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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira 14 5 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">Uma pergunta que tem ecoado nesses dias tão duros: o que as cidades podem fazer para evitar o tipo de tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul? Respostas de 1;509 leitores:<br />
Respeitar a natureza &#8211; <strong>85,5%<br />
</strong>Construir barragens &#8211; 9,1%<br />
Erguer muros em torno &#8211; 5,4%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

Frio Rio grande do Sul Chuvas ajuda

Como evitar tragédias?

<p><i>“Na política não existe o ideal, só o possível. Lula governa com duas tornozeleiras eletrônicas, uma em cada perna: o </i><a href="https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/banco-central/" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/banco-central/&amp;source=gmail&amp;ust=1715745206250000&amp;usg=AOvVaw307gRN8xYDTEU2wILds_43"><i>Banco Central</i></a><i> e o Congresso. Ele dá nó em pingo d&#8217;água, é um gênio. É um cara que toca de ouvido a orquestra e faz tocar a música”.</i> (<b>Frei Betto</b>, dominicano)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Frei Betto, foto colorida — Metrópoles

Frase do dia

<p style="font-weight: 400;"><a href="https://www.metropoles.com/brasil/stf-toffoli-nega-novo-recurso-de-dallagnol-e-mantem-cassacao-pelo-tse">O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal,</a> atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República, mandou que a Polícia Federal colha até o próximo dia 30 o depoimento do empresário e ex-deputado estadual pelo Paraná Tony Garcia.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Afirma o ministro que Garcia poderá “esclarecer em detalhes, e com apresentação dos respectivos documentos, as denúncias por ele formuladas” sobre supostos crimes cometidos por <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/sergio-moro-esta-na-mira-do-tse-camara-e-senado">Sergio Moro</a> e procuradores da República.</p>
<p style="font-weight: 400;">Garcia diz que foi obrigado por Moro e procuradores a gravar pessoas de forma ilegal após firmar acordo de delação premiada em 2004, na esteira do caso do Consórcio Nacional Garibaldi, no qual ele foi acusado de gestão fraudulenta.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
</p>

Senador Sérgio Moro (União-PR) durante aprova indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF

<p>Vinícius Schmidt/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

Sergio Moro tem razão para estar nervoso

Sergio Moro tem razão para estar nervoso | Metrópoles

<p style="font-weight: 400;">O gaúcho Paulo Pimenta, Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, deputado federal mais votado do PT do Rio Grande do Sul nas últimas quatro eleições e provável candidato ao governo do seu estado em 2026, é pule de 10 para ocupar uma nova função a ser criada por Lula.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Lula está em acerto com ele para que troque o atual cargo pelo de agente federal responsável pela reconstrução do Rio Grande do Sul, atingido pelas inundações mais fortes de sua história. É possível que o acerto seja concluído de hoje para amanhã, quando Lula, acompanhado de ministros, irá ao Rio Grande do Sul.</p>
<p style="font-weight: 400;">Nesta tarde (14), o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, confirmou que Lula indicará um representante do governo federal para atuar de forma permanente no Rio Grande do Sul enquanto durar a calamidade pública no estado, que já matou 148 pessoas e desalojou quase 540 mil. Há 124 desaparecidas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Segundo Costa, a autoridade federal, seja qual for o nome de sua função e o status, coordenará uma estrutura administrativa das ações federais na região. Os detalhes serão anunciados amanhã, juntamente com novas medidas de socorro à população gaúcha.</p>
<p style="font-weight: 400;">Lula está em busca de um substituto para Pimenta na Secretaria de Comunicação Social da Presidência.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
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Paulo Pimenta, ministro chefe da secretária de comunicação social

Paulo Pimenta deverá ser o agente federal para reconstrução do RS

Marco Miguel

<p>As notícias sobre o secretário de Segurança Pública estão se acumulando. Guilherme Derrite compra briga com Polícia Civil; violência policial aumenta no estado; Operação Verão, na Baixada Santista, é a mais sanguinária desde o massacre do Carandiru; ganhos de Derrite superam teto constitucional; Derrite enfraquece comandante-geral da PM; aumenta número de assessores PMs dentro do governo. Não importa o fato, a anuência de Tarcísio com seu secretário é irrestrita.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>As especulações sobre as candidaturas presidenciais em 2026 têm Tarcísio como um dos protagonistas do campo da direita e extrema-direita &#8211; já que o mito do retrocesso está inelegível.</p>
<p>Michelle, Caiado e o governador de São Paulo, à espreita, vão tecendo apoios nos bastidores e nas redes sociais. Michelle tem a postura evangélica e o marido como base. Tarcísio, o comando do maior estado do Brasil. Melhor já ir construindo um sucessor?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Um dos pilares do bolsonarismo é a segurança pública, ou melhor, a violência que ameaça a vida de periféricos e policiais. Entre o fuzil e a inteligência, descarta-se a segunda. Em um estado conservador como SP, ungir um ex-PM, que foi investigado por participar de 16 homicídios em ações policiais e disse ser “vergonhoso”, agentes de segurança matarem menos de três pessoas em cinco anos de serviço, é uma catarse para parte do eleitorado. É mais um eco do custo que a impunidade da ditadura traz ao nosso sistema político.</p>
<p>Assim, ao que parece ser um projeto político pessoal do governador, o poder e influência de Derrite vão se esparramando lentamente. Ele integra os conselhos da Cetesb e do Metrô sem atuação comprovada nesses setores – e, junto com seu salário de deputado federal licenciado, garantirá vencimentos de cerca de 67 mil reais.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Seguindo a cartilha bolsonarista, Derrite impõe a presença de fardados dentro da máquina pública. São cerca de 241 assessores pms no governo. Segundo a Folha de São Paulo, 588 dos 645 municípios do estado (o equivalente a 91%) contam com menos agentes da corporação do que a secretaria.</p>
<p>O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço no estado mais que dobrou no primeiro trimestre de 2024. Foram 179 casos nos primeiros três meses deste ano, contra 75 no mesmo período do ano passado —um crescimento de 138%. A operação Verão vem deixando um rastro de sangue na Baixada Santista. Como Tarcísio respondeu às críticas a seu subordinado? Tô nem aí.</p>
<p>Tarcísio pode até posar de moderado na relação com o governo federal, na defesa do liberalismo econômico tupiniquim (que depende do Estado) e em distanciamentos oportunos de Bolsonaro. Mas enxerga a tradição de apoio à violência de parte do eleitorado paulista representada pelo malufismo no período pós-ditadura.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p>“Hoje, o policial teme enfrentar bandidos porque pode acabar preso. No meu governo, o soldado terá orgulho de usar farda. Caso reaja a uma agressão em legítima defesa, não será nem mesmo processado”. A frase antiga de Maluf seria slogan de campanha de Derrite numa possível sucessão de Tarcísio.</p>


PMs Imagem colorida do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas sentado ao lado do secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite. Os dois estão vestidos de terno e gravata

PMs O governador Tarcísio de Freitas e o secretário Guilherme Derrite

Tarcísio, o moderado, quer a Rota governando SP

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">Às vezes, as pessoas mais simples, sem excessivas pretensões científicas, são as que oferecem as verdades mais profundas. Foi o que acabou de acontecer com Satish Kumar, um antigo monge da Índia que, aos 85 anos, continua a viajar pelo mundo lembrando que nos tornámos “meros recursos humanos”. Ele apenas explicou isso em uma longa entrevista ao jornal brasileiro <em>O Globo</em> .</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Abordando a questão atual das <a href="https://elpais.com/salud-y-bienestar/2024-05-09/un-alucinogeno-del-veneno-del-sapo-bufo-muestra-potencial-para-tratar-trastornos-mentales.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/salud-y-bienestar/2024-05-09/un-alucinogeno-del-veneno-del-sapo-bufo-muestra-potencial-para-tratar-trastornos-mentales.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715746210780000&amp;usg=AOvVaw2ubfT88AmhA3fj8cS5VyDM">doenças mentais</a> que afligem toda a humanidade, sem que a ciência seja capaz de fornecer uma explicação convincente, Kumar apresentou o seu diagnóstico. Segundo ele, não são as ansiedades da era digital, da inteligência artificial, da crise da democracia, que estão fazendo com que a dor da alma, da insatisfação universal, cresça como uma epidemia. E as receitas crescem, levando inexoravelmente às farmácias e aos seus lucros.</p>
<p style="font-weight: 400;">A filosofia do guru espiritual é mais simples. Segundo ele, a causa da ansiedade universal que nos aflige se deve ao fato de que o crescimento e o desejo pelo puramente econômico não são capazes de preencher o nosso vazio espiritual. “Não importa quanto você tenha e ganhe, nunca será suficiente, você nunca será totalmente feliz”, afirma. E pede mais. E isso até o infinito. Serão realmente os <a href="https://elpais.com/estilo-de-vida/2024-03-20/por-que-no-es-lo-mismo-ser-feliz-que-estarlo.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/estilo-de-vida/2024-03-20/por-que-no-es-lo-mismo-ser-feliz-que-estarlo.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715746210780000&amp;usg=AOvVaw1SkQKvSpcIowEoLEw9j1xN">mais felizes</a>, os menos angustiados, os mais serenos, os que menos adoecem, os que têm menos medo da morte, os que acumulam mais poder e riqueza?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O amor <a href="https://elpais.com/opinion/2024-01-07/hablemos-del-amor-una-vez-mas.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/opinion/2024-01-07/hablemos-del-amor-una-vez-mas.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715746210780000&amp;usg=AOvVaw2YRfyk0q-tcjpx3CfvecX5">viria</a> antes da democracia. “Por si só, não é sequer garantia de um bom governo”, algo que hoje vivemos com mais força do que nunca, pois se há algo no mundo da política atual é que até a democracia, que era uma espécie de religião que garantiu as liberdades individuais e sociais, está mais em crise do que nunca.</p>
<p style="font-weight: 400;">Em sua filosofia, o idoso guru que continua viajando pelo mundo espalhando sua utopia de que o amor precede qualquer possibilidade de felicidade profunda e duradoura também insiste que uma vida psíquica e feliz, por mais tecnológica e avançada que seja, é impossível sem contato físico com a natureza, junto às árvores e seus frutos, perto das flores de um jardim ou dos olhos de uma borboleta. Para ele, é incompreensível que no Brasil, um dos países com maior superfície natural virgem, continuem a existir cidades gigantescas como São Paulo ou Rio de Janeiro, com milhões de pessoas aglomeradas nas quais as crianças nunca viram um pássaro voar ou que nunca subiram em uma árvore.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A aparente simplicidade da filosofia da felicidade de Kumar, segundo a qual a solidariedade, a amizade, o amor à natureza, a compreensão da dor dos outros vêm antes da ideologia e da política, coincide neste momento com um tema que envolve o Brasil nesse mesmo mistério.</p>
<p style="font-weight: 400;">Desta vez não foi um simples e místico monge, mas o intelectual, presidente da Academia Brasileira de Letras e colunista do jornal <em>O Globo,</em> Merval Pereira, que em sua coluna intitulada <em>Solidariedade</em> aborda do ponto de vista político a força que é ter esse valor e a quebra de preconceitos políticos diante da tragédia humana das <a href="https://elpais.com/america/2024-05-09/las-inundaciones-en-el-sur-de-brasil-dejan-un-reguero-de-destruccion-y-caos.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/america/2024-05-09/las-inundaciones-en-el-sur-de-brasil-dejan-un-reguero-de-destruccion-y-caos.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715746210780000&amp;usg=AOvVaw0RlvBDJNtQ7QtSx43D7wNi">enchentes na região Sul do Brasil</a> . Numa das regiões mais ricas do país e ao mesmo tempo mais direitista, como escreve Merval: “A dura tragédia que está a custar tantas vidas e a evacuar cidades inteiras serviu para redescobrir a importância da solidariedade”.</p>
<p style="font-weight: 400;">É naquela região onde o país está fortemente dividido entre os seguidores do progressista Lula e do ultradireitista Bolsonaro. E está a ser uma descoberta ao mesmo tempo da tragédia humana e da solidariedade que a acompanha, que leva as pessoas a sacrificarem as suas vidas para salvar outras, onde se torna tangível, como sublinha o colunista, que voltamos a ter um país que une em torno de uma causa independentemente de os voluntários que expõem suas vidas serem lulistas ou bolsonaristas. Assim como os militares que, divididos, estiveram a ponto de cair na tentação oferecida por Bolsonaro de dar um golpe de Estado, hoje estão unidos, sem rótulos políticos, na dura e arriscada ajuda para salvar vidas, sem pedir em quem votaram nas urnas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Será ou não o amor, a solidariedade, a amizade, o respeito à natureza, uma vida simples, sem ansiedade em acumular riquezas e sem exigir rótulos políticos, não apenas a melhor receita para a felicidade, mas até mesmo o melhor remédio contra as dores da alma?</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>El País</strong>)</p>
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mundo compaixão amor

O amor tem que vir antes da economia e da democracia (Por Juan Arias)

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<div dir="ltr">
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<p>Em 1972 as Nações Unidas realizavam em Estocolmo a primeira conferência mundial do meio ambiente. O assunto começava a ser objeto de preocupação do mundo inteiro, com a constatação de que a agressão ao meio ambiente começava a mudar a face da Terra. Eu era Senador da República e me mantinha atualizado lendo algumas revistas francesas já preocupadas com o tema. Nelas encontrei a afirmação de Claude Lévi-Strauss de que o primeiro e grande poluidor do planeta era o próprio homem. Dele partiam as ações que impactavam negativamente a natureza.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Naquela época tinha havido uma mortandade de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas que surpreendera a todos, pois nunca tinha acontecido com tal dimensão. Com a minha preocupação a respeito deste assunto, parti para fazer um discurso no Senado Federal, que foi o primeiro sobre o tema colocado no debate político nacional, e a partir desse momento começaram a pipocar muitos artigos e análises sobre meio ambiente. Mas o assunto só veio verdadeiramente a tomar corpo e assunção quando se tornou um movimento global, surgindo partidos políticos no mundo inteiro e organizações internacionais para a preservação do meio ambiente.</p>
<p>Essa preocupação dominou todas as consciências, pois é uma ideia generosa abraçada por todas as pessoas, uma vez que a natureza faz parte das nossas vidas. Por outro lado, os cientistas chegaram à conclusão de que, embora a Terra vá durar uns cinco bilhões de anos antes de ser destruída pelo Sol, o atual estágio da natureza, que possibilitou o surgimento do homem e de toda a vida em nosso planeta, desaparecerá num prazo imensamente menor.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Em 1985, quando assumi a Presidência da República, o assunto do meio ambiente explodiu com sua politização e, em seguida, após a queda do muro de Berlim, com o vazio de ideologias, o tema ocupou o lugar central do debate político mundial. O Brasil ocupou o banco dos réus naquele momento, sob a invocação de que a Amazônia era o pulmão do mundo e nós, com os desmatamentos e os incêndios, estávamos destruindo uma parte essencial da ecologia.</p>
<p>Coube a mim defender nosso País dessa acusação, em parte verdadeira. Então criei o programa “Nossa Natureza” e o Ibama, instituto que cumpriu e cumpre um grande trabalho, e mandei nosso Ministro das Relações Exteriores defender que a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente, depois da de Estocolmo, fosse realizada no Brasil. Mostrávamos assim que nada tínhamos a esconder e estávamos fazendo a nossa parte com grandes programas de defesa do meio ambiente, exercendo um papel de liderança em vários organismos internacionais com total empenho no combate à destruição da natureza e seus problemas.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Agora, na própria carne, estamos sentindo o quanto se aproxima o caminho de destruição da vida na Terra e a desarrumação do clima com o sofrimento provocado por El Niño e La Niña numa tragédia nunca registrada no Brasil — desastre como os que hoje estão disseminados no mundo inteiro com tornados, tufões, tsunamis, inundações e vulcões, que surgem cada vez com mais violência, a destruir tudo e ceifar milhares de vidas.</p>
<p>Minha solidariedade, tristeza e revolta com o que ocorre no Rio Grande do Sul. Com tudo isso só temos uma coisa positiva: a solidariedade, a bondade e a fé do povo brasileiro expressas em doações, trabalho e orações pedindo a Deus pelo Rio Grande do Sul e pelos gaúchos.</p>
<p>Os governos federal, estadual e municipais estão aplicando todos os esforços para ajudar o povo gaúcho. O Presidente Lula já foi ao Rio Grande do Sul três vezes após o início dessa catástrofe.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
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<p><span style="color: #888888;"> </span></p>
<div><em>José Sarney, ex-presidente </em></div>
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Voluntários e militares ajudam a população após a enchente do Rio Guaíba inundarem as ruas da cidade de Porto Alegre no Rio grande do Sul RS - Metrópoles

Voluntários ajudam a população após a enchente do Rio Guaíba inundarem as ruas da cidade de Porto Alegre no Rio grande do Sul RS – Metrópoles

Começo do fim (por José Sarney)

<p>Enquanto as chuvas intensas continuam a inundar o Rio Grande do Sul neste início de maio, duas árvores outrora frondosas parecem cada vez mais ressequidas no coração do Brasil: a árvore das novas lideranças e a das novas ideias.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Os recentes números da pesquisa Genial/Quaest ilustram o restrito cardápio até agora disponível para os eleitores brasileiros e indicam o cansaço que parece tomar conta deles quando se pensa no caminho a seguir a partir das eleições de 2026.</p>
<p>Pela esquerda, somente três nomes foram incluídos na pesquisa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue à frente nas preferências. De cada 100 pessoas ouvidas, 47 votariam nele e 49 não votariam.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>No ministro da Fazenda, Fernando Haddad, 32 votariam, 50 não. E apenas 10 apoiariam a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, enquanto 34 não.</p>
<p>Pela direita, foram incluídos seis nomes. Porém, de longe o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o mais apoiado. De cada 100 ouvidos, 39 votariam nele, 54 não. Depois vieram Michelle, sua esposa (33 e 50) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (28 e 30).</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Como se sabe, Bolsonaro não poderá disputar as próximas eleições. E Lula, que inicialmente havia prometido não buscar a reeleição, parece disposto a seguir na política.</p>
<p>Portanto, se nenhum fato novo ocorrer até lá, provavelmente teremos o atual presidente em busca de um quarto mandato. E uma candidatura inédita pela direita, seja a da ex-primeira-dama, seja a do governador paulista, seja a de outro governador.</p>
<p>Lula funcionou bem como candidato de uma frente democrática que livrou o país dos riscos da aventura de um novo mandato do presidente-candidato que projetou um golpe de Estado para permanecer no poder.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Tem boas chances de se reeleger. Mas não parece mais ser portador de esperança nem de novas ideias. Segundo a pesquisa, 55% dos brasileiros acham que ele não merece um novo (quarto) mandato.</p>
<p>Talvez porque esperavam algo mais dele. Uma economia em melhores condições. Ou, quem sabe, novos projetos sociais, em vez da reedição de antigas iniciativas.</p>
<p>Pela direita, Michelle se credencia como porta-voz da ala radical, ligada aos movimentos neopentecostais. Por isso, provavelmente, 50% dos eleitores dizem que não a apoiariam. Ela se opõe, por exemplo, à separação entre religião e Estado.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Tarcísio vem em segundo nas preferências das pessoas pesquisadas. Ele poderia receber os votos de 28% dos eleitores ouvidos. Outros 30% não votariam no governador, ainda desconhecido por 39% dos entrevistados.</p>
<p>Se Michelle representa a face mais reacionária da direita, Tarcísio busca se equilibrar entre a defesa de valores próximos ao bolsonarismo – Deus, pátria e família – e a divulgação de uma face mais moderna e desenvolvimentista. Ao estilo JK, promete transferir a sede do governo para uma esplanada no centro antigo de São Paulo.</p>
<p>Ele se candidatará ao Palácio do Planalto em 2026? Ainda é cedo para fazer apostas. Tudo indica que o caminho mais tranquilo seria a busca da reeleição, até para ter o que mostrar ao país nas eleições seguintes, de 2030.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>Sem ele, restariam à direita a aventura de Michelle Bolsonaro e as apostas em nomes ainda pouco conhecidos nacionalmente, como os governadores do Paraná, Ratinho Júnior; de Minas Gerais, Romeu Zema; e de Goiás, Ronaldo Caiado.</p>
<p>Os três têm projeção regional. Mas não parecem contar com fôlego político suficiente para enfrentar Lula nas urnas. Nem com ideias capazes de empolgar uma ampla maioria do eleitorado nacional. O cenário pode mudar com a presença do governador paulista.</p>
<p>Em confronto direto, segundo a pesquisa, Lula obteria 46% dos votos em uma disputa com Tarcísio, que alcançaria 40% das preferências dos eleitores ouvidos.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p>Ou seja, mesmo achando que o atual presidente não mereceria novo mandato, os entrevistados ainda assim lhe dariam a vitória sobre o governador. Não uma vitória larga e indiscutível, mas ainda assim uma vitória.</p>
<p>Se o embate for entre Lula e algum dos outros três governadores mencionados na pesquisa, a diferença tende a ser maior.</p>
<p>Em qualquer dos cenários, porém, parece que teremos pela frente um clima de déjà vu. Uma reedição da radicalização estéril das eleições de 2022. E um vácuo de novas ideias ou de ousadia política.</p>
<p>As chuvas no Rio Grande do Sul são o primeiro alerta para a necessidade de adaptação a um mundo novo, marcado pela mudança climática, pela (re)valorização de recursos naturais, por uma difícil situação econômica e por uma crise geopolítica.</p>
<p>Como preparar o país para tudo isso? Além do feijão com arroz da busca de meios de adaptação e prevenção de desastres climáticos, o Brasil precisa tornar-se mais uma vez protagonista no debate sobre a saúde e o futuro do planeta.</p>
<p>Da mesma forma, o país terá de reinventar a sua economia e se posicionar nas cadeias de produção que se desenham para a época pós-pandemia e pós-guerra na Ucrânia. Além de mostrar ao mundo que será capaz de reduzir suas obscenas desigualdades.</p>
<p>Os desafios à frente colocarão à prova a atual safra de lideranças políticas e exigirão dessas potenciais lideranças propostas mais ousadas e robustas para apresentar ao país dentro de dois anos. Não parece fácil. O cenário global será cada vez mais exigente.</p>
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<p><a href="https://capitalpolitico.com/saudades-do-brasil/?utm_source=mailpoet&amp;utm_medium=email&amp;utm_campaign=saudades-do-brasil_914" rel="noopener"><strong>Marcos Magalhães. </strong></a><em>Jornalista especializado em temas globais, com mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Southampton (Inglaterra), apresentou na TV Senado o programa Cidadania Mundo. Iniciou a carreira em 1982, como repórter da revista Veja para a região amazônica. Em Brasília, a partir de 1985, trabalhou nas sucursais de Jornal do Brasil, IstoÉ, Gazeta Mercantil, Manchete e Estado de S. Paulo, antes de ingressar na Comunicação Social do Senado, onde permaneceu até o fim de 2018.</em></p>
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Bolsonaro Presidente Lula (PT) conversa ao pé do ouvido com o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Bolsonaro Lula e Tarcísio em Santos

Pesquisa indica clima de déjà vu em 2026 (por Marcos Magalhães)

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">O </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/ministerio-da-saude"><span style="font-weight: 400;">Ministério da Saúde</span></a><span style="font-weight: 400;"> está monitorando atentamente um possível aumento de casos de dengue, leptospirose e hepatite A nos municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas recentes enchentes. As baixas temperaturas previstas para esta semana, aliadas às aglomerações em abrigos, podem criar um ambiente propício para o surgimento dessas doenças, bem como de outras doenças respiratórias, como gripe e covid-19.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A água contaminada pelo esgoto pode agravar ainda mais a situação para aqueles que já enfrentam tantas dificuldades devido às inundações. Estima-se que haja pelo menos 538 mil desalojados em todo o Estado, com quase 80 mil em abrigos.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Diante desse cenário preocupante, o Ministério da Saúde está buscando informações junto às secretarias municipais de saúde para detectar qualquer aumento significativo de casos dessas doenças. Além disso, está planejando a elaboração de uma cartilha de cuidados para orientar a população sobre medidas preventivas contra as enfermidades.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Em nota, a Sociedade Brasileira de Infectologia recomendou o uso de doxiciclina ou azitromicina para as pessoas expostas às águas das enchentes. </span></p>
<h4><span style="font-weight: 400;">Dengue</span></h4>
<p><span style="font-weight: 400;">São pelo menos 126 mortos no Rio Grande do Sul por dengue em 2024. A última atualização da SES (Secretaria Estadual de Saúde), de 25 de abril, mostrava 94.769 casos da doença no Estado.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
</p>

Imagem colorida de mosquisto dengue - Metrópoles

Dengue-compressed

Governo monitora possível aumento de casos de dengue no RS

<p><strong>18:50</strong><br />
Lula dirá, ou alguém dirá por ele, que se não fosse sua atitude corajosa, altiva e afoita de expulsar o correspondente do NYT, ele não teria escrito a carta onde disse que jamais pretendeu ofender o presidente ou o país com sua reportagem.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Mas o que ficará é que Lula criou uma crise a partir do nada &#8211; ou de pouca coisa. Uma crise que desgastou a imagem dele e a do país lá fora &#8211; e pouco importa que o desgaste possa agora ser menor.</p>
<p>Contra a opinião dos ministros mais poderosos do seu governo (Palocci, José Dirceu, Márcio Thomaz Bastos, Luiz Dulci), o presidente mandou expedir o decreto de expulsão.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Contra a Constituição que assegura o direito de livre expressão do pensamento, até mesmo para o estrangeiro que viva entre nós, o presidente teimou em fazer valer sua vontade.</p>
<p>Novamente contra a Constituição que impede a expulsão de estrangeiro casado com brasileira e pai de dois filhos dela, o presidente esmurrou a mesa e impôs o que quis.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Esse é um típico comportamento de líder autoritário &#8211; não do líder democrático que Lula sempre quis ser. O jornal não deverá retirar uma vírgula do que publicou. Publicado foi, publicado ficará.</p>
<p>À falta de uma retratação verdadeira, o que ocorreu foi a tentativa de se aplicar uma meia-sola para salvar a face de um presidente que fez tolice. (Para dizer o mínimo.)</p>
<p>&#8212;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p><strong>02:39</strong><br />
Não faltou aconselhamento jurídico a Lula. Faltou juízo. Faltou racionalidade. Faltou sangue frio. Tudo que um presidente precisa ter. Sobrou emoção. Sobrou cólera. Sobrou descontrole.</p>
<p>Sobre Fernando Henrique Cardoso, se disse durante mais de dois anos, que tinha conta em paraíso fiscal. De um filho dele e de uma filha, se disse ou se insinuou coisas que jamais foram provadas. Nem por isso ele ameaçou jornalistas com processos. Sarney, quando presidente, também não.</p>
<p>Uma vez, no Jornal do Brasil, escrevi na Coluna do Castelo que &#8220;o mar de lama que ameaçou na década de 50 afogar o governo de Getúlio Vargas não passava de um tímido brejal se comparado com o que ameaçava levar de roldão o governo Sarney.&#8221;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Furioso, Sarney chamou o Procurador Geral da República, o hoje ministro Sepúlveda Pertence, e deu ordens para me processar. Dias depois, mandou Pertence esquecer o assunto.</p>
<p>Não defendo impunidade para jornalistas &#8211; nem para ninguém. Mas a lei não autoriza Lula a expulsar o correspondente do NYT. Processe-o, se quiser.</p>
<p>&#8212;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p><strong>01:41</strong></p>
<p>Pronto, está virando deboche. Neste exato momento, tem um grupo de funcionários do Congresso reunido no restaurante mais petista de Brasília &#8211; O Feitiço Mineiro. Era frequentado por Lula antes de se eleger. E ainda é frequentado por muitos dos seus ministros.</p>
<p>O grupo ali reunido acaba de fazer uma vaquinha para mandar produzir adesivos para carros com a seguinte frase:</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
														<script type="text/javascript">
															window._taboola = window._taboola || [];
															_taboola.push({
																mode: "rec-reel-2n5-a",
																container: "taboola-mid-article-reco-reel",
																placement: "Mid Article Reco Reel",
																target_type: "mix"
															});
														</script></div>
<p><em>&#8220;Se você dirigir, não beba. Se beber, não seja presidente da República&#8221;.</em></p>
<p>Ou muito me engano ou uma frase parecida com essa foi escrita por alguém neste blog.</p>
<p>E segue o bonde de Lula &#8211; cada vez mais animado e emocionante.</p>


Lula, por Orlando Brito

HÁ VINTE ANOS – Suspensa a expulsão do jornalista americano

<p><span style="font-weight: 400;">A suspensão sem prazo das operações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, no </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rio-grande-do-sul"><span style="font-weight: 400;">Rio Grande do Sul</span></a><span style="font-weight: 400;">, reabriu uma discussão antiga sobre a necessidade de um aeroporto internacional alternativo na região metropolitana da capital gaúcha.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">São pelo menos 2,5 metros de inundação em alguns pontos do aeroporto, que produziram imagens impressionantes de até mesmo um avião ilhado na pista de pouso e decolagens. Os danos no local podem obrigar o aeroporto a ficar fechado por vários meses. </span></p>

<p><span style="font-weight: 400;">Por conta disso, um plano antigo de criar um aeroporto em Nova Santa Rita pode ser revisitado. Em 2015, o ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha, chegou a aventar a ideia com o então governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB). Na época, a solução foi ampliar o Salgado Filho.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A área de 2,1 mil hectares pensada para um aeroporto em Portão, na região de Nova Santa Rita, não foi afetada pela chuva dos últimos dias. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Na segunda-feira (13/05), a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sinalizaram a autorização para o uso da Base Aérea de Canoas para voos comerciais.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, serão cerca de 116 voos semanais no Estado. A maioria dos voos serão recebidos pelo aeroporto de Caxias do Sul, mas os municípios de Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana também receberão voos extras. </span></p>


imagem mostra o aviao ilhado no aeroporto salgado filho

rio-grande-do-sul-aeroporto-salgado-filho-ricardo-stuckert

Técnicos avaliam construção de novo aeroporto internacional no RS

Guga Noblat

<p>Junte chuva em demasia, como jamais se viu antes, e sistemas falhos de defesa de cidades cortadas por rios. Adicione notícias falsas produzidas por ignorantes ou espertos que tentam se aproveitar politicamente delas. Misture e bata tudo com a ajuda de ventos fortes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>A tempestade perfeita está pronta para ser servida. Foi assim no Rio Grande do Sul – ou melhor: está sendo assim desde o início da semana passada e não tem data para terminar, dando início ao balanço de perdas e danos e à reconstrução do que for possível reconstruir.</p>
<p>O fim da tempestade também dará lugar ao exame profundo de tudo que foi feito de errado desde muito tempo, e à apuração de responsabilidades. Sim, porque não adianta culpar Deus, uma vez que ele dotou o homem de livre arbítrio. Ou dizer que foi castigo que caiu do céu.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Culpados, os há. Se não forem punidos, pelo menos que sejam apontados. Heróis, a população os reconhece facilmente, e a sensação de dever cumprido basta para eles. Ou então seriam heróis de fancaria, oportunistas, aproveitadores da desgraça alheia em busca dos seus poucos minutos de glória.</p>
<p>Lula, que irá amanhã ao Rio Grande do Sul pela terceira vez em menos de 15 dias, reuniu-se com 38 ministros na segunda-feira (13) e cobrou deles unidade no discurso e nas ações para combater a tragédia que já matou 147 pessoas e feriu 806. Há 127 desaparecidos.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Na ocasião, tanto Lula como o ministro Rui Costa, chefe da Casa Civil, disseram que houve problemas em comportas no Rio Grande do Sul. Segundo Costa, havia 23 comportas no estado que atuariam para evitar as enchentes, mas apenas uma teria funcionado plenamente.</p>
<p>Se as comportas estivessem em bom estado, a tragédia poderia ter sido menor. Mesmo com o alto nível da água, ela não ultrapassou a marca de 6 metros do muro de contenção. No entanto, por falhas de manutenção, a água entrou por brechas na parte de baixo das comportas.</p>
<p>Lula foi mais explícito e direto, embora cuidadoso:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p><em>&#8220;Esse fenômeno que aconteceu, sabe, me parece que não foi só o fenômeno da chuva, me parece que tem o fenômeno também das pessoas que não cuidaram das comportas que deveriam ter cuidado há muito tempo&#8221;.</em></p>
<p>E acrescentou:</p>
<p><em>&#8220;Mas tudo isso é um problema a ser resolvido daqui para frente. Vamos dar a nossa contribuição ao povo do Rio Grande do Sul, inclusive apresentando uma discussão nacional sobre a questão de resolver definitivamente as enchentes na cidade de Porto Alegre”.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Costa afirmou ainda que há intenção do governo de contratar estudo de uma consultoria internacional para fazer o diagnóstico dos problemas no estado e apontar soluções. Um dos objetivos do levantamento seria analisar a viabilidade da construção de um canal de escoamento.</p>
<p>Ele também mencionou que o governo estuda comprar imóveis em construção no Rio Grande do Sul e em áreas não atingidas pelas enchentes para oferecê-los dentro do programa Minha Casa Minha Vida. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, falou em dinheiro.</p>
<p>De acordo com Haddad, a soma do dinheiro que o governo federal enviará aos gaúchos e do alívio com a suspensão do pagamento da dívida do estado por três anos,  resultará em cerca de R$ 23 bilhões, a serem empregados exclusivamente em obras de reconstrução.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>


Foto colorida de Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião sobre as novas medidas relacionadas ao Rio Grande do Sul, no Palácio do Planalto - Metrópoles

Sergio Moro tem razão para estar nervoso

Honra posta em dúvida

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