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Saiba reconhecer sinais de Parkinson e Alzheimer para retardar evolução

Exames clínicos e avaliação de neurologista são importantes para iniciar tratamentos que dão mais qualidade de vida aos pacientes

atualizado

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1 de 1 idoso_ - Foto: Unsplash/Divulgação

O Parkinson e o Alzheimer são duas doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As duas condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros.

É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas e buscar ajuda de médicos pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes.

O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante do sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos,  segundo o neurologista, Dr. Willians Lorenzatto, do grupo Farmoquímica.

Apesar de a maioria dos pacientes serem idosos, a doença também atinge os jovens. De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 2% menos de 40 anos.

Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que é o sinal mais característico desta condição.

O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais. As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem.

A fase inicial da doença costuma comprometer a vida social e profissional do paciente, que perde a falta de entusiasmo na realização das atividades do dia a dia.

Manter uma rotina de idas ao neurologista, com exames clínicos e avaliação médica são medidas importantes para tratar os quadros no início.

O estilo de vida também é essencial para a prevenção e controle das duas doenças. Por isso, manter a prática regular de exercícios físicos e uma boa alimentação são essenciais para retardar a progressão dos casos.

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