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Vacina contra câncer de pele entra na última fase de testes clínicos

Vacina usa técnica que personaliza células e preveniu 44% das mortes e o reaparecimento do câncer nos testes iniciais

atualizado

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Foto mostra pesquiadora segurando uma vacina e uma ampola enquanto sorri - Metrópoles
1 de 1 Foto mostra pesquiadora segurando uma vacina e uma ampola enquanto sorri - Metrópoles - Foto: Getty Images

As farmacêuticas Moderna e Merck/MSD anunciaram, nesta quarta-feira (26/7), o início da seleção de voluntários para a última fase de testes de sua vacina personalizada para combater o câncer de pele. Se os resultados forem positivos, o imunizante poderá ser administrado ao público.

A vacina deve ser usada junto com o medicamento Keytruda e é indicada para pessoas que já tiveram melanoma. Nos testes de fase 2, o recebimento da dose diminuiu em 44% o risco de morte e de recorrência do tumor em comparação com as pessoas que usaram apenas o remédio.

A nova etapa dos testes será feita com cerca de mil pacientes que serão selecionados pelos médicos de 165 centros de saúde em 25 países ao redor do mundo. Ainda não há prazo para a conclusão do estudo ou para a disponibilização da vacina ao público.

Na etapa anterior, as doses da vacina haviam sido aplicadas em 157 pacientes que tiveram tumores de pele removidos com estágios de gravidade entre o três e o quatro, os mais altos de um câncer.

“Esta vacina é um marco empolgante e importante para investigar como a terapia individualizada pode potencialmente transformar o tratamento da forma mais grave de câncer de pele”, disse o vice-presidente sênior da Moderna, Kyle Holen, em comunicado à imprensa.

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Como a vacina combate o câncer?

A vacina usa a mesma tecnologia do imunizante da Covid-19, a do RNA mensageiro. Ela é projetada para ensinar o sistema imunológico a reconhecer e atacar mutações específicas nas células cancerígenas e evitar novos aparecimentos dos tumores de pele, que costumam ser mais graves.

Até agora conhecida como V940, a terapia usa células modificadas de RNA codificadas para entender a sequência de DNA específica do câncer de cada paciente, que foi previamente coletado e isolado.

Após a vacinação, é como se o corpo ganhasse uma memória reforçada para identificar células potencialmente cancerígenas e combatê-las.

Com os resultados promissores, as empresas também planejam expandir o programa de desenvolvimento de vacinas de RNA mensageiro para outros tipos de tumor, incluindo câncer de pulmão.

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