Diante do “adiamento” da reforma ministerial do governo Lula (PT), os partidos de centro ganham mais tempo para pleitear as pastas de interesse. Os ministérios de maior desejo continuam sendo a Saúde, Desenvolvimento Social e Relações Institucionais. 

A diferença agora é que o Centrão pressionará argumentando que o PT estará superpoderoso com a iminente filiação de Anielle Franco ao partido. A sigla, agora, terá 11 ministérios. São eles:

• Fazenda: Fernando Haddad;
• Casa Civil: Rui Costa;
• Secretaria das Relações Institucionais: Alexandre Padilha;
• Secretaria-Geral da Presidência: Márcio Macêdo;
• Educação: Camilo Santana;
• Mulheres: Cida Gonçalves;
• Desenvolvimento Social: Wellington Dias;
• Trabalho: Luiz Marinho;
• Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira;
• Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta e; 
• Igualdade Racial: Anielle Franco*.

As trocas almejadas ficariam para o período pré-eleição municipal, quando os partidos terão que nomear os seus candidatos. É nesse momento que Lula prometeu a Gleisi Hoffmann que faria mudanças na Esplanada dos Ministérios. A presidente nacional do PT quer a Casa Civil.

O Centrão, representado por Arthur Lira (PP-AL), argumentará que o Partido dos Trabalhadores não perderá força na Esplanada dos Ministérios se houver uma ou duas mudanças.