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Ministra da Agricultura perde pontos por ir a ato golpista

Entidades do agronegócio não gostaram de ver Tereza Cristina montada a cavalo a escoltar o presidente Bolsonaro

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Tereza Cristina – ministra da agricultura
1 de 1 Tereza Cristina – ministra da agricultura - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pegou mal para a sempre discreta ministra da Agricultura, a deputada Tereza Cristina da Costa Dias (DEM-MS), comparecer à manifestação golpista do último sábado encomendada pelo presidente Jair Bolsonaro a sindicatos rurais do Centro-Oeste.

A ministra não só foi vista no alto do carro de som onde oradores se sucederam em ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, como desfilou pela Esplanada dos Ministérios de chapéu e montada a cavalo, como fizeram Bolsonaro e outros ministros.

O general Braga Neto, ministro da Defesa, preferiu passear entre os manifestantes e os tratores que fecharam duas das quatro pistas da Esplanada. O ato atraiu menos gente do que Bolsonaro esperava. O chamado agronegócio fez questão de ficar de fora.

E aí reside o mal estar com o comportamento da ministra. Na Confederação Nacional da Agricultura e em outras entidades do gênero, não se esperava vê-la em tal situação. Tereza Cristina alega que não tinha como recusar um convite do presidente.

Até aqui, uma única pessoa admitiu em público que errou ao acompanhar Bolsonaro em outra manifestação golpista, essa no ano passado: o contra-almirante Barra Torres, presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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