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Os primeiros casos do Conselho de Ética na volta do trabalho na Câmara

São acusações ao Delegado Waldir, que afirmou que a eleição de Lira foi comprada, e Josimar Maranhãozinho, flagrado com maços de dinheiro

atualizado 11/01/2022 23:17

Deputado federal Josimar de Maranhãozinho Divulgação/ Câmara dos Deputados

Os dois primeiros casos a chegarem no Conselho de Ética no reinício dos trabalhos na Câmara, em fevereiro, já tem “donos”. Um, envolve acusação de quebra de decoro contra o Delegado Waldir (PSL-GO), que, numa entrevista ao “The Intercept Brasil”, ano passado, afirmou que a eleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Casa foi comprada e aos deputados que o apoiaram foi prometido R$ 10 milhões em emenda.

O outro caso envolve o deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA), flagrado em vídeos de uma operação da Polícia Federal com maços de dinheiro, que seria oriundo do Orçamento secreto. No final de 2021, o deputado fez sorteio de dinheiro, de R$ 50 mil no total, a quem enviava uma mensagem e seus dados numa rede social.

Os dois casos estão na Mesa da Câmara e prontos para serem enviados ao conselho. O deputado Aluísio Mendes (PSC-MA) representou contra o Delegado Waldir. A Rede Sustentabilidade é o partido autor da representação contra Maranhãozinho.

O terceiro processo, que ainda será protocolado, pode ser contra a deputada Bia Kicis (PSL-DF). Partidos como o PT e o PSol a acusam de quebra de decoro por ter divulgado via sua rede no WhatsApp dados privados de três médicos a favor da vacinação infantil. Os dois partidos anunciaram que irão levá-la ao Conselho de Ética.

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