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Três maneiras de ajudar uma mulher vítima de violência doméstica

Caso envolvendo Pamella Holanda e DJ Ivis chocou o país. Veja estratégias seguras de apoiar vítimas de violência doméstica

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1 de 1 pamella-de-holanda-dj-ivis - Foto: reprodução

DJ Ivis estarreceu o país após Pamella Holanda compartilhar, em um perfil nas redes sociais, cenas do paraibano a agredindo com socos e pontapés na frente da filha de nove meses do casal.

As cenas fontes causaram comoção nacional e reacenderam um debate importante: quais as maneiras mais seguras de amparar vítimas de violência doméstica, sem pôr a vida e a saúde mental delas em risco?

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Em busca de respostas, o Metrópoles acionou o professor e coordenador do curso de Psicologia da Unieuro, Vitor Barros Rego. O profissional deu dicas para ajudar essas mulheres a se desvencilharem dos maridos da maneira menos traumática possível.

Denunciar prontamente à polícia nem sempre é a melhor opção

Segundo o especialista, é importante garantir a segurança da mulher antes de denunciar o agressor à polícia através do 190. “Caso contrário, ao saber da denúncia, o criminoso pode ficar ainda mais agressivo, chegando a vias extremas, como é o caso do feminicídio”, elucida.

“Se possível, o ideal é conhecer melhor a realidade dessa mulher para encontrar estratégias mais seguras de afastá-la do agressor”, continua.

Forme uma rede de apoio

Outra dica de Vitor é se aproximar de pessoas importantes da vida dessa mulher, na tentativa de criar uma rede protetiva.

“Provavelmente, essa vítima precisará de um abrigo até o agressor ser detido. Por isso, se não puder oferecer sua casa, busque um amigo dela que possa”, exemplifica.

O profissional ainda revela que as mulheres costumam ser afastadas dos entes queridos pelo criminoso. “Geralmente, os agressores privam as vítimas de qualquer outro vínculo. Por isso, resgatar essas pessoas que se importam com elas é fundamental”, frisa.

Acione entidades públicas

A última recomendação do especialista é acionar entidades públicas especializadas em violência doméstica, afim de buscar mais informações e elaborar uma estratégia mais assertiva de amparo à vítima.

“Entre em contato com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) ou acione uma delegacia especializada em atendimento à mulher para detalhar o caso e saber melhor como agir”, sugere.

Omissão de socorro da babá e do amigo

Além da agressividade do DJ, o que chocou os internautas nas cenas divulgadas por Pamella foi a presença de terceiros no momento das agressões. “Como eles foram capazes de não fazer nada para ajudar essa mulher?”, indagou uma usuária do Twitter.

Sobre isso, o professor de Psicologia diz: “Quem assiste a uma cena de violência costuma ter dificuldade de reagir prontamente, porque o agressor consegue amedrontar todos a volta”.

Por fim, ele complementa: “O rapaz que aparece em outra filmagem, um suposto amigo, também não impede a violência. Não agir na hora pode até ser uma reação normal, mas ele com certeza deveria ter oferecido ajuda para Pamella posteriormente”.

Para saber mais detalhes do caso, assista ao bate-papo de Leo Dias, colunista do Metrópoles, com a vítima:

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