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Ômicron: BA.5 aumenta risco de reinfecção e gravidade do quadro

Estudo feito em Portugal com mais de 27 mil pacientes da Covid-19 mostra que a subvariante tem maior escape imunológico

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Imagem colorida: mão de cientista com luva segura pote com amostra de variante Ômicron - MKetrópoles
1 de 1 Imagem colorida: mão de cientista com luva segura pote com amostra de variante Ômicron - MKetrópoles - Foto: Getty Images

Dados de um estudo feito em Portugal mostram que o risco de reinfecção pelo coronavírus é maior com a subvariante BA.5 da Ômicron, em comparação com a BA.2, mesmo entre as pessoas vacinadas ou que se recuperaram da Covid-19 recentemente.

A pesquisa, liderada pela professora Irina Kislaya, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa), em Lisboa, foi publicada na segunda-feira (25/7), na plataforma científica medRxiv.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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Ela é baseada na análise de testes de 27.702 adultos diagnosticados com a Covid-19 em Portugal entre 25 de abril e 10 de junho deste ano. Desse total, 15.396 adultos haviam sido infectados com a subvariante BA.2 e 12.306 com a BA.5, em alta circulação no mundo.

Cerca de 10% dos casos de BA.5 foram reinfecções, contra 5,6% de reinfecções pela BA.2. Os dados sugerem que a a nova linhagem tem maior escape contra a imunidade gerada pelo organismo após contato com o vírus.

A vacinação de reforço foi associada à redução de 77% do risco de hospitalização e e 88% do risco de morte por Covid-19 após a infecção pela BA.5. Para os infectados com a BA.2, a proteção foi significativamente maior, de 93% e 94%, respectivamente.

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