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Reino Unido aprova uso de primeira vacina desenvolvida contra Ômicron

Vacina bivalente da Moderna tem como alvo o vírus original do coronavírus e a variante Ômicron, em maior circulação atualmente

atualizado

Luka Dakskobler/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
Vacina Moderna Covid-19

A Agência Regulatória de Produtos de Saúde e Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido autorizou, nesta segunda-feira (15/8), o uso da primeira vacina adaptada para combater a variante Ômicron do coronavírus. O imunizante foi desenvolvido pela farmacêutica Moderna.

Com a decisão, a Inglaterra se tornou o primeiro país a ter uma vacina bivalente eficaz contra a cepa original do Sars-CoV-2 e contra a versão mais recente em circulação.

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Dados de um estudo clínico da empresa norte-americana mostraram que a vacina bivalente desencadeou uma forte resposta imune contra a subvariante BA.1 da Ômicron e a cepa original. Uma análise exploratória também mostrou “boa resposta imune” na prevenção das subvariantes BA.4 e BA.5, em maior circulação.

“A primeira geração de vacinas contra Covid-19 usadas no Reino Unido continua a fornecer proteção importante contra a doença e salvar vidas. O que esta vacina bivalente nos dá é uma ferramenta afiada em nosso arsenal para nos ajudar a nos proteger contra esta doença, à medida que o vírus continua a evoluir”, disse a presidente-executiva da MHRA, June Raine, em comunicado.

De acordo com a MHRA, a formulação atende aos padrões de segurança, qualidade e eficácia. Os efeitos colaterais observados foram os mesmos descritos para a dose de reforço original da Moderna, considerados leves e de autorresolução.

Em junho, a Moderna anunciou que a nova vacina induziu oito vezes mais anticorpos contra a Ômicron em comparação com uma dose de reforço da fórmula em uso atualmente.

As recomendações de uso no Reino Unido devem ser apresentadas em breve pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização da Grã-Bretanha (JCVI, na sigla em inglês). Espera-se que adultos com mais de 50 anos, pessoas de grupos de risco, profissionais de saúde e funcionários de casas de repouso sejam os primeiros da fila, conforme antecipou o governo do Reino Unido em julho.






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