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Redator do decreto de arma de Bolsonaro atua contra revogaço de Lula

Deputado federal mais votado no seu estado, Marcos Pollon circula pelo Congresso se articulando contra ações anunciadas por Lula

atualizado

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Eduardo Bolsonaro e Marcos Pollon
1 de 1 Eduardo Bolsonaro e Marcos Pollon - Foto: null

Deputado federal mais votado no Mato Grosso do Sul, com 103.111 votos, o líder armamentista Marcos Pollon (na foto acima com Eduardo Bolsonaro), do PL, nem esperou sua posse no mandato e circula pelos corredores da Câmara desde sua eleição.

E o futuro parlamentar já atua para tentar derrubar, ou tentar evitar, algo que ainda nem foi colocado em prática, que é o “revogaço” dos decretos de Jair Bolsonaro que liberou as armas de fogo no país, anunciados por Lula e sua equipe.

Pollon é visto nos corredores abordando deputados da base do governo, e outros que não são, preocupado com essa prometida medida do governo que toma posse em 1º de janeiro.

“É a única coisa que tenho feito aqui nesses dias” – conta Pollon, ao sair de uma reunião no gabinete da Presidência da Câmara, nesta semana.

O coordenador do movimento Proarmas colaborou com a redação dos decretos baixados por Bolsonaro que autorizaram maior número de armas, como fuzis, e munições em circulação. Ele é muito amigo de Eduardo Bolsonaro, com quem realizou atos na Esplanada dos Ministérios em favor das armas durante o mandato de Bolsonaro.

Defensor dos CACs (colecionadores, atiradores e caçadores), Pollon tem seu argumento quando questionado sobre o perigo de tantas armas nas mãos das pessoas.

“Você pode escorregar e se ferir também”.

Nas conversas com deputados, e também senadores, Pollon tenta demonstrar que há um exagero da oposição nas críticas à política de armamento do atual governo e que o número de armas, fuzis e munições nas mãos das pessoas são bem menor. Ele atua também para evitar fechamento dos clubes de tiro, como anunciado pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, e também contra a devolução de armas.

O principal argumento do movimento Proarmas está no slogan que repetem como mantra: “Não é sobre armas, é sobre liberdade”.

Pollon diz ter aversão a quem fica ostentando armas em redes sociais, de forma exagerada. Ele conta que não faz esse tipo de exibição e apologia.

No site, o Proarmas se apresenta como uma “iniciativa de produzir conteúdo sobre as questões políticas, filosóficas, jurídicas e técnicas sobre armas de fogo e o acesso civil às armas de fogo. Com este conhecimento organizar ações em prol da busca da restauração destes direitos fundamentais tais como viver e permanecer vivo por meio do acesso a legítima defesa”.

 

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