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Jefferson omitiu informação de armas e granada ao TSE recentemente

Ex-líder petebista, aliado de Bolsonaro, tentou ser candidato a presidente, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral

atualizado

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Roberto Jefferson, ex-deputado e bolsonarista, segura dois revólveres apontados para cima com a bandeira do Brasil atrás enquanto faz discurso - Metrópoles
1 de 1 Roberto Jefferson, ex-deputado e bolsonarista, segura dois revólveres apontados para cima com a bandeira do Brasil atrás enquanto faz discurso - Metrópoles - Foto: Reprodução

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) tentou se candidatar a presidente da República neste ano. Chegou a registrar sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas foi indeferida por conta de sua condenação ainda do mensalão, que o mantém inelegível até hoje.

O petebista omitiu, nas informações de seu patrimônio prestadas à Justiça Eleitoral, a posse de armas, seja pistola, fuzil e muito menos granadas.

Já era de conhecimento que Jefferson tinha armas em casa, dada a fotos que já postou. Mas não se tinha ideia que tinha em seu poder um pequeno arsenal, até com granadas.

O ex-deputado que atirou contra policiais federais declarou ao TSE ser dono de um patrimônio de R$ 745 mil, entre empréstimo, conta-corrente e poupança.

Veja fotos do carro da PF após ataque de Jefferson:

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Jefferson foi levado ao presídio de Benfica, no Rio de Janeiro, na madrugada desta segunda-feira (24/10). Durante oito horas no domingo (23/10), ele negou se entregar à Polícia Federal e da sua casa na cidade de Levy Gasparian (RJ), disparou pelo menos 20 vezes contra agentes da PF, além de jogar granadas. Estilhaços do artefato atingiram o delegado Marcelo Vilella e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira. Eles receberam atendimento médico no hospital e, em seguida, foram liberados.

Somente às 19h, após negociação, o ex-deputado desistiu.

De acordo com a imagens, a viatura da PF recebeu mais de 20 tiros e, segundo a corporação, o delegado e a policial ainda foram recebidos com um ataque de granadas. Mais cedo, nas redes sociais, o ex-deputado afirmou que não atirou nos agentes da Polícia Federal do Rio de Janeiro “para pegar”.

Caso e desistência

Jefferson cumpria prisão domiciliar em Levy Gasparian, após ser preso em Bangu, em 2021, no âmbito do inquérito que investiga atos de “organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político com a nítida finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito”.

Por ter descumprido diversas medidas, como receber visitas, usar redes sociais, continuar compartilhando fake news e seguir atacando o STF e seus integrantes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a volta dele à prisão.

A gota d’água veio depois de o político usar as redes sociais da filha para xingar a ministra Cármen Lúcia.

A negociação para a entrega de Jefferson começou ainda pela manhã e somente às 19h ele entrou no carro da PF para seguir até a superintendência no Rio e, depois, para o presídio de Benfica.

Vídeo obtido pela coluna Na Mira, do Metrópoles, mostra o momento da negociação de uma equipe da Polícia Federal com o ex-deputado. Entre as pessoas presentes na casa de Jefferson, estava o padre Kelmon (PTB), candidato à Presidência nas eleições deste ano no lugar de Jefferson.

Assista ao vídeo:

 

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