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Briga de generais no Rio de Janeiro

Com absolvição de Braga Netto, PL deve desprezar Pazuello na disputa pela capital carioca

atualizado

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Fernando Frazão/ Agência Brasil
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1 de 1 Imagem colorida de general Braga Netto pf tcu - Metrópoles - Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Depois do julgamento que condenou Jair Bolsonaro e absolveu o general Walter Braga Netto na última sexta-feira (30/6) no TSE, o PL deve escolher o militar como candidato para a prefeitura do Rio de Janeiro. O partido deve testar o nome de Braga Netto em pesquisas internas já nesta semana.

A possível escolha é um revés pessoal para Eduardo Pazuello, que era até então o queridinho de alas da sigla. Em 2022, foi eleito deputado federal com mais de 205 mil votos, só perdendo para Daniela Carneiro. O ex-ministro da Saúde é visto como “muito popular” em terras cariocas.

Caso Braga Netto seja o escolhido, formaria uma chapa pura com o deputado estadual Alan Lopes, nome indicado por Flávio Bolsonaro. O senador, aliás, foi barrado pelo pai de concorrer à prefeitura. Bolsonaro precisa do filho no Senado.

Segundo o Agregador de Pesquisas do Poder360, Flávio Bolsonaro aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais para 2024, com 22% das intenções de voto. Está atrás do prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará reeleição, com 36%. Paes deve ter o apoio de Lula.

A decisão final do candidato ideal do PL para o Rio de Janeiro deverá passar por Bolsonaro. Ambos os generais são considerados “fiéis” ao ex-presidente.

Braga Netto foi interventor no Rio em 2018 e estava comandando toda a segurança pública do Estado quando a vereadora Marielle Franco (Psol) e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros. Já deu várias declarações golpistas quando ministro da Casa Civil e da Defesa.

Vale lembrar que mesmo absolvido no julgamento que tornou Bolsonaro inelegível por 8 anos, Braga Netto ainda é acusado em outros 15 processos, junto com o ex-presidente. Ele ainda pode perder os direitos políticos.

Já Pazuello, como um exímio especialista em logística, deixou de fornecer galões de oxigênio em Manaus em plena pandemia do coronavírus, em janeiro de 2021. Quando deixou a Saúde, em março daquele ano, colecionava suspeitas de crimes, investigações na Polícia Federal por corrupção e pelo menos 286 mil mortos sob a sua batuta –o número deve ser maior.

Carlos Portinho, senador pelo PL, também sonha com a indicação para a disputa municipal. Também no campo da direita, o deputado licenciado e secretário de Saúde do Rio, Doutor Luizinho, deverá ser candidato pelo PP.

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