Confraternização de fim de ano: como evitar gafes na festa da firma

Um evento que faz parte da agenda de muitos em dezembro, mês das confraternizações, é a “festa da firma”. Após dois anos de reclusão por causa da pandemia de coronavírus, o retorno oficial das celebrações pode deixar algumas pessoas “animadas demais”. Abaixo, veja dicas para curtir sem queimar o próprio filme. 

Segundo a psicóloga Ana Carolina Carvalho Pacheco, em eventos corporativos, a principal regra é ter parcimônia no consumo de bebidas alcoólicas.

“Questões polêmicas desnecessárias [podem ser] abordadas quando algum indivíduo faz comentários ou tem atitudes que vão causar arrependimento depois”, explica.

Outra dica é entender que a festa da firma não é um evento “normal”. “Muito provavelmente, os limites dentro dessas confraternizações de trabalho são as regras da empresa, a etiqueta específica que cada instituição estabelece. Mesmo em momentos de festa, é esperado que os funcionários as sigam”, destaca Ana Pacheco. 

A profissional conta já ter lidado, inclusive, com casos que geraram discussões posteriores ao evento.

Segundo ela, uma “boa sessão de terapia” é o primeiro passo após o ocorrido. Além disso, “em geral, pedir desculpas sinceras aos demais é uma atitude bem adequada”.

Festa-Firma

"É importante sempre lembrar que [a festa da firma] costuma ser diferente do ambiente de uma reunião social, apenas com seus mais chegados", afirma a psicóloga Ana Carolina Carvalho de PachecoGetty Images

Mulher-Festa-Firma

Segundo a especialista, a regra principal para evitar situações constrangedoras é maneirar no consumo de álcoolGetty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 1

Mulher-Preocupacao-Escritorio

A psicóloga afirma que, ao longo dos anos, já lidou com "pessoas que se embebedam, perdem a consciência e só tomam conhecimento das próprias atitudes por meio do relato de outros pares de trabalho e até líderes"Getty Images

0

Mas qualquer desculpa não basta. Para a psicóloga, o indivíduo tem de ter responsabilidade pelos próprios atos.

“Lembrem-se de pedir desculpas sem um ‘mas’ – ‘eu peço desculpas, mas eu fiz isso porque vocês…’. Tal atitude não é se responsabilizar pelos próprios atos”, conclui a profissional.