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Suspeita de bolsonarismo, Natália pode ser a primeira a sair do BBB

O que disse sobre a escravidão deixou mal a modelo mineira

atualizado

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Natália Deodato/ Instagram
Natália Deodato - BBB
1 de 1 Natália Deodato - BBB - Foto: Natália Deodato/ Instagram

Embora dependa para isso do comportamento do pessoal confinado na casa mais vigiada do Brasil, e da repercussão aqui fora do que por lá aconteça, mal começou e o BBB22 já tem um candidato para mandar embora no primeiro dos paredões.

Uma candidata: Natália Deodato, 22 anos de idade, mineira, modelo, promotora de eventos, designer de unhas, que tem de vitiligo, orgulha-se das manchas no corpo. Consta em seu currículo que ela ficou com quatro famosos.

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Em menos de 48 horas, Natália pisou feio na bola duas vezes. A primeira ao comparar Ipatinga, cidade de Minas, a uma roça. A segunda ao romantizar a escravidão no Brasil. Ela disse que os negros foram escravizados porque eram mais “eficientes e fortes”.

Não se fala mal do próprio estado. Natália arriscou-se a perder milhares de apoiadores. A prefeitura de Ipatinga reagiu nas redes sociais: “Não somos uma roça, Natália Deodato! Mas temos vários ambientes que nos permitem atender a todos os gostos”.

Naquela que está com pinta de tornar-se a edição mais politizada do BBB devido ao ano eleitoral, Natália provocou a ira dos negros: “Eu sou preta, realmente tem a história que a gente veio como escravo. Por quê? Porque a gente era forte, era bom no que fazia”.

Em 2017, pré-candidato a presidente da República, Bolsonaro criticou os quilombolas, remanescentes de um grupo étnico-racial formado por descendentes de escravos fugitivos durante o período da escravidão. Disse que eles não serviam nem para procriar.

Foi alvo de pesados ataques, mas se elegeu. Natália virou suspeita de ser bolsonarista, o que poderá lhe ser mortal no jogo. “Natália vai sair do BBB direto para a Fundação Palmares para ser assessora do presidente”, escreveu um internauta indignado.

Sérgio Camargo, presidente da fundação, acha que racismo é um termo inventado pela esquerda para promover a vitimização. Bolsonaro concorda com ele.

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