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Alerta! Estudo afirma que você pode ter pressão alta e nem saber

Pesquisa da Universidade de Oxford sugere que milhões de pessoas podem ter hipertensão sem saber devido a falhas no monitoramento

atualizado

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Pessoa aferindo a pressão com aparelho digital em cima de uma mesa - Metrópoles
1 de 1 Pessoa aferindo a pressão com aparelho digital em cima de uma mesa - Metrópoles - Foto: null

Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, descobriram que uma em cada oito pessoas com idades entre 40 e 75 anos sofre picos de pressão enquanto está dormindo. O estudo publicado no British Journal of General Practice, em 13/8, revela que milhões de pessoas podem ter hipertensão sem nem saber. O trabalho também alerta para a necessidade de exames mais completos para o diagnóstico da doença.

Para a maioria das pessoas, a pressão arterial segue um padrão ao longo de 24 horas, com diminuição à noite, enquanto dorme, e aumento durante o dia, quando se está em movimento.

Ao analisar dados de aproximadamente 21 mil pacientes do sistema de saúde britânico, os pesquisadores da Nuffield Department of Primary Care Health Sciences, da Universidade de Oxford, observaram que para algumas pessoas, principalmente as com alguma doença cardiovascular e idosos com diabetes ou doença renal, esse padrão é inverso.

A pressão sobe à noite e diminui quando elas acordam, fenômeno chamado de “reverse dippers”. Isso dificulta o diagnóstico de hipertensão durante as consultas de rotina feitas durante o dia.

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O fenômeno foi verificado em 49% dos pacientes internados em hospitais e em, aproximadamente, 15% da população geral. Além disso, quando os dois grupos foram colocados juntos – hospitalizados e não hospitalizados – uma em cada três pessoas com “reverse dippers” tinha ao menos uma doença cardiovascular.

Com base nos novos dados, os cientistas sugerem que os médicos solicitem exames de monitoramento da pressão por 24 horas com maior frequência, para aferir a pressão também durante o sono. “As medições diurnas da pressão arterial não são suficientes”, escreveram os autores do artigo.

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