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Psicóloga ensina 4 estratégias fundamentais para controlar o estresse

O estado emocional está relacionado a vários problemas de saúde. Aprender a gerenciá-lo é uma maneira de cuidar da saúde física e mental

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Respiração
1 de 1 Respiração - Foto: Foto: PhotoAlto/Frederic Cirou/Getty Images

O gerenciamento do estresse é um tema cada vez mais recorrente, pois esse estado emocional está relacionado a diversos problemas de saúde, como, por exemplo, obesidade, alterações no sistema imunológico e prejuízos na qualidade do sono.

O estresse é a resposta do corpo a situações de medo e ameaça e provoca uma maior produção dos hormônios cortisol e adrenalina. Em situações estressantes, a pressão arterial sobe, a respiração se torna mais intensa e a frequência cardíaca aumenta.

A psicóloga Karla Sindeaux, do Instituto Meraki, destaca que o estresse é diferente da ansiedade. Enquanto o estresse se relaciona a um fato real – como a sobrecarga de trabalho, por exemplo -, a ansiedade persiste ao longo do tempo, estando mais no campo emocional do que no real.

“O estresse tem como foco de preocupação as situações atuais, gerando uma forte sensação de incapacidade para lidar com um desafio do momento presente. Já na ansiedade, as situações negativas são antecipadas, provocando medo em relação a algo que não aconteceu, isso traz insegurança e paralisação”, explica Karla.

Não dá para excluir o estresse da vida. Ele é provocado por fatores que não podem ser controlados, como um prazo apertado, um desentendimento com alguém próximo ou um problema doméstico inesperado, mas é possível lidar com ele de maneira mais equilibrada.

Veja as dicas da psicóloga para gerenciar o estresse:

1. Respire

“Durante uma crise de estresse ou de ansiedade, encontre um lugar tranquilo para respirar profundamente e estabelecer um diálogo interno de auto aceitação, auto- controle e positividade”, sugere Karla Sindeaux.

2. Procure se conhecer

O autoconhecimento é importante para antecipar os momentos de sobrecarga emocional e controlar a tensão. Conhecer a si mesmo permite que as pessoas reconheçam seus limites, os aceitem e comuniquem aos demais de maneira segura e eficaz.

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos
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Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

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Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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3. Mantenha hábitos de vida saudáveis

“Hábitos de vida saudáveis são a melhor forma de prevenir o estresse, então evite compromissos desnecessários, desacelere, organize seu tempo com equilíbrio priorizando alimentação saudável, qualidade de sono, atividade física e um ambiente de trabalho respeitoso e empático”, ensina Karla.

4. Descubra o que lhe relaxa

“Faça atividades que lhe tragam prazer e relaxamento, encontre seus amigos e conviva com quem você ama”, sugere a especialista. Segundo ela, parte do equilíbrio para enfrentar momentos de dificuldade vem de um cotidiano leve e prazeroso.

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