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Ex-líder de Bolsonaro propõe anistia para crimes políticos: 93% contra

Proposta é alvo de enquete na Câmara e previa fim das multas para quem fechou estradas; mas terroristas de agora poderiam se beneficiar

atualizado 17/01/2023 3:26

Manifestantes bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios e promovem atos de vandalismo e terrorismo em prédios públicos. Na imagem, eles invadem Congresso Nacional e destroem parte inferior do gramado, entrando em confronto com a polícia - Metrópoles Matheus Veloso/Metrópoles

Ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado Major Vitor Hugo (PL-GO) propôs após as eleições do ano passado, num projeto de lei, uma anistia para os crimes políticos e eleitorais ocorridos a partir de 30 de outubro, quando se deu o segundo turno da eleição.

O parlamentar queria mesmo é anistiar bolsonaristas que bloquearam estradas, acamparam em frente a quartéis e cometeram outros atos de protestos que tumulturam a vida das pessoas. Hugo quer que sejam anuladas as multas de pessoas físicas e jurídicas.

A rejeição a esse projeto, exposto numa enquete na Câmara, já era alta antes mesmo dos ocorridos no 12 de dezembro e no último 8 de janeiro, quando bolsonaristas terroristas invadiram prédios e promoveram distúrbios que colocaram a vida das pessoas em risco.

Resultado: 93% das pessoas (196.874) se manifestaram  contrárias ao texto. Apenas 7% (13.919) foram favoráveis na enquete.

Mesmo sem ter tido a intenção, a proposta ainda beneficiaria esses vândalos e os organizadores e promotores desses atos, que agora estão sendo alvos de inquéritos e de prisão.

Para o deputado, bloqueios nas estradas e acampamentos são partes da democracia.

 

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