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Sintomas da Covid longa diferem de acordo com variantes, diz estudo

Pesquisadores descobriram mudanças significativas no padrão de problemas apresentados pelos pacientes após a infecção

atualizado

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mulher doente assoa nariz em papel. Ela está deitada no sofá ao lado de medicamentos, covid longa-Metrópoles
1 de 1 mulher doente assoa nariz em papel. Ela está deitada no sofá ao lado de medicamentos, covid longa-Metrópoles - Foto: Getty Images

Uma pesquisa da Universidade de Florença e do Hospital Universitário Careggi, na Itália, sugere que os sintomas relacionados à Covid longa podem ser diferentes a depender da variante que infectou a pessoa.

Os pesquisadores descobriram uma mudança significativa no padrão de problemas entre os pacientes infectados no início da pandemia e aqueles que tiveram a doença quando a variante Alpha era dominante, em 2021.

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Segundo a pesquisa, quando a variante Alpha era a cepa dominante, os sintomas pós-Covid prevalentes foram dores musculares, insônia, confusão mental e ansiedade/depressão.

Por outro lado, perda do olfato, dificuldade em engolir e deficiência auditiva eram menos comuns na primeira onda, com a versão original do vírus.

Os pesquisadores observaram 428 pacientes atendidos no serviço ambulatorial pós-Covid do Hospital Universitário Careggi, entre junho de 2020 e junho de 2021.

Contudo, o estudo não fez o sequenciamento genético de amostras de cada paciente e se baseou no cenário epidemiológico do período para chegar às suas conclusões.

Mais chances de ter Covid longa

As análises sugerem que as pessoas com formas mais graves, que necessitaram de medicamentos imunossupressores, tinham seis vezes mais chances de relatar Covid longa, enquanto aqueles que receberam suporte de oxigênio de alto fluxo tinham 40% mais chances de apresentar problemas contínuos.

A pesquisa aponta ainda que mulheres eram quase duas vezes mais propensas a relatar os sintomas persistentes, quando comparadas aos homens.

Outra descoberta inesperada foi a de que pacientes com diabetes tipo 2 pareciam ter um risco menor de desenvolver os sintomas pós-Covid.

Os autores, porém, dizem que são necessários mais estudos para entender melhor esse fenômeno.

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