Conitec abre consulta pública para vacinação de bebês contra Covid
Sociedade tem até 15 de dezembro para opinar sobre a vacinação de bebês e crianças menores de 5 anos com o imunizante da Pfizer/BioNTech
atualizado
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O Ministério da Saúde abriu, nesta terça-feira (6/11), uma consulta pública sobre a vacinação de bebês e crianças de 6 meses a quatro anos de idade contra a Covid-19 com a vacina da Pfizer/BioNTech. Atualmente, apenas crianças desta faixa etária com comorbidades podem receber o imunizante.
A sociedade civil tem até o dia 15 de dezembro para manifestar sua opinião através do site da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). O grupo avalia os medicamentos e tratamentos que serão incorporados no Sistema Único de Saúde (SUS). Após a consulta pública, o tema volta à comissão para o parecer final.
“O período de contribuição terá duração de dez dias devido à relevância do tema e qualquer pessoa pode participar”, afirmou a pasta em nota divulgada na noite dessa segunda-feira (5/12).
Aprovação da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em setembro, a aplicação da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças de seis meses a quatro anos de idade. Na ocasião, ficou definido que elas deveriam receber três doses pediátricas, de 0,2 mL cada, com intervalo de três semanas entre as duas primeiras doses, e oito semanas para a terceira.
Para não haver confusão nas salas de imunização, a agência definiu que os frascos com a vacina destinada para a faixa etária terão tampa na cor vinho.

Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria Pixabay

De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos Pixabay

Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina Agência Brasil

Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto Agência Brasil

A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml Agência Brasil

A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável Agência Brasil

De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade Agência Brasil

Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta Rafaela Felicciano/Metrópoles

Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave Rafaela Felicciano/Metrópoles
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