direito da Universidade de Siena. Andreia teria abordado o ministro, xingando-o de “bandido, comunista e comprado”. O marido dela, Roberto Mantovani, é suspeito de ter agredido o filho de Moraes, enquanto Alex Zanatta teria se juntado ao casal e proferido ofensas ao magistrado.

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