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Gordura no fígado pode ser reduzida com exercícios físicos, diz estudo

Pesquisadores identificaram que a realização de esportes consegue proteger o organismo de doenças hepáticas

atualizado

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Kateryna Kon/Science Photo Library/ GettyImages
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1 de 1 fígado - Foto: Kateryna Kon/Science Photo Library/ GettyImages

A presença de gordura no fígado está associada ao aumento do risco de desenvolver doenças hepáticas, metabólicas e até mesmo complicações cardiovasculares. Algo que acontece, geralmente, por um desbalanço entre o consumo e o gasto de energia, provocando um armazenamento exagerado de gordura no organismo. No entanto, esse é um problema que pode ser evitado com a prática de exercícios físicos regulares.

Foi o que demonstrou um estudo recentemente publicado pela revista científica Molecular Metabolism. De acordo com os pesquisadores, a prática regular de exercícios físicos pode reduzir a presença de gordura no fígado e, consequentemente, o desenvolvimento de complicações e doenças relacionadas à condição.

“O estudo demonstrou que o estímulo das mitocôndrias isoladas do órgão, que ocorre por meio dos exercícios físicos, é especialmente benéfico para reduzir o armazenamento de gordura no fígado, o que diminui os riscos de doenças hepáticas”, explica a médica nutróloga Marcella Garcez, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Segundo a especialista, as mitocôndrias possuem um papel fundamental para o bom funcionamento do organismo. Portanto, a prática de exercícios físicos com regularidade, além de reduzir o nível de gordura do fígado, pode proporcionar diversos outros benefícios para a saúde do corpo.

“O trabalho mostra quais adaptações moleculares, em particular das mitocôndrias hepáticas, podem ser observadas neste processo. As mitocôndrias são consideradas o pulmão das células. A sua tarefa é disponibilizar energia para a célula. A respiração celular, é o processo metabólico no qual a energia é obtida a partir da glicose e outras substâncias orgânicas, por reações químicas que resultam em trifosfato de adenosina, ou ATP. Esta é a molécula de energia mais importante do corpo. As mitocôndrias são, portanto, também consideradas as usinas de energia da célula”, explica a médica.

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