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Além de DJ Ivis: veja outros artistas acusados de violência doméstica

No mundo dos famosos, outros episódios de agressão e violência doméstica marcaram a carreira de artistas

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Na última semana, o grave caso de agressão cometido pelo DJ Ivis veio à tona depois que a ex-mulher dele, Pamella Holanda, de 27 anos, publicou nas redes sociais vídeos nos quais aparece sendo agredida fisicamente.

Preso no Ceará, desde quarta-feira (14/7), Iverson de Souza Araújo teve a prisão preventiva mantida pela Justiça depois de audiência de custódia. Na sexta (16/7), foi transferido da Delegacia de Capturas, no centro de Fortaleza, para o presídio Irmã Imelda Lima Pontes, na região metropolitana da capital.

Enquanto aguarda julgamento, a carreira do agressor, em ascensão, dá meia volta. Além de ter todas as músicas excluídas das plataformas de streaming, como Spotify e Dezzer, o DJ também foi expulso da produtora Vybbe, de Xand Avião. As faixas nas quais o acusado fez participações caíram drasticamente nas avaliações de usuários.

Ainda que absurda, a história violenta envolvendo o músico não é única no mundo dos famosos. O Metrópoles elencou outros artistas que também já estiveram envolvidos em violência doméstica:

Naldo Benny – Em 2017, o cantor foi acusado de agredir a esposa, Ellen Cardoso, conhecida como “Mulher Moranguinho”, com quem era casado desde 2013. Ele desferiu socos, tapas, puxões de cabelo e um golpe dado com uma garrafa contra a mulher, no dia 2 de dezembro de 2017. Na ocasião, a Justiça concedeu a Ellen uma série de medidas protetivas, como distanciamento e proibição de contato.

Três meses depois, a mulher retirou a queixa e se reconciliou com Benny, em março de 2018. Contudo, em junho do mesmo ano, o cantor foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro pela violência cometida. De acordo com a sentença, o cantor enfrentaria quatro meses de prisão, mas só precisou participar de grupo de reflexão para homens, nas situações de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Ellen e Naldo são casados até hoje e têm um filha de 7 anos.

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Chimbinha – Depois de 18 anos de casados, Joelma e Chimbinha, o casal da banda Calypso, se separou em 2015. Com o fim do relacionamento, Joelma quebrou o silêncio e afirmou ter sido agredida diversas vezes pelo companheiro. Segundo ela, Chimbinha teria até mesmo tentado matá-la. Ela relatou, em 1º de novembro de 2015, no Fantástico, da TV Globo, que durante estadia do casal em Recife, Pernambuco, o agressor tentou jogá-la do segundo andar de uma casa.

Apesar de Joelma ter optado por não denunciá-lo, em 2020, a Polícia Civil de Belém abriu inquérito para apurar as denúncias de agressões verbais que Chimbinha teria desferido contra a ex-companheira de palco do guitarrista, na banda Cabaré do Brega, Carla Maués. Em outubro de 2018, ele também foi acusado por outra mulher de agressões verbais durante uma festa.

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Netinho de Paula – O cantor de pagode José de Paula Neto, também conhecido como Netinho de Paula, foi acusado de agredir a esposa, em 2005. Na ocasião, ele teria desferido socos contra a então companheira, Sandra Mendes de Figueiredo Crunfli, e, em seguida, a perseguido pela rua, para que ela não o denunciasse. Fotos do rosto de Sandra após a agressão vieram a público, o que intensificou a repercussão sobre o caso. A decoradora registrou boletim de ocorrência.

Dias depois, o cantor confirmou que tinha sido o autor do crime, mas que os fatos noticiados eram exagerados. Na versão dele, em uma entrevista a Sônia Abrão no programa Sônia e Você, da TV Record, os hematomas no rosto da mulher teriam sido causados por “uma batida que ela deu na porta”.

O caso acabou num acordo registrado em cartório, no qual o pagodeiro pagou a Sandra a quantia de R$ 850 mil, um carro de luxo e plano de saúde durante dois anos.

Quatro anos antes, Netinho tinha sido acusado de dar uma “chave de braço” em uma supervisora da companhia aérea Vasp, falida em 2005. Em novembro de 2002, ele foi condenado e teve de pagar à Justiça 100 latas de leite em pó. À vítima, Nilda Pisetta, o agressor pagou um valor sigiloso.

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Dado Dolabella – Em 2008, a atriz Luana Piovani estava noiva do também ator Dado Dolabella. Na madrugada do dia 28 de outubro daquele ano, o casal estava na Boate 00, no Rio de Janeiro, quando Dolabella a agrediu fisicamente. Esmeralda de Souza Honório, camareira de Piovani, tentou intervir e acabou com um braço quebrado.

Na ocasião, ambas denunciaram Dado. O ator foi enquadrado na Lei Maria da Penha pela agressão contra Piovani e foram determinadas medidas protetivas. No caso da agressão à camareira, ele foi indiciado por lesão corporal grave.

Um ano depois, ao descumprir ordem de medida restritiva de 250 metros imposta por Piovani, o ator foi preso preventivamente.

Dolabella, em 2018, chegou a ficar dois meses na cadeia por não pagar a pensão alimentícia da filha, no valor de R$ 196 mil. No mesmo ano, também foi alvo de um mandado de prisão em virtude de descumprimento de decisão judicial que determinava o comparecimento a sessões de terapia em grupo. A medida foi determinação imposta pela Justiça por ofender a ex-mulher, Viviane Sarahyba, em 2010.

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Chris Brown – O famoso rapper Chris Brown também já foi preso por agressão física cometida contra a cantora Rihanna, em 2009, então companheira do cantor. Ainda em 2009,  Chris foi condenado a 180 dias de trabalho comunitário, mais cinco anos em liberdade condicional. Mesmo depois da agressão, em 2012, o casal se reconciliou. Um ano depois, o relacionamento chegou ao fim.

Em 2014, ele violou as ordens de restrição contra Rihanna, o que o rendeu mais 131 dias de prisão. Em 2016, também foi preso por ameaçar uma mulher com arma de fogo, mas saiu sob fiança. Já em 2017, foi processado por incentivar e auxiliar o estupro de uma mulher. Dois anos depois, o rapper foi preso, em Paris, por causa de uma acusação de estupro.

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Johnny Depp – O astro da série de filmes Piratas do Caribe é alvo de várias ações de violência doméstica por parte da ex-companheira Amber Heard. Foram 14 acusações, ao todo. Os dois se casaram em 2015 e ficaram dois anos juntos. No fim do relacionamento, Heard relatou ao jornal The Sun que o ator chegou até a ameaçá-la de morte.

Durante o processo, Vanessa Paradis, ex-companheira e mãe dos filhos de Depp, e Winona Ryder, amiga e ex-namorada do astro, saíram em defesa dele e depuseram a favor do ator nos processos que Heard movia na Justiça estadunidense.

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Denuncie!

Segundo levantamento da Rede de Observatórios da Segurança, divulgado às vésperas do dia 8 de março deste ano, o estado de São Paulo liderou os casos de crimes de violência contra as mulheres no ano de 2020. Foram 200 feminicídios, só em São Paulo, seguidos pelos altos números em Pernambuco e na Bahia.

No caso de agressões físicas, o estado do Rio de Janeiro foi líder. A apuração foi feita com os dados dos estados de São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará. Já no Distrito Federal, de acordo com o 15º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, publicado nessa quinta-feira (15/7).

Se comparada ao total de chamados do ano anterior, a quantidade de ligações por violência doméstica em 2020 aumentou 3,2%. O anuário aponta que esse foi o 10º maior aumento entre as unidades da Federação. O maior crescimento percentual, na comparação entre 2019 e 2020, ocorreu no Piauí, com 117%, seguido da Paraíba, com 69%.

Caso você escute, veja ou presencie qualquer tipo de agressão ou violência doméstica contra a mulher, disque 190. Sua ligação pode salvar uma vida.

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