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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 15 5 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">A Colômbia suspendeu suas relações com Israel enquanto durar o massacre dos palestinos em Gaza. O Brasil deveria fazer o mesmo? Respostas de 1.915 leitores:<br />
Sim &#8211;<strong> 77%<br />
</strong>Não &#8211; 23%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Bandeiras do Brasil e de Israel, em montagem -- Metrópoles

Bandeiras Brasil e Israel

Brasil x Israel

<p><i>“Em algum momento, [as redes sociais] terão de ser reguladas. É inacreditável que a motivação política baixa tripudie sobre as mortes, o flagelo, a tragédia que vive o Rio Grande do Sul.”</i> (<b>Luís Roberto Barroso</b>, presidente do Supremo Tribunal Federal)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Flávio Dino e Luis Roberto BArroso STF durante a posse de Flávio Dino como ministro do STF 3

Frase do dia

Guga Noblat

<p><i>“Teve muita gente da Polícia Militar conivente, muita gente das Forças Armadas, aqui dentro, conivente. Estou convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para que gente entrasse, porque não tem porta de entrada quebrada.”</i> (<b>Lula</b>, sobre a tentativa de golpe de 8/1)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
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Presidente Lula se reúne com governadores para debater medidas contra terrorismo. Na imagem, ele gesticula, segurando um microfone e sentado diante de bandeira do país - Metrópoles

<p>Vinícius Schmidt/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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foto-reuniao-lula-ministros-apos-atos-terroristas-esplanada-planalto-brasilia-09012023

Lula diz que não consegue aumentar salário mínimo porque medida é vista como “gasto”

Ministro de Lula alertou Ibaneis sobre risco de nomear Anderson Torres

PF apreende na casa de Torres proposta de decreto para anular vitória de Lula nas eleições

Interventor: governo Lula foi traído e não tem culpa por terrorismo

Frase do dia | Metrópoles

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">Comecei o dia com uma notícia difícil de passar adiante. Uma criança nepalesa de nove anos foi violentamente agredida por colegas da escola, em Lisboa, no início do ano. O menino ficou gravemente ferido: ficou com hematomas no corpo e feridas abertas. As agressões foram acompanhadas por frases racistas e xenófobas. A fonte da notícia da Rádio Renascença não quis reproduzir algumas dessas frases por serem rudes. Outras são aquilo a que já nos habituámos: “Vai para a tua terra” e “tu não és daqui”.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A vítima não foi hospitalizada. A mãe teve medo e foi ela própria que tratou dos ferimentos em casa. Também não apresentou queixa na polícia. Limitou-se a pedir a transferência do filho para outro estabelecimento de ensino. Esta parte é muito importante. É preciso perceber o ponto a que chega o sentimento de desproteção dos imigrantes em Portugal.</p>
<p style="font-weight: 400;">Foram cinco as crianças que agrediram o menino nepalês e outra registou as agressões em vídeo para partilhar num grupo de WhatsApp. Uma dessas crianças interveio mais ativamente nas agressões e terá sido ela a ser suspensa das atividades escolares durante três dias. Do que se sabe não houve mais consequências para as crianças e também se desconhece se estão a ter acompanhamento/tratamento psicológico. O menino nepalês continua a ter pesadelos e medo de ir à escola.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Já tinha acontecido. A última vez foi no Porto e foi grave O preconceito racial e xenófobo está a passar do discurso político dirigido a todos para as ameaças e agressões dirigidas às pessoas racializadas ou imigrantes. O perigo é real. Imaginem em que contexto familiar vivem aquelas crianças e o que lhes está a ser ensinado ou, no mínimo, aquilo que elas estão a interpretar da atuação dos adultos que as educam.</p>
<p style="font-weight: 400;">Entretanto a ministra da Administração Interna anunciou uma medida que considerou “uma primeira fase” na resposta a estas situações. E qual é a medida? Mais policiamento junto às escolas. Importa fazer várias perguntas: qual a relação entre policiamento e propagação de ideários racistas e xenófobos? Se as escolas têm problemas de racismo e de xenofobia, o que dizer das forças policiais? Mas, sobretudo, será que a ministra tem presente que as agressões tiveram lugar numa escola primária?</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Não faz sentido. Não poderia existir uma abordagem mais antiprogressista do problema. Aumentar o policiamento é a velha receita dos políticos conservadores para resolver problemas sociais. Não foi só a ministra da Administração Interna. Também Rui Moreira e Carlos Moedas pediram um aumento de policiamento nas ruas do Porto e Lisboa, na sequência dos ataques racistas a imigrantes no Porto.</p>
<p style="font-weight: 400;">Aumentar o policiamento para prevenir ou reprimir agressões racistas é um tiro ao lado. Basta pensarem que as pessoas racializadas, as associações que as representam e os próprios coletivos antirracistas são os primeiros a denunciar a violência policial e os que  têm uma percepção mais negativa sobre a polícia. A partir daqui, é obrigatório ponderar outras soluções em articulação com o policiamento. Dizer simplesmente que este vai aumentar não tranquiliza as pessoas que o poder político afirma querer proteger.</p>
<p style="font-weight: 400;">Claro que acontece muitas vezes que, em nome do bem-estar dos imigrantes, se defendem políticas e medidas que são contrárias aos seus interesses. O primeiro debate entre candidatos às eleições europeias foi profícuo nesse aspeto. Quem quer restringir a entrada de imigrantes alega precisamente que temos de garantir que os acolhemos nas melhores condições. Soa bem. Mas não são boas notícias para os imigrantes. Significa que já estão cá demasiados.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">De volta à notícia da Rádio Renascença, destaco as declarações da presidente da Junta de Freguesia de Arroios, Madalena Natividade. A presidente da freguesia mais multicultural do país lamentou que os moradores tenham uma percepção de insegurança na rua, por causa dos imigrantes, e que, por isso, nem possam ir à missa. “Não posso permitir que isso continue a acontecer aqui na freguesia e diariamente.”</p>
<p style="font-weight: 400;">Entre a propagação de mensagem racista e xenófoba da extrema-direita e a falta de preparação da esmagadora maioria dos políticos detentores de cargos públicos para responder aos seus problemas, os imigrantes correm perigo.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>PÚBLICO</strong>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
</p>

Foto colorida da bandeira de Portugal e há construções em volta do mastro

Bandeira de Portugal

Os imigrantes correm perigo em Portugal (por Carmo Afonso)

<p>Os preços dos remédios sempre foram um tormento, especialmente para os brasileiros de menor poder aquisitivo. Durante grande parte de nossa história recente, doenças de tratamento contínuo como hipertensão, diabetes e colesterol alto ceifavam vidas porque o custo das medicações eram proibitivos. Há 25 anos o Brasil quebrou esse paradigma, quando Fernando Henrique Cardoso e seu ministro da Saúde, José Serra, entenderam a urgência da democratização do acesso aos medicamentos e regulamentaram os genéricos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Duas décadas e meia depois é amplamente consensual o sucesso da medida, comemorada em 20 de maio. Os genéricos tiveram impactos positivos na qualidade e expectativa de vida de boa parte dos brasileiros. Ao mesmo tempo possibilitaram ao Estado bancar o programa Farmácia Popular, fundamental, sobretudo, para as camadas mais vulneráveis e dependentes do Sistema Único de Saúde.</p>
<p>Sem exagero, os genéricos também são um exemplo de parceria público privada bem sucedida, onde todos saíram ganhando. A população, por passar a ter o tratamento medicamentoso mais adequado, com preços compatíveis, e a indústria farmacêutica, porque teve seu mercado aquecido. E o Estado pôde cumprir seu papel na universalização do atendimento da população. Nos 25 anos de existência dessa política pública, o Brasil consolidou um sistema de produção e de distribuição dos medicamentos genéricos a partir do parque industrial farmacêutico, da rede de farmácias do país e da capilaridade do SUS.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Esse exemplo de sucesso se traduz em números. Medicamentos genéricos representam 35,7% dos remédios comercializados no país, ofertando um amplo leque ao consumidor, uma vez que são 4.341 produtos registrados na Anvisa e mais 299 em avaliação. Dos vinte mais prescritos no país, quinze podem ser encontrados na versão genérico e 90% das doenças conhecidas também podem ser tratadas por esse tipo de remédio.</p>
<p>O crescimento de seu uso vem se dando de forma expressiva. Basta citar que nos últimos seis anos as vendas cresceram cerca de 75%. Eles representam quase 80% dos medicamentos usados para colesterol, cerca de 74% para hipertensão e 72% para ansiedade, segundo dados do ProGenéricos.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Para que isso acontecesse, o então ministro da Saúde José Serra teve de enfrentar um grande desafio. Esses remédios deveriam ter a mesma eficácia e segurança dos produtos originais, e, ao mesmo tempo, ter um preço no mínimo 35% mais barato, como estabeleceu a Lei 9.787 de 1999 que os regulamentou.</p>
<p>Serra não inventou a roda. Bebeu na experiência dos Estados Unidos, país no qual o conceito foi concebido nos anos 60. Tampouco se orientou por ampliar a presença do Estado no parque produtivo farmacêutico. Ao contrário, consolidou parcerias com a iniciativa privada. Os dados comprovam o acerto dessa estratégia. A concorrência entre as indústrias farmacêuticas puxou os preços para baixo, bem além do que os 35% exigidos pela Lei. Hoje, em média, os genéricos são 60% mais baratos do que os produtos originais. Esse foi o fator fundamental para a expansão do mercado.</p>
<p>Havia, contudo, outra batalha a ser vencida: conquistar a confiança do consumidor quanto à segurança e à eficácia. Ali, no início dos anos 2000, havia muita desinformação e preconceito, tanto do consumidor como de profissionais da saúde. Alardeava-se a ideia de que eles não produziam o mesmo efeito dos remédios originais no combate às doenças. Havia ainda o temor infundado de efeitos colaterais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Com a liderança de Serra a desconfiança foi vencida. De um lado, a indústria nacional investiu pesado em profissionais qualificados, em equipamentos e em pesquisas para ofertar ao consumidor um produto seguro, eficaz e a preço inferior. Por outro, o Estado cumpriu a contento seu papel regulador por meio da atuação da Anvisa que só aprovava a liberação de um produto após serem submetidos a sucessivos testes.</p>
<p>Diga-se de passagem que Serra é o economista que topou -com grande espírito público e desprendimento- ser ministro da Saúde. Ele reuniu uma grande equipe e também foi o responsável pelo fortalecimento do SUS, pela quebra de patentes de medicamentos e pelo premiado programa de combate a AIDS, considerado o melhor do planeta.</p>
<p>Hoje, 86% dos consumidores têm alta confiança nos genéricos. Sem dúvidas, contribuiu muito para essa ampla aceitação a adoção em larga escala desse tipo de medicamento pelo sistema de saúde pública brasileiro, um dos maiores do mundo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Os genéricos tornaram-se irreversíveis.</p>
<p>No Brasil enveredou por um caminho sem volta. Por essa estrada, os brasileiros puderam viver mais tempo e ter uma vida com melhor qualidade, resultado de uma política de Estado, com sustentabilidade e credibilidade. Essas são a chave do sucesso dos genéricos.</p>
<p>Em seu artigo “A política como vocação”, Max Weber destaca três características essenciais para o líder político ideal: a paixão, o sentimento de responsabilidade e de percepção. Com os genéricos, Serra e Fernando Henrique são um exemplo disso.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Hubert Alquéres é presidente da Academia Paulista de Educação.</em></p>
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Genéricos

Genéricos, 25 anos de uma política de sucesso (Por Hubert Alquéres)

<p style="font-weight: 400;">Dezoito dias sob atos irresponsáveis do governo do RS, e sob a desumanidade de quem ameaça a população com notícias falsas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O governador Eduardo Leite fez 480 (quatrocentos e oitenta) intervenções no Código Ambiental do Estado, em seu primeiro ano de governo, em 2019. Abriu brechas até para que empresários façam o auto licenciamento, sem precisar recorrer ao órgão competente.</p>
<p style="font-weight: 400;">A denúncia é do repórter Ayrton Centeno, do Brasil de Fato. O Código Ambiental do Rio Grande do Sul levou nove anos para ser aprovado, teve a participação de um dos maiores ecologistas do País, José Lutzenberger (1926-2002). Em uma canetada, Leite retirou artigos e mudou outros. 480.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Leite não provocou sozinho a tragédia do Estado. Agravou o que já não era bom. Veio a catástrofe. Anunciada. Em 21 de abril, vieram chuvas fortes. Alertas de altos volumes. No dia 27 de abril, Canoas, Novo Hamburgo e Porto Alegre registraram os primeiros alagamentos de 2024. Em poucos dias, dos 497 municípios gaúchos, 435 estavam em situação de emergência.</p>
<p style="font-weight: 400;">Não há previsão otimista para o Rio Grande do Sul num curto espaço de tempo. O rio Guaíba levará mais de um mês para baixar. Quase três semanas de destruição, mortes, trabalho insano de resgate de pessoas e animais. Não há previsão otimista para o Brasil na questão climática. Não há previsão otimista para o mundo.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Não bastasse tanta desgraça, espalham-se fake News, levando pânico à população gaucha. E ao Brasil: “vai faltar arroz”. De tão cruel, não se explica. Pelo menos 20 notícias falsas alarmantes rodaram o País amplificadas por políticos e artistas, segundo levantamento de O Globo. Quase 15 milhões de visualizações. Sete deputados federais responderão à representação judicial movida pelo PSOL.</p>
<p style="font-weight: 400;">No ultimo domingo, a consultoria Quaest divulgou pesquisa que mostra como circulam as notícias falsas sobre a tragédia gaúcha. 31% dos entrevistados acusam o recebimento de fake news &#8211; da família, dos amigos, colegas de trabalho. Desses, a maioria mandou em frente em seus grupos de zap, disseminando a informação.</p>
<p style="font-weight: 400;">Sem qualquer prurido. Assustador.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">&#8220;Posto mesmo. Se for contra o Lula, não me interessa o teor nem a veracidade. Posto mesmo”. de um entranhado bolsonarista conhecido. É isso.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Mirian Guaraciaba é jornalista </em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
</p>

imagem mostra o aviao ilhado no aeroporto salgado filho

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Dezoito dias sob águas sujas (por Mirian Guaraciaba)

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">O presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) quer fortalecer candidaturas petistas no Rio Grande do Sul para a eleição municipal de outubro. A orientação é que o </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/pt"><span style="font-weight: 400;">Partido dos Trabalhadores</span></a><span style="font-weight: 400;"> foque em lançar mais candidatos próprios nas cidades gaúchas como um teste para a eleição de 2026.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Lula está convencido de que a tragédia poderia ter sido evitada, ou pelo menos minimizada, se as gestões municipais tivessem direcionado obras e ações contra as chuvas. Faltou controle e cuidado, segundo petistas. </span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Em 2026, o presidente quer lançar um candidato próprio para o governo do </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rio-grande-do-sul"><span style="font-weight: 400;">Rio Grande do Sul</span></a><span style="font-weight: 400;">. Ainda não há um nome consolidado, já que tem muito chão até a eleição geral, mas já se falam nos nomes da deputada </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/maria-do-rosario"><span style="font-weight: 400;">Maria do Rosário</span></a><span style="font-weight: 400;"> (pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre neste ano) e </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/paulo-pimenta"><span style="font-weight: 400;">Paulo Pimenta</span></a><span style="font-weight: 400;">, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A campanha petista também deve direcionar mais verbas para as cidades gaúchas em 2024. Neste ano, o PT tem R$ 604 milhões para gastar com a eleição municipal. O valor é 138% maior do que o partido recebeu em 2020 (R$ 201 milhões).</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Além do aumento significativo no orçamento de campanha, o PT pretende investir em novas estratégias de comunicação para engajar eleitores e fortalecer a presença digital dos candidatos. A meta é conquistar especialmente os jovens, com um diálogo mais próximo com as comunidades locais, destacando realizações do governo federal e promessas concretas para o futuro.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
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O presidente Lula (PT) encontra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), após chuvas no estado - Metrópoles

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Lula quer projeto político petista para o Rio Grande do Sul

<p style="font-weight: 400;"><strong>04:19</strong><br />
Foi vexaminosa a maneira como o governo entrou e saiu da crise criada por ele mesmo a partir da publicação da reportagem do The New York Times sobre o gosto de Lula por bebidas fortes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Primeiro, cobrou uma retratação inquestionável do repórter e do jornal sob a ameaça de adotar duras providências. Diante da falta de retratação, decretou o cancelamento do visto de permanência temporária do repórter no Brasil &#8211; o que significava sua expulsão.</p>
<p style="font-weight: 400;">Pressionado para que recuasse, o próprio presidente disse a políticos e, depois, à revista IstoÉ, que só o faria se o jornal e o repórter reconhecessem seu erro.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Àquela altura, a expulsão fora suspensa por decisão preliminar da Justiça. Que derrubaria de vez a intenção do governo quando examinasse o mérito da questão.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mal a revista começou a circular ontem à tarde com a entrevista altiva, vigorosa e contundente de Lula, o governo anunciou que não haveria mais expulsão. Alegou que o jornalista se retratou em carta enviada  ao Ministério da Justiça. Não há retratação nem pedido de desculpas na carta.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mesmo assim, o governo insistiu com a versão da retratação e do pedido de desculpas. A própria direção do jornal divulgou nota dizendo que nem ela nem o repórter haviam se desculpado ou retratado. Então o governo calou-se.</p>
<p style="font-weight: 400;">Na verdade, o governo recuou porque o ato desastrado que cometeu estava lhe custando muito caro. Lula pensou que a opinião pública ficaria do seu lado. A pesquisa encomendada ao publicitário Duda Mendonça mostrou que a opinião pública se dividiu.</p>
<p style="font-weight: 400;">Os ministros em peso, e mais os principais nomes do PT, insistiram com Lula para que desse o dito pelo não dito. Foi o que acabou acontecendo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">É esse governo, exatamente esse, capaz de criar uma crise do nada, que terá de enfrentar agora o mais do que anunciado novo choque do petróleo e, em junho ou julho, a elevação da taxa de juros nos Estados Unidos. Terá competência para isso?</p>
<p style="font-weight: 400;">Se Lula ficar quieto e deixar Antonio Palocci, ministro da Fazenda, e José Dirceu de Oliveira, chefe da Casa Civil, governarem por ele, pode ser. Caso contrário&#8230;</p>
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Lula cochicha para Antonio Palocci durante discurso de Luiz Gushiken, em foto tirada em maio de 2003

HÁ VINTE ANOS – Lula, deixe Palocci e José Dirceu governarem

<p><span style="font-weight: 400;">O governo <a href="https://www.metropoles.com/tag/lula">Lula</a> (PT) vai apresentar hoje (15/05) o plano que criará o 39º ministério da gestão petista. A pasta ainda não tem nome, mas será destinada a centralizar as ações contra a calamidade pública que aflige o <a href="https://www.metropoles.com/tag/rio-grande-do-sul">Rio Grande do Sul</a>.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A estrutura do ministério estará baseada em duas secretarias-executivas: </span></p>
<ul>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">coordenação interinstitucional, que lidará com as prefeituras locais e o governo estadual para coordenar os esforços de recuperação, e;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">resposta, que gerenciará os reparos de infraestrutura e o fornecimento de alimentação, água e abrigos.</span></li>
</ul>
<p>Haverá também um núcleo de “Pesquisa e Desenvolvimento”, para promover a pesquisa sobre novas tecnologias e métodos para prevenção a enchentes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
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    </ul>
  </div>
<p><span style="font-weight: 400;">O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), <a href="https://www.metropoles.com/tag/paulo-pimenta">Paulo Pimenta</a>, será o titular deste ministério a ser criado, como o <a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/paulo-pimenta-devera-ser-o-agente-federal-para-reconstrucao-do-rs">blog mostrou</a> na noite de terça (14/05). Gaúcho, o ministro já tem atuado ativamente durante a tragédia climática no Rio Grande do Sul. </span><span style="font-weight: 400;">A ideia é que essa autoridade federal fique baseada no Estado.</span></p>
<p>O secretário-adjunto de imprensa da Presidência da República, Laércio Portela, será o ministro interino da Secom.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
</p>

Lula, em visita ao Rio Grande do Sul, ao lado do governador Eduardo Leite - Metrópoles

Lula-ministros-visitam-Porto-Alegre-Canoas-RS (2)

Como deve ser o ministério extraordinário da reconstrução do RS

<p style="font-weight: 400;">Quem não tem votos, ou só tem poucos votos, parece não se preocupar muito com o que diz. Se Lula dissesse algo parecido com o que disse Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, o mundo desabaria na cabeça dele. Por muito menos já desabou.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mas Leite é da terceira via, que tem forte apoio da mídia tradicional; só não tem votos. Leite quis ser candidato a presidente da República nas eleições passadas, mas faltou-lhe apoio dentro do seu partido, e, mais tarde, apoio dentro de outros partidos.</p>
<p style="font-weight: 400;">Então, depois de ter renunciado ao governo do seu Estado, voltou a se candidatar ao posto que deixou. Elegeu-se pela segunda vez governador porque parte do PT gaúcho votou nele. Planeja ser candidato a presidente da República em 2026 contra Lula.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Planeja, ou planejava, não se sabe. Com a tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, deveria dar-se por satisfeito se tivesse condições de disputar com chances uma vaga de senador ou de deputado federal. Mais seguro seria a de deputado federal.</p>
<p style="font-weight: 400;">É inevitável que parte da culpa pela tragédia acabe caindo sobre seus ombros. Vinha se comportando com altos e baixos desde o início das inundações – vinha. Mas aí fez uma declaração infeliz que seus adversários guardarão para usar quando chegarem as eleições.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Foi em entrevista à Rede Bandeirante de Televisão. A jornalista perguntou-lhe sobre o tamanho da necessidade de construção de moradias. Leite preferiu falar sobre doações:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Sobre as doações, primeiro quero agradecer toda a solidariedade do povo brasileiro; a imensa solidariedade, a monumental solidariedade. E agradecer muito o que estão enviando ao Rio Grande do Sul. [&#8230;] Aliás, um dos pontos que pedi à nossa equipe é que ajude a estruturar na medida do possível ferramentas e canais para que aquelas pessoas de outros locais que queiram fazer doações possam fazê-las ajudando o comércio local que está impactado.</em></p>
<p style="font-weight: 400;"><em>Porque, na verdade, quando você tem um número tão grande de doações físicas chegando ao estado, há um receio, pelo que já observamos em outras situações, sobre o impacto que isso terá no comércio local. Você tem uma cidade que foi impactada, um comércio que foi impactado, e o reerguimento desse comércio fica dificultado na medida em que você tem uma série de itens que estão vindo também de outros lugares do país, mas eu não quero, pelo amor de Deus&#8230;</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>[Não quero] ser entendido como alguém que está desprezando isso, pelo contrário. Mas inclusive isso, também, gera uma preocupação aqui pra nós sobre o impacto no comércio local do Rio Grande do Sul. E acho que há caminhos que a tecnologia proporciona para que a gente encontre à disposição das pessoas de doar e ajudar com a necessidade local dos pequenos comerciantes, enfim, de buscar e se reerguer, de forma que todos estejam atendidos.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Oi! O que disse ou quis dizer o governador? Que as doações que expressam “a monumental solidariedade” do povo brasileiro prejudicam o comércio local, e que algum caminho deve ser encontrado para que isso não aconteça? Como seria isso?</p>
<p style="font-weight: 400;">Não disse. Por acaso, Leite quer que as pessoas que perderam tudo gastem o dinheiro que venham a receber do governo a título de ajuda temporária com a compra de itens básicos no comércio local? E o que elas fariam depois para reconstruir suas vidas?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A fala de Leite viralizou. Um leitor escreveu:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“O que chegou de doação de fora, o comércio local não teria a mínima noção de atender. Em Passo Fundo, sem medo de errar, 90% da movimentação do comércio local é de itens para doação.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Outro:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Ele faz a ressalva para não ser mal interpretado, mas não é possível fazer qualquer outra interpretação que justifique essa fala dele. Mandou mal demais.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">E outro:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Só faltou ele pedir para pararem de doar água pra não atrapalhar a turma que costuma cobrar 100 reais na garrafa em época de catástrofe.”</em></p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p style="font-weight: 400;">E outro:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Ele tá zero preocupado com o pequeno, com o comerciante local. Isso aí é lobby dos grandes atacadistas.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Dois leitores foram especialmente duros com Leite. Um limitou-se a escrever: <em>“Jênio!”.</em> O outro: <em>“O </em><em>Caramelo é mais inteligente.”</em> Um terceiro: <em>“</em><em>Eu só acredito vendo… Eu vendo não acredito”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Confira no vídeo abaixo, a partir dos 9 minutos&#8230;</p>
<p><iframe loading="lazy" title="Eduardo Leite fala sobre reconstrução do RS, suspensão de dívida e doações" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/uAUn2SEWutU?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></p>


Foto colorida do governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite - Metrópoles

eduardo leite rio grande do sul2

Eduardo Leite, o “Jênio” do Rio Grande do Sul inundado

<p>O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) trajou um vestido e usou seios falsos para comemorar o Dia das Mães, no último domingo (12/05), em Candeias, na região metropolitana de Salvador, na Bahia. No vídeo que viralizou nas redes sociais, ele encarna um personagem que se chama de “Mamãe”.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Usa um vestido de renda branco, com detalhes em dourado, um lenço no cabelo, também dourado, e uma bolsa de estampa de onça. O vídeo foi gravado no Espaço Recreativo de Amparo às Mulheres Dona Lindalva. Lindalva é a ex-mulher do pastor. O salão faz parte do complexo da Fundação Doutor Jesus, da qual o deputado Pastor Sargento é dirigente e oferece tratamento para dependentes químicos há 30 anos. Ao final do vídeo, Isidório aparece rodeado de outros celebrantes falando em um megafone. O deputado diz: “Filhos de nascente, desçam para ver mamãe. Vamos!”. Todos gritam em coro “Nossa mamãe chegou! Nossa mamãe chegou!”. Houve distribuição de presentes para as mães, além de comes e bebes. </p>
<p><iframe loading="lazy" title="Admirável Base Vertical.mp4" src="https://cdn.jwplayer.com/players/2zgO3mtV-UoHZWlYw.html" width="100%" height="100%" frameborder="0" scrolling="auto" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<h4>Quem é Isidório</h4>
<p>Manoel Isidório de Santana Junior, 61 anos, é pastor na Igreja Assembleia de Deus, que reúne 367 mil congregações e cerca de 57 milhões de integrantes em 190 países. Apoiador de Jair Bolsonaro (PL), ficou conhecido por chamar o então presidente de “doido” em 2019, dizendo ser conhecido como “doido” na Bahia: “E só um doido para conversar com outro doido”, disse. Na época, a gestão Bolsonaro havia apresentado legislação que flexibilizava o controle de armas no país.</p>
<p>Foi o deputado federal mais votado da Bahia em 2018, com 323 mil votos, e acredita que a pregação da bíblia é suficiente para “curar” homossexuais e dependentes químicos. É autor de um Projeto de Lei que cria o Dia do Hétero e que repousa em uma gaveta da Câmara. Em 2022, perdeu cerca de 246 mil apoiadores, sendo reeleito com apenas 77 mil votos.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Em setembro do ano passado, durante sessão da Comissão de Família da Câmara, disse que “homem tem binga e mulher tem cocota”. No mesmo discurso, chamou a deputada Erika Hilton (PSol-SP) de “meu amigo”. A deputada processou o deputado por conta da fala.</p>
<p>Isidório não tem nenhuma falta na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, da qual é titular, e nem faltas em plenário. Tem 26 propostas legislativas de sua autoria e relata, atualmente, três:</p>
<ul>
<li>Institui a Politica Nacional de Prevenção e Combate à Esporotricose;</li>
<li>Dispõe sobre a Política Nacional de Recuperação de Dependentes de Substâncias Químicos no Sistema Prisional, e;</li>
<li>Regulamenta o período específico para o acolhimento institucional.</li>
</ul>
<p>Fez nove discursos em plenário em 2024. Em 8 de maio último, apresentou o projeto de lei 1.699, que prevê a proibição de encenações de sexo em eventos públicos, em resposta ao show de Madonna, em 4 de maio. Segundo a justificativa do projeto, o texto visa proibir cenas de “sexo oral, sexo anal, masturbação ou qualquer outro ato libidinoso em quaisquer espaços públicos ou acessíveis ao público, com a presença ou não de crianças e adolescentes, sejam estes espaços físicos ou ambientes virtuais de acesso público”. Disse que o show teve “todo o tipo de cachorrada”.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p>Durante 2023, teve R$ 32 milhões em emendas parlamentares pagas, sendo que R$ 16 milhões delas vieram do Fundo Nacional da Saúde e foram gastas com serviços de apoio hospitalar do Estado da Bahia. Deste dinheiro, R$ 5 milhões foram para a prefeitura de Candeias, onde fica a sua fundação. A cidade tem 72 mil habitantes.</p>
<p>Neste ano, o valor reservado para o Pastor é de R$ 18,9 milhões, tudo também do Ministério da Saúde. O montante ainda não foi pago.</p>
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imagem colorida mostra pastor isidório com terno azul e gravata vermelha - Metrópoles

pastor isidório união homoafetiva

Deputado federal veste-se de mulher para celebrar o Dia das Mães

<p><span style="font-weight: 400;">O governo federal lançou na terça-feira (14/05) um novo portal para centralizar informações, serviços e notícias sobre o Rio Grande do Sul. A plataforma visa facilitar o acesso a dados atualizados sobre os recursos e as ações federais destinados ao Estado.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Neste portal, o botão “quero doar” direciona o usuário a fazer doações pelos Correios ou pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Os Correios serão responsáveis pela triagem e distribuição dos itens, trabalhando em conjunto com entidades assistenciais e órgãos governamentais locais.</span></p>
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    </ul>
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<p><span style="font-weight: 400;">Até o momento, o governo Lula (PT) assegurou mais de R$ 60,7 bilhões para o Estado. Desse montante, R$ 46,2 bilhões são novos recursos destinados a programas emergenciais de crédito, ações de Defesa Civil, acréscimo de parcelas do Seguro Desemprego, intervenções em rodovias e medidas nas áreas de saúde e educação. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Além disso, R$ 14,5 bilhões referem-se à antecipação de benefícios como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, restituição do Imposto de Renda e benefícios previdenciários.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Hospedado na plataforma Brasil Participativo, coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, o portal se posiciona como um importante canal de participação social online. A plataforma foi usada anteriormente durante o PPA Participativo, permitindo a participação de milhões de brasileiros e brasileiras.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
</p>

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