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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 12 5 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">É doloroso e difícil ser mulher no Brasil. Concorda? Respostas de 1.883 leitores:<br />
Sim &#8211;<strong> 83,6%<br />
</strong>Não &#8211; 16,4%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Feminino e masculino símbolos

A mulher e o Brasil

<p><i>“Manifesto minha solidariedade em favor de todos que estão sofrendo esta catástrofe. Estou próximo a vocês e rezo por vocês”.</i> (<b>Papa Francisco</b>, em telefonema, neste sábado (11), para dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Papa Francisco

Frase do dia

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">O governo </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) vai acelerar a liberação de emendas parlamentares até o último dia do ano, 31 de dezembro. O objetivo é zerar todas as emendas que já foram empenhadas em 2023.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A medida foi adotada na esteira de uma reclamação generalizada de deputados federais e senadores que se queixaram de uma demora pelo pagamento. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Conforme o Metrópoles antecipou, o </span><a href="https://www.metropoles.com/brasil/emendas-lula-liberou-r-299-bi-176-a-mais-que-bolsonaro-em-2022"><span style="font-weight: 400;">governo Lula liberou cerca de R$ 30 bilhões</span></a><span style="font-weight: 400;"> em emendas parlamentares neste ano. Esse valor corresponde a 17% a mais que 2022, último ano de Jair Bolsonaro (PL) como presidente.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
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            <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado">Guilherme Amado</a>
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<p><span style="font-weight: 400;">Julho foi o mês com a maior quantidade de recursos dessa natureza liberados –o montante chegou a R$ 11,81 bilhões. Esse cenário coincide com a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Agora, no último mês do ano, o governo empenhou mais R$ 17 bilhões às vésperas da votação da PEC da reforma tributária (de novo na Câmara, após passar pelo Senado), os vetos do presidente Lula sobre o arcabouço fiscal, marco temporal e novo regime do Carf, além da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) –essa última votada em 22 de dezembro.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>&nbsp;</p>


Foto colorida mostra o presidente Lula - Metrópoles

<p>Hugo Barreto/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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Brasília (DF) 11/01/22Lula se reúne com Lira e senadores apó

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Lula vai liberar emendas até 31 de dezembro

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Congressistas reclamaram de demora; só esse ano, foram R$ 30 bilhões liberados pelo governo Lula

Lula vai liberar emendas até 31 de dezembro | Metrópoles

Da Redação

<p>O Brasil tem vivido fortes e variadas emoções. Cada uma à sua maneira: o 08 de janeiro, a tragédia das águas enfurecidas no Rio Grande do Sul, o inesquecível e colossal evento, protagonizado pelos múltiplos talentos de uma “jovem senhora”, de 65 anos, que desafia a resistência da cabeça, tronco e membros.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Bingo! Madonna acertou em cheio ao escolher o palco para celebrar a longeva data redonda das quatro décadas: o Rio de Janeiro, sob as bençãos do Cristo Redentor, praia de Copacabana, a “princesinha do mar” onde tudo é encanto e poesia, brilho do sol poente, do sol nascente e das faíscas noturnas das estrelas.</p>
<p>Na moldura, o imponente Copacabana Palace, testemunha silenciosa de fazeres, lazeres, prazeres, não perde de vista o espetáculo magnífico; contempla o perfil feminino e sensual da cidade esculpida em saliências e reentrâncias: os morros que enxergam longínquos horizontes sob a redoma celestial.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Tudo foi grandioso, realçando o atributo majestático da estrela maior. Multiartista, ela e todo o elenco falaram o idioma universal do belo, musicado, cantado, coreografado em que a abrangente estética transmitia, a um só tempo, o afeto, o sensual e o erótico. Um ritual libertário.</p>
<p>Sobrepairava às sensações da multidão, em êxtase, um espírito nobre sobre o instante vivido com humana intensidade: uma ruidosa explosão.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>No extremo sul do Brasil, a água, preciosa joia da natureza, mansa, terna, fonte da vida, e alumbramentos, reverenciada no monumento poético de Guilherme Arantes: “Água que nasce na fonte serena do mundo [&#8230;] Águas que banham aldeias [&#8230;] E sempre voltam humildes pro fundo da terra [&#8230;[Terra planeta água”, maltratada, acende explosão devastadora.</p>
<p>No Rio, a festa acabou. Os artistas voltaram, orgulhosos para seus camarins. Vida segue. Noutro pedaço do Brasil, o valoroso Rio Grande do Sul, rompe-se a prisão das comportas em dimensão diluviana.  A água, bem que poderia ser um pote até aqui de mágoa, mas não é. Apesar dos constantes maus tratos não se vinga, nem pune. Simplesmente, reage. E nela submergem sonhos e lembranças. Mas, o Brasil solidário, por inteiro, estende braços solidários.</p>
<p>Assim, o mais sensível elemento da natureza tem padecido como vítima do grave erro estratégico da humanidade quando elegeu o crescimento econômico, a qualquer preço, o ser supremo de um processo civilizatório. O deus do progresso incontido repousa sobre o mandamento único: crescei e multiplicai o crescimento porque os recursos naturais são infinitos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Não o são. A água gemeu. Clamou pelo respeito e pelo sossego.  Proclamou sua índole pacífica e maternal. As águas não são “infindas” como descreveu Caminha. E tornou-se, ao lado da “abundante” natureza, assustadoramente escassa. Neste momento de aflição, não adianta, de dedo em riste, buscar culpados. Em princípio, todos são culpados e responsáveis, apesar das reiteradas advertências das vozes da ciência: o Planeta não suporta o modelo insustentável do progresso. E os desequilíbrios dos ecossistemas resultam em tragédias decorrentes da soma de irresponsabilidades dos poderosos ecocidas.</p>
<p>Diante do abismo apocalíptico, “as verdades inconvenientes”, a noção de sustentabilidade ou, até mesmo, de um modelo de “decrescimento”, devidamente pactuado, deixam de ser delírios de profetas alarmistas. Emergência climática não é, apenas, uma constatação científica. Ele é uma sensação real que queima a pele, antecipa cinzas fabricadas por novas e cruéis estações que nós, humanos, criamos e estamos sendo penalizados por isso.</p>
<p>Com o devido respeito à dualidade cartesiana e baconiana, nós não somos “senhores e possuidores” da natureza. Nós somos a própria natureza enlaçados por uma fraternidade que nos impõe um destino comum.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>A imagem do sofrimento, dor, desespero, perda irreparável me leva a rogar por uma revolução de consciência que, em vez de preços e quantidades, assuma a bandeira da qualidade, dos valores, da moderação, da frugalidade.</p>
<p>E, ao lado do esforço de urgentes mudanças, deixar, humildemente, um ato de contrição aos nossos descendentes: somos péssimos inquilinos do Lar Planetário.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p><em>Gustavo Krause foi ministro da Fazenda </em></p>


Madonna Gives Massive Free Show in Copacabana Beach To Close “The Celebration Tour”

Madonna e as águas: uma explosão (por Gustavo Krause)

<p>A foto é emblemática. Uma égua no alto do telhado de uma casa, olhando para a água que a cerca. Sem enxergar um palmo de terra firme que a encoraje a sair do desconforto. Na maior tragédia pluviométrica que assola o Rio Grande do Sul, o cavalo de Canoas, uma das cidades inundadas pelas enchentes, simboliza a perplexidade que toma conta não apenas dos gaúchos, mas de todos os brasileiros que nunca viram cenas tão devastadoras e intensas quanto as que lhe são expostas pela teia midiática. A cena de uma garotinha pedindo que o barqueiro pegasse uma boneca que flutuava na água é comovente. A boneca era um bebê. Realismo fantástico.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>O Brasil vive um momento de triste perplexidade. Sem entender como e porque um Estado tão bem-dotado de infraestrutura, um dos mais desenvolvidos da Federação, a 5ª. maior economia nacional, seja impiedosamente destruído por precipitações pluviométricas. Como não se previu tamanha calamidade? Como tem sido possível que os danos às pessoas sejam de tal monta, que a vida de centenas de famílias seja jogada no despenhadeiro? Nietzche, o magistral filósofo, prenunciou: a ampulheta do tempo, vira e mexe, impõe o eterno recomeço como nosso conceito de devir.</p>
<p>A cada estação do ano, o Brasil ganha as cenas de vidas destroçadas. Vai, aqui, pequena memória.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Em 1975, um vazamento de 6 mil toneladas de óleo, do petroleiro Tarik Iba Ziyad, fretado pela Petrobras, contaminou a baía de Guanabara. O maior vazamento de óleo no Brasil. Em 1980, no Vale da Morte, em Cubatão, a liberação de gases tóxicos por indústrias do polo petroquímico, aumentou os problemas de saúde na região.  Ainda em Cubatão, em 1984, na Vila Socó, um grande incêndio matou 93 pessoas. Falha na tubulação. Em 1987, foi a vez de Goiânia, com o acidente radiológico com um aparelho de radioterapia abandonado, dentro do qual estava uma cápsula de césio-137. Outro vazamento de óleo na baía de Guanabara, em 2000; responsabilidade da Petrobras. 25 praias contaminadas. Ainda em 2000, no Paraná, houve um vazamento de óleo nos rios Barigui e Iguaçu. 4 milhões de litros de óleo.  Vimos, em 2001, o naufrágio da plataforma P-36, na bacia de Campos, que despejou 1500 toneladas de óleo a bordo, matando 11 pessoas. A seguir, em 2003, a indústria Cataguases, em Minas Gerais, despejou 1 bilhão e 400 milhões de lixívia nas águas da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul. Em 2007, o rompimento de barragem Bom Jardim em MG. Em 2011, outro vazamento de óleo na bacia de Campos, RJ. No porto de Santos, em 2015, ocorreu o incêndio na Ultracargo, durante transferência de tanques de gasolina e etanol. Ainda em 2015, houve o vazamento da barragem do Fundão, em Mariana, MG, com 62 milhões de m3 de lama. Responsabilidade da empresa Samarco. Em janeiro de 2019, em Brumadinho, MG, viu-se um dos maiores desastres ambientais no Brasil, com o rompimento da barragem Mina do Feijão, sob responsabilidade da companhia Vale do Rio Doce. 270 mortos. Uma tragédia. E agora, a tragédia das tragédias, essa que conta mais de 100 mortos, atinge 83% dos municípios gaúchos e deixa mais de meio milhão de pessoas ao relento. O que essa calamidade expressa? Primeiro, a ausência de políticas voltadas para a prevenção de catástrofes. As forças naturais recebem as críticas, mas a mãe natureza não tem tanta culpa. A obra de devastação a cargo do homem, em sua incessante obstinação para apressar o fim do planeta, é a principal responsável por catástrofes. Quantos parlamentares dedicaram verbas para a prevenção de enchentes? Um, dois, três? Os homens públicos deveriam ir ao paredão da vergonha por não construírem barreiras preventivas nos espaços que administram.</p>
<p>O trabalho voluntário mostra a solidariedade de brasileiros na tragédia gaúcha. E serve de bálsamo para amenizar a dor de milhares de aflitos. Mas é isso que sobra ante a maré de improvisação que grassa na administração de Estados e municípios. Para arrematar o mosaico de desleixo, competências constitucionais são distribuídas de maneira irregular entre os entes federativos. União, estados e municípios repartem áreas comuns como serviços sociais, meio-ambiente e habitação etc. O resultado é uma sobreposição de ações, particularmente nos palanques midiáticos, aqueles que impressionam eleitores. Projetos escondidos, como os de saneamento, são relegados ao segundo plano. Um governo eficaz é aquele com aptidão para prever problemas e antecipar soluções.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>É triste concluir que as calamidades de hoje se repetiram no passado e serão vividas no amanhã. Um eterno retorno, um eterno recomeço. O olhar da égua no telhado parece responder ao presidente Lula, que fez a provocação: o que estaria ela pensando? Ora, pensando na malandragem que dita a conduta de demagogos, oportunistas, gente que tenta tirar proveito da miséria humana.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><em><strong>Gaudêncio Torquato é escritor, jornalista, professor titular da USP e consultor político</strong></em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
</p>

Foto colorida de égua resgatada no Rio Grande do Sul

Cavalo resgatado 6

A égua no telhado (por Gaudêncio Torquato)

<p><span style="font-weight: 400;">O <a href="https://www.metropoles.com/tag/ministerio-da-justica">Ministério da Justiça e Segurança Pública</a> está monitorando possíveis crimes cometidos por presos beneficiados pela saidinha do Dia das Mães.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Como o Congresso adiou a análise do veto do presidente <a href="https://www.metropoles.com/tag/lula">Lula</a> (PT) para 28 de maio, os detentos que estejam no regime semiaberto, tenham bom comportamento e já tenham cumprido um sexto da pena podem sair dos presídios neste fim de semana.</span></p>
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  </div>
<p><span style="font-weight: 400;">O monitoramento se dá pela preocupação de que algo grave aconteça e que contamine a opinião pública. É válido lembrar que o Projeto de Lei só foi aprovado no Senado depois que um <a href="https://www.metropoles.com/brasil/morre-policial-militar-que-foi-baleado-na-cabeca-em-belo-horizonte">policial militar foi morto</a>, em janeiro em Minas Gerais, por um preso beneficiado pela saidinha de fim de ano.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A morte fez com que o presidente do Senado, <a href="https://www.metropoles.com/tag/rodrigo-pacheco">Rodrigo Pacheco</a> (PSD-MG), acelerasse a tramitação do projeto que já estava há 11 anos na Câmara dos Deputados. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">O presidente Lula vetou o PL por conta do temor de rebeliões no sistema carcerário brasileiro. Oficialmente, o ministro <a href="https://www.metropoles.com/tag/ricardo-lewandowski">Ricardo Lewandowski</a> disse que o fim das saidinhas provocariam “o enfraquecimento dos laços afetivo-familiares que já são afetados pela própria situação de aprisionamento”.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
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presídio imagem colorida mostra policial em guarita de penitenciaria federal no DF - Metrópoles

presídio penitenciaria federal presídio (1)

Governo monitora possíveis crimes durante saidinha de Dia das Mães

<p dir="ltr">A sessão do Congresso Nacional da quinta-feira, dia 9, poderia ser considerada histórica. Não pelo conteúdo das matérias votadas, parte delas para lá de polêmicas, como a indecente retomada das emendas para deputados e senadores. Mas por se fazer política, algo cada vez mais raro entre divergentes mesmo nos ambientes onde a prática deveria ser obrigatória.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p dir="ltr">Foram apreciados vetos do presidente Lula fadados à derrubada, que acabou sendo apenas parcial. Lula, que havia rejeitado dar R$ 5,6 bilhões adicionais em emendas aos parlamentares, acabou topando distribuir R$ 3,6 bilhões, dois terços para a Câmara e um terço para o Senado. O governo ia perder tudo, mas manteve parcela dos vetos à chamada Lei do Veneno, relativa aos agrotóxicos, e conseguiu adiar a votação do veto sobre o fim da saída temporária de presos em regime semiaberto. Em resumo: concessões de ambos os lados garantiram resultados sem vencidos ou derrotados.</p>
<p dir="ltr">Em outro acordo se restabeleceu a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia, suspensa por liminar do ministro Cristiano Zanin depois de o governo, derrotado no Parlamento em dezembro do ano passado, apelar à Suprema Corte pela inconstitucionalidade da lei. Nesse caso, as negociações deverão envolver o STF, que terá de fazer vistas grossas ao fato de não haver previsão legal de recursos para a criação de despesas, algo proibido pela Carta.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p dir="ltr">A catástrofe que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, impondo urgência para a votação do  decreto de calamidade pública, que permite exceções nas regras fiscais e de procedimentos burocráticos para atender às vítimas e reconstruir o Estado, foi definitiva para que Executivo e Legislativo começassem a agir como adultos.</p>
<p dir="ltr">A consequência foi a suspensão, ainda que temporária, da rixa entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em permanente digladio, e de ambos com o governo, que, por sua vez, os atiça. Na quarta-feira, 8, votou-se o decreto de Lula para os gaúchos e no dia seguinte parte dos vetos, que, por travarem a pauta, impedem a apreciação de outras matérias. No mínimo, ficou demonstrado que birras são superáveis.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p dir="ltr">Provou-se ainda que se políticos não são santos, nem sempre são demônios, embora na maioria das vezes encarnem os dois papéis.</p>
<p dir="ltr">Tido como o capeta, Lira tem falado grosso com Lula, chamou um de seus auxiliares de incompetente e regeu algumas derrotas do governo na Câmara. Mas até o final do ano passado era o melhor interlocutor do ministro da Fazenda Fernando Haddad, com quem negociou a aprovação da reforma tributária e o novo arcabouço fiscal. Na linha inversa, o até pouco tempo bem comportado Pacheco tem incorporado o diabo. Bancou a aprovação do fim da saidinha dos presos, cujo veto de Lula deve ser apreciado dia 28, e a ressurreição do quinquênio para os já privilegiados membros da Justiça e do Ministério Público. Se vingar a tese, rejeitada por 76% da população segundo recente pesquisa Genial/Quest, ela pode custar entre R$ 1,8 bilhão, caso fique limitada aos magistrados e ao MP, a R$ 81 bilhões, aplicados o efeito cascata nas carreiras semelhantes.</p>
<p dir="ltr">A insistência de Pacheco nessa absurda regalia, assim como a ameaça do PL do ex Jair Bolsonaro de condicionar apoio a votações e às eleições dos presidentes da Câmara e do Senado no próximo ano à anistia do capitão e sua turma, parecem indicar que a maturidade colhida na semana passada vai durar pouco.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p dir="ltr">Tanto a Câmara quanto o Senado devem retomar a fervura até o final do semestre, data limite para que parlamentares possam fazer gracinhas com o chapéu alheio para prefeitos aliados. Por óbvio, a gastança deve aumentar. O mesmo deve se ver no Planalto, que corre com anúncios de obras em benefício de seus candidatos. São os efeitos recorrentes em todos os períodos pré-eleitorais. Afinal, como dizia a ex Dilma Rousseff, pupila de Lula, para ganhar eleição se faz o diabo.</p>
<p dir="ltr">Assim sendo, cabe comemorar quando políticos fazem política. Ainda que se trate de exceção à regra.</p>
<div class="adL"></div>
<div><em>Mary Zaidan é jornalista </em></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div></p>

imagem colorida mostra plenário câmara dos deputados em sessão conjunta congresso nacional - Metrópoles

plenário câmara dos deputados sessão conjunta congresso naciona

Por mais política e menos birra (por Mary Zaidan)

<p style="font-weight: 400;"><strong>19:09</strong><br />
Lulinha Paz e Amor morreu. Foi enterrado ontem.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">&#8212;<br />
<strong>15:16</strong></p>
<p style="font-weight: 400;">Na reunião, ontem, em que decidiu o destino do correspondente do New York Times no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resistiu aos apelos de ministros e de assessores para que não tomasse a decisão que tomou.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Todos ou quase todos que ele ouviu foram contra a cassação do visto de permanência no país do jornalista. A certa altura da reunião, um dos ministros argumentou:</p>
<p style="font-weight: 400;">&#8211; Presidente, o jornalista é casado com uma brasileira. E a Constituição concede a ele o direito de ficar aqui&#8230;</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A frase do ministro foi interrompida pelo comentário do presidente:</p>
<p style="font-weight: 400;">&#8211; Foda-se a Constituição.</p>
<p style="font-weight: 400;">O presidente estava furioso. Mais do que furioso: descontrolado em alguns momentos. Berrou, disse palavrões e esmurrou a mesa do seu gabinete de trabalho no Palácio do Planalto.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A decisão de expulsar o jornalista foi dele, unicamente dele.<br />
O ministro Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, está em Genebra, a serviço. Consultado por telefone, foi contra expulsar o jornalista. Só soube que a expulsão fora decretada depois que ela fora assinada pelo ministro interino da Justiça.</p>
<p style="font-weight: 400;">Os ministros Luiz Gushiken, da Comunicação Social, e Celso Amorim, das Relações Exteriores, também foram votos vencidos. Gushiken telefonou hoje para Thomaz Bastos e conversou a respeito.</p>
<p style="font-weight: 400;">Os dois, mais Celso Amorim e outros auxiliares do presidente estão tentando reverter a decisão dele. Já avaliaram que foi péssima e que só tenderá a ser pior a repercussão do ato presidencial &#8211; aqui e lá fora.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O presidente continua determinado a não voltar atrás.</p>


Lula, por Orlando Brito

HÁ VINTE ANOS – Morre Lulinha paz e amor

Guga Noblat

<p style="font-weight: 400;">Vai saber o que de fato acontece em detalhes e em toda sua extensão na Faixa de Gaza, uma vez que Israel proíbe o acesso de jornalistas ao enclave onde quase 35 mil pessoas foram mortas desde o início da guerra em 7 de outubro passado, a maioria mulheres e crianças, e não se envergonha de matar jornalistas palestinos e seus parentes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mas há ocasiões em que o governo de extrema-direita de Israel antecipa publicamente o que fará. O que a princípio parecia apenas uma travessia de Rafah, cidade do Sul, em direção a Gaza, cidade totalmente destruída na primeira fase da guerra, revela-se agora a tão temida invasão de Rafah, que hoje abriga os que fugiram de Gaza.</p>
<p style="font-weight: 400;">Fugiram, não. Deslocaram-se para Rafah a conselho de Israel no início da guerra. Israel queria trânsito livre em Gaza para atacar o grupo Hamas que ali mantinha a maioria dos seus combatentes, e destruir seu sistema de túneis que atravessa a cidade de uma ponta à outra. Mais de um milhão de palestinos foram então para Rafah.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Um número incerto de combatentes do Hamas foi morto em Gaza, bem como milhares de civis que ali insistiram em permanecer. Parte incerta do sistema de túneis também foi destruída. Agora, Israel está pronto para invadir por terra Rafah, onde diz que se esconde combatentes do Hamas que fugiram de Gaza.</p>
<p style="font-weight: 400;">Naturalmente, sobrará mais uma vez para os palestinos. Na madrugada deste domingo, o jornal israelense Haaretz estampava a manchete: “<em>Israel lança bombardeio pesado no norte de Gaza”</em>, enquanto o The Guardian, o mais importante jornal inglês, preferia destacar: <strong><em>“</em></strong><em>Famílias  fogem em pânico de Rafah enquanto Israel inicia um ataque total”.</em></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Chamou a atenção do jornal inglês os folhetos lançados por Israel sobre Rafah e seus comunicados postados nas redes sociais. Só no final deles, Israel advertiu os palestinos para o caráter iminente de suas ações em Gaza por meio de bombardeios, e em Rafah por meio de uma ofensiva terrestre. É mais um massacre que se anuncia.</p>
<p style="font-weight: 400;">Os que queiram tentar escapar dele não têm muito para onde correr. Um ataque simultâneo a Gaza e Rafah não deixa espaço seguro para ninguém em fuga. Era o que mais temia o governo do presidente americano Joe Biden, que bancou e ainda banca as ações de Israel em Gaza, mas que se opõem à invasão de Rafah.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mais de cem mil palestinos fugiram de Rafah no sábado. As estradas que saem da cidade estavam repletas de longas colunas de jovens e velhos, doentes e saudáveis, viajando em picapes sobrecarregadas, carros danificados e carroças puxadas à mão. Muitos caminhavam, carregando seus pertences sob um sol escaldante de verão.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Estamos agora num estado de extrema tensão e ansiedade”,</em> afirma Dina Zayed, 54 anos, que está em Rafah há seis meses desde que fugiu do norte de Gaza. <em>“Não sabemos o que vai acontecer conosco. Estamos indo em direção ao desconhecido. Todo mundo sente o mesmo. Nossos próximos dias serão muito difíceis.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Ao dirigir-se à imprensa no sábado à noite, em Tel Aviv, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o general Daniel Hagari, disse que as operações em Rafah serão <em>&#8220;limitadas e táticas&#8221;,</em> e que o exército está evitando operar em áreas densamente povoadas. Enfatizou que Israel luta contra o Hamas, não contra os palestinos. Pois sim&#8230;</p>
<p style="font-weight: 400;">Os EUA ofereceram informações a Israel, incluindo sobre a localização dos líderes do Hamas e túneis escondidos em Gaza, em troca de evitar uma grande invasão terrestre a Rafah, segundo o jornal Washington Post. Não adiantou. Organizações internacionais de ajuda humanitária não têm mais condições de atuar no enclave.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que um ataque terrestre a Rafah seria irresponsável e levaria a uma perda massiva de vidas civis: “Não acredito que exista qualquer abordagem que não conduza a uma incrível perda de vidas humanas de civis inocentes”. Ele repete o que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está cansado de ouvir em vão.</p>


Imagem colorida mostra mulheres e crianças palestinas em uma carroceria de um caminhão fugindo de Rafah - Metrópoles

Palestinians leave their homes after increasing Israeli airstrikes in Rafah

Depois de Gaza, o massacre dos palestinos se transfere para Rafah

<p style="font-weight: 400;">A palavra “extinção” começa a aparecer com alguma frequência em artigos sobre a crise – em boa verdade, uma devastação – que atinge actualmente os jornais e o jornalismo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Encontrámo-la recentemente nos títulos de dois diagnósticos desta situação nos Estados Unidos: um, publicado no final de janeiro na revista Atlantic assinado por Paul Farhi, que foi um importante repórter do Washington Post; outro, no mês seguinte, da autoria de Clare Malone, na The New Yorker.</p>
<p style="font-weight: 400;">Usando um acento catastrófico que uma prudente interrogação não consegue relativizar, ambos evocam a extinção como um horizonte plausível. O primeiro pergunta: “Is American Journalism Headed Toward an ‘Extinction-Level Event?’”; o segunda insiste quase com os mesmos termos: “Is the Media Prepared for an Extinction-Level Event?”. Não é ainda um réquiem, mas está próximo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O que se passa nos Estados Unidos, neste domínio, não é certamente muito diferente do que se passa na Europa, só que talvez num grau mais elevado e com algum avanço no tempo. O horizonte é o mesmo.</p>
<p style="font-weight: 400;">O que ficamos então a saber acerca do estado de coisas nos Estados Unidos, informados por estes e outros artigos sobre o mesmo assunto? Ficamos a saber que a hemorragia mais forte é a da imprensa regional: em média, todas as semanas morrem duas publicações e meia (jornais diários, semanários, mensais).</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Num país tão extenso como os Estados Unidos, os jornais regionais tiveram sempre um papel importantíssimo e foram um factor fundamental dos equilíbrios democráticos e da vida cultural e comunitária. Quando esse espaço é ocupado pelas redes sociais, ficam à solta as teorias do complot, as fake news, os conteúdos gerados pela inteligência artificial que multiplicam a desinformação, o caos, o convite à passagem aos actos de violência. O ambiente de radicalização e pré-guerra civil que se vive nos Estados Unidos faz parte deste panorama que promove e alimenta a divisão e os extremismos.</p>
<p style="font-weight: 400;">Há uma pergunta que começa a ser posta e que leva a pensar os caminhos que estão a tomar as tradicionais democracias liberais: “Estamos ainda em democracia?”. Esta pergunta tem uma especial incidência quando se pensa no que está a acontecer aos jornais e ao jornalismo. Alguns números fornecidos nos artigos citados: em 2023 foram eliminados nos Estados Unidos 21.400 postos de trabalho nos media tradicionais. Grandes jornais como o Los Angeles Times (que despediu mais de 20% da sua redacção) e o Washington Post não foram poupados. Este último teve no ano passado um défice de cem milhões de dólares. No entanto, tinha sido um dos que mais prosperou durante a presidência de Donald Trump. Como é sabido, o “espectáculo” Trump proporcionou aos jornais um festim permanente que lhes valeu um grande aumento de leitores.</p>
<p style="font-weight: 400;">O declínio dos meios de comunicação tradicionais já suscita esta pergunta formulada pela autora do artigo da New Yorker: “Estamos a assistir ao fim da era dos meios de comunicação de massa?”. Este declínio já começou há décadas, mas foi acelerado pela Internet, pela digitalização generalizada, pelas plataformas. As receitas publicitárias que garantiam o negócio dos jornais passaram a fluir na direcção de colossos como a Google. Quando deixa de ser possível sustentar o jornalismo como um negócio, muitas publicações usam um pseudojornalismo como operação de fachada para outros negócios e entram numa zona obscura.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">De todas as “grandes regressões” que se deram desde o início deste século, esta é uma das mais velozes e contundentes. O seu efeito político é bem visível, no avanço de factores que levam à degradação do espaço público, ao enorme teor de conflito social e político, ao empobrecimento cultural. As noções de pós-verdade e pós-democracia assentam nestes terrenos onde vacila tudo o que dantes parecia seguro.</p>
<p style="font-weight: 400;">E assim estão criadas as condições para promover um mundo em que já nem serve a distinção entre o verdadeiro e o falso, nem faz apelo a uma ideologia dotada de uma coerência sistemática, como acontecia nos regimes totalitários do século XX. A mentira ideológica e a propaganda eram ainda uma peça da engrenagem da política moderna.</p>
<p style="font-weight: 400;">Aquilo a que hoje se chama pós-verdade tem que ver com a hegemonia das novas fontes de informação e dos meios de produção e circulação de notícias, dados e visões do mundo que apelam à divisão e à violência, subtraindo-se a qualquer controlo editorial.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Perante isto, o jornalismo está a revelar-se tanto mais impotente quanto está obrigado a investir a sua energia na luta pela própria sobrevivência.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>PÚBLICO</strong>)</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>

Pilha de jornais, imagem ilustrativa -- Metrópoles

Jornais

O jornalismo em extinção (Por António Guerreiro)

<p style="font-weight: 400;">Que país hoje rejeita <a href="https://www.hrw.org/news/2024/04/04/gaza-israeli-strike-killing-106-civilians-apparent-war-crime" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.hrw.org/news/2024/04/04/gaza-israeli-strike-killing-106-civilians-apparent-war-crime&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw1RdgbPKVM9pcrVCtezIy16">acusações</a> credíveis de crimes de guerra numa campanha militar onde as suas ações estão sob investigação por <a href="https://www.npr.org/2024/01/26/1227078791/icj-israel-genocide-gaza-palestinians-south-africa" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.npr.org/2024/01/26/1227078791/icj-israel-genocide-gaza-palestinians-south-africa&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3rryLEF7I8GRDNthhswC4_">genocídio</a>? Que liderança política de nação apoia a <a href="https://www.reuters.com/world/middle-east/israeli-settlements-expand-by-record-amount-un-rights-chief-says-2024-03-08/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.reuters.com/world/middle-east/israeli-settlements-expand-by-record-amount-un-rights-chief-says-2024-03-08/&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3-7thP8160R8OZn8gAWVeT">expropriação</a> ilegal e violenta de terras e obriga o seu amigo mais firme – cuja proteção é vital para a sua sobrevivência – a ameaçar retirar o apoio? Infelizmente, a resposta é Israel, que voltou a sua raiva desenfreada contra os palestinos depois de o Hamas <a href="https://www.theguardian.com/world/2024/feb/09/biden-criticises-israel-gaza-military-campaign-over-the-top" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.theguardian.com/world/2024/feb/09/biden-criticises-israel-gaza-military-campaign-over-the-top&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw0rgE_KmwAN-ummP_Bew4Aw">ter massacrado</a> 1.200 dos seus cidadãos e feito reféns outros 253. A vingança levou a um conflito cada vez mais intenso com consequências devastadoras.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Embora a violência recente não tenha precedentes na sua ferocidade, Israel tem um histórico de conduta desonesta. Mas uma crise mais profunda para o país reside no desafio com que os membros do gabinete israelense <a href="https://www.cbsnews.com/news/israel-biden-weapons-hamas-war-gaza-strip-netanyahu-rafah-offensive/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.cbsnews.com/news/israel-biden-weapons-hamas-war-gaza-strip-netanyahu-rafah-offensive/&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw0pzCcJB-y6Zk8C00Hz5HJ0">de extrema-direita respondem ao </a><a href="https://www.theguardian.com/us-news/article/2024/may/08/biden-israel-weapons-shipment-rafah-invasion" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.theguardian.com/us-news/article/2024/may/08/biden-israel-weapons-shipment-rafah-invasion&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw1UM_ArNuc0kdLpIRvviTJW">aviso</a> de Joe Biden de que os EUA reteriam as armas caso Israel invadisse a cidade mais meridional de Gaza, Rafah. Parece não haver limites para o quão longe os extremistas em Israel irão ao desconsiderar a opinião mundial.</p>
<p style="font-weight: 400;">A <a href="https://www.theguardian.com/world/article/2024/may/10/israel-isolation-grows-war-gaza-rise-settler-violence" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.theguardian.com/world/article/2024/may/10/israel-isolation-grows-war-gaza-rise-settler-violence&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw2g4CiUEetkAK7Kqonpcbyc">comunidade internacional</a> não está preparada para ficar parada e ver Israel continuar a agir impunemente. Prossegue um regime de sanções crescentes para convencê-lo a mudar de rumo. Os países estão a cortar relações <a href="https://www.pbs.org/newshour/world/colombia-breaks-diplomatic-ties-with-israel-calls-actions-in-gaza-a-genocide" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.pbs.org/newshour/world/colombia-breaks-diplomatic-ties-with-israel-calls-actions-in-gaza-a-genocide&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw0tEiFfa4TK6SwjOSVjLKZR">diplomáticas</a>, <a href="https://www.reuters.com/world/who-are-israels-main-weapons-suppliers-who-has-halted-exports-2024-05-09/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.reuters.com/world/who-are-israels-main-weapons-suppliers-who-has-halted-exports-2024-05-09/&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3hdHXetBvW2QaL2L3wMxzz">a suspender</a> a venda de armas e a apoiar a criação de um Estado <a href="https://www.timesofisrael.com/un-set-to-vote-on-symbolic-measure-backing-palestine-recognition/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.timesofisrael.com/un-set-to-vote-on-symbolic-measure-backing-palestine-recognition/&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3Ya-6rt6nMEGB8uNTtoXY_">palestino</a> . A decisão da Turquia de <a href="https://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-68945380" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-68945380&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw2DLJXhJe0yw8wfbOqhRu1u">suspender</a> o comércio com Israel será prejudicial. A Bélgica <a href="https://www.politico.eu/article/belgium-prime-minister-alexander-de-croo-calls-for-eu-sanctions-imports-from-israeli-occupied-territories/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.politico.eu/article/belgium-prime-minister-alexander-de-croo-calls-for-eu-sanctions-imports-from-israeli-occupied-territories/&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3p5Kqn4BqYRy220LZgi_M5">pede</a> sanções da União Europeia às importações provenientes dos territórios ocupados por Israel. Uma manchete do jornal Haaretz <a href="https://www.haaretz.com/israel-news/2024-05-08/ty-article-magazine/.premium/israelis-are-starting-to-feel-what-its-like-to-be-an-international-pariah/0000018f-5842-dd02-adbf-7fcbf63e0000" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.haaretz.com/israel-news/2024-05-08/ty-article-magazine/.premium/israelis-are-starting-to-feel-what-its-like-to-be-an-international-pariah/0000018f-5842-dd02-adbf-7fcbf63e0000&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw06YDSCMPYSfacfS6R0Ts9c">sugere</a> uma indiferença cansada: “Israel já está a tornar-se um pária internacional. Os israelenses se importam?”</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><a href="https://www.npr.org/2023/10/27/1208694837/two-state-solution-israeli-palestinian-conflict" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.npr.org/2023/10/27/1208694837/two-state-solution-israeli-palestinian-conflict&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw0Yzde7wWnxtAg1H3xvH-50">A diplomacia</a> internacional favorece um cessar-fogo Israel-Hamas e a libertação de reféns, juntamente com um plano de paz a longo prazo para desmantelar as colônias ilegais e um eventual regresso às fronteiras de Israel de 1967, dentro das quais os judeus constituem uma clara maioria democrática. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, despreza <a href="https://www.reuters.com/world/middle-east/netanyahu-rejects-international-pressure-palestinian-state-2024-02-16/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.reuters.com/world/middle-east/netanyahu-rejects-international-pressure-palestinian-state-2024-02-16/&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3XN0ocWISKIPpxnVeK2IB6">tais</a> ideias. Os seus <a href="https://www.politico.eu/article/why-pretend-anymore-two-state-solution-dead-israel-gaza-palestine-war/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.politico.eu/article/why-pretend-anymore-two-state-solution-dead-israel-gaza-palestine-war/&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3aUrq-w-O7VFmSfX6EAM-2">eleitores</a> não ficam muito atrás, moldados pelo aumento constante das colônias e confiscos de terras. Tornou-se uma opinião dominante em Israel que o país não tem outra escolha – por razões de segurança – senão manter o controlo dos territórios ocupados e desprezar as resoluções da ONU que exigem a sua retirada.</p>
<p style="font-weight: 400;">Os EUA, juntamente com a UE e <a href="https://www.theguardian.com/world/2024/feb/12/uk-places-sanctions-on-israeli-settlers-for-forcing-palestinians-from-their-land" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.theguardian.com/world/2024/feb/12/uk-places-sanctions-on-israeli-settlers-for-forcing-palestinians-from-their-land&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3ftVLh85qC70SjDkIiwJ1G">o Reino Unido</a> , impuseram sanções aos colonos israelenses na Cisjordânia que foram acusados de atacar os palestinos. Também foram visadas as organizações sem fins lucrativos que financiam campanhas de colonização. A expansão de postos avançados ilegais na Cisjordânia, a base política da <a href="https://www.theguardian.com/global-development/article/2024/may/09/unrwa-jerusalem-hq-closed-after-israeli-extremist-arson-attack" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.theguardian.com/global-development/article/2024/may/09/unrwa-jerusalem-hq-closed-after-israeli-extremist-arson-attack&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3opLEXbyo7pgNBQe432niv">extrema direita</a> de Israel, é apoiada pelas autoridades locais da região. Esses <a href="https://apnews.com/article/gaza-israel-west-bank-war-settlers-sanctions-3d1a6595f7c4cecaa42de7901c81c752#:~:text=The%20Biden%20order%20Friday%20stopped,right%20in%20the%20country's%20history." data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://apnews.com/article/gaza-israel-west-bank-war-settlers-sanctions-3d1a6595f7c4cecaa42de7901c81c752%23:~:text%3DThe%2520Biden%2520order%2520Friday%2520stopped,right%2520in%2520the%2520country's%2520history.&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw2mvCEO_mu__wociXi2yy-q">órgãos estatais</a> escaparam das sanções. Mas é isso que precisa ser considerado a seguir. Acabar com o <a href="https://www.theguardian.com/world/2024/apr/17/revealed-israel-has-sped-up-settlement-building-in-east-jerusalem-since-gaza-war-began" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.theguardian.com/world/2024/apr/17/revealed-israel-has-sped-up-settlement-building-in-east-jerusalem-since-gaza-war-began&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw09twcArHAqqvDJhcoiuLpC">patrocínio</a> estatal que permite que os colonos <a href="https://www.timesofisrael.com/budget-dedicates-billions-for-west-bank-roads-settlements-and-illegal-outposts/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.timesofisrael.com/budget-dedicates-billions-for-west-bank-roads-settlements-and-illegal-outposts/&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw0RiSIkzYYFQh9_-DmRhmpn">prosperem e cresçam</a> significa penalizar os bancos que apoiam atividades ilegais, as empresas que constroem em terras expropriadas e a <a href="https://peacenow.org.il/wp-content/uploads/2018/06/The_Combina_Settlement_Division_chapter_ENG.pdf" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://peacenow.org.il/wp-content/uploads/2018/06/The_Combina_Settlement_Division_chapter_ENG.pdf&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw3PTszWiyTqBIPwx2GJ0kwI">Organização Sionista Mundial</a> , uma ONG israelita investida de poderes governamentais para se apropriar de terras.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Netanyahu está a esgotar o tempo. Ele procura um momento propício para fazer campanha pela reeleição como destruidor do Hamas. Ele aposta no retorno de <a href="https://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-38458884" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-38458884&amp;source=gmail&amp;ust=1715483196618000&amp;usg=AOvVaw0lHBNSPaAt3ddOXsijDKaX">Donald Trump</a>, que considera legítimos os assentamentos. A ocupação de terras por Israel está na origem do extremismo do seu governo. É necessário um regime de sanções inteligente porque uma empresa ilegal e violenta representa perigos incalculáveis para a paz e segurança de Israel, bem como para a ordem internacional baseada em regras.</p>


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Ocupação de território palestino alimenta o extremismo de Israel

<p><span style="font-weight: 400;">A situação de calamidade no <a href="https://www.metropoles.com/tag/rio-grande-do-sul">Rio Grande do Sul</a> não é o único evento climático que está acontecendo no Brasil neste momento. No Maranhão, 30 cidades já decretaram estado de emergência por conta das fortes chuvas que atingem a região. São pelo menos 1.031 famílias desabrigadas e outras 2.909 desalojadas, segundo a Defesa Civil, até a sexta-feira (10/05).</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O temor do governo <a href="https://www.metropoles.com/tag/lula">Lula</a> (PT) é que o cenário do Estado chegue próximo ao do Sul do país. A preocupação de Lula é que aconteçam duas tragédias ao mesmo tempo. O governador Carlos Brandão (PSB), no entanto, informou que nenhuma cidade do Maranhão está debaixo d’água.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Segundo Brandão, os municípios ainda conseguem atuar sem que o governo estadual tenha que intervir. Mesmo assim, a gestão reforçou as equipes de bombeiros e da Defesa Civil. Apenas uma cidade decretou estado de calamidade pública, Santa Inês, em razão de uma rodovia federal ter sido destruída.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“Este ano, as dificuldades estão abaixo do que já passamos, também em decorrência da força-tarefa preventiva realizada para contenção de danos” &#8211; Carlos Brandão.</span></p></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;">No ano passado, o presidente Lula chegou a ir ao Maranhão justamente por causa dos efeitos das chuvas. Em 2023, mais de 60 cidades foram afetadas, com mais de 35 mil famílias desalojadas.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Eis as cidades em estado de emergência:</span></p>
<ul>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Formosa da Serra Negra</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">São Roberto</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">São João do Sóter</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Tuntum</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Monção</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Pindaré-Mirim</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Conceição do Lago Açu</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Lago da Pedra</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Lagoa Grande do Maranhão</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Carutapera</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Governador Nunes Freire</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Boa Vista do Gurupi</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Trizidela do Vale</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Cantanhede</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Palmeirândia</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Bacabal</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Jenipapo dos Vieiras</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Cachoeira Grande</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Buriticupu</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Arari</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Satubinha</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Anapurus</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Grajaú</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Colinas</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Matões do Norte</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Pedro do Rosário</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Peri Mirim</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Tufilândia</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Barra do Corda</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Barreirinhas</span></li>
</ul>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div></p>

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