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Cientistas criam minipulmões em laboratório para estudar a Covid-19

Modelos foram feitos a partir de células-tronco para ajudar pesquisadores a desvendarem como o vírus age e quais medicamentos são eficazes

atualizado

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Westend61/GettyImages
células tronco
1 de 1 células tronco - Foto: Westend61/GettyImages

O pulmão é um dos órgãos mais afetados pela infecção provocada pelo coronavírus. Para entender exatamente como o vírus age no órgão e quais medicamentos podem ajudar a diminuir o impacto da Covid-19, equipes das universidades Duke e Cambridge criaram minipulmões artificiais em laboratório.

Feitos de células-tronco, os modelos imitam os sacos de ar do órgão, tidos como uma das regiões mais prejudicadas pela infecção.

“Esse é um modelo versátil que nos permite estudar não só o Sars-CoV-2, mas qualquer vírus respiratório que atinja essas células, incluindo influenza”, explica Purushothama Rao Tata, biólogo da Universidade de Duke e um dos responsáveis pela pesquisa.

Os cientistas da Universidade de Cambridge, por sua vez, trabalharam com especialistas da Coreia do Sul para coletar o vírus de um paciente infectado em janeiro após ter viajado para Wuhan, na China. Esse micro-organismo foi usado para infectar o modelo em laboratório, e os pesquisadores usaram imagens fluorescentes para ver como as células reagem ao vírus.

mini pulmão artificial

De acordo com as observações feitas, o coronavírus começou a se replicar rapidamente e a se espalhar, e as células do pulmão começaram a produzir interferons, proteínas que funcionam como um alarme, avisando outras células sobre a invasão viral.

Depois de 48h, a primeira resposta imune foi ativada e as células começaram a lutar contra o vírus. Cerca de 12h depois, elas começaram a se desintegrar e mostrar danos no tecido do pulmão.

“Esperamos usar a técnica para criar modelos de pulmão 3D a partir de células de pacientes que são particularmente vulneráveis à infecção, como idosos ou pessoas com doença no pulmão, para descobrir o que acontece com o tecido”, conta Joo-Hyeon Lee, um dos coautores do estudo de Cambridge, ao jornal Daily Mail.

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