Ômicron: BA.5 aumenta risco de reinfecção e gravidade do quadro
Estudo feito em Portugal com mais de 27 mil pacientes da Covid-19 mostra que a subvariante tem maior escape imunológico
atualizado

Dados de um estudo feito em Portugal mostram que o risco de reinfecção pelo coronavírus é maior com a subvariante BA.5 da Ômicron, em comparação com a BA.2, mesmo entre as pessoas vacinadas ou que se recuperaram da Covid-19 recentemente.
A pesquisa, liderada pela professora Irina Kislaya, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa), em Lisboa, foi publicada na segunda-feira (25/7), na plataforma científica medRxiv.

Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo Getty Images

Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde Andriy Onufriyenko/ Getty Images

Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama Pixabay

Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições Hinterhaus Productions/ Getty Images

Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus Paul Bradbury/Getty Images

Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron DjelicS/ Getty Images

Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir. Apesar de menos comuns na Ômicron, esses sintomas podem aparecer quando acompanhados por outros sinais da infecção viral, como complicações gastrointestinais, dor de garganta ou perda de paladar e olfato boonchai wedmakawand/ Getty Images
Ela é baseada na análise de testes de 27.702 adultos diagnosticados com a Covid-19 em Portugal entre 25 de abril e 10 de junho deste ano. Desse total, 15.396 adultos haviam sido infectados com a subvariante BA.2 e 12.306 com a BA.5, em alta circulação no mundo.
Cerca de 10% dos casos de BA.5 foram reinfecções, contra 5,6% de reinfecções pela BA.2. Os dados sugerem que a a nova linhagem tem maior escape contra a imunidade gerada pelo organismo após contato com o vírus.
A vacinação de reforço foi associada à redução de 77% do risco de hospitalização e e 88% do risco de morte por Covid-19 após a infecção pela BA.5. Para os infectados com a BA.2, a proteção foi significativamente maior, de 93% e 94%, respectivamente.
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