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Tarcísio deve ter bolsonarista na área da Mulher e núcleo de concessão

Governador eleito Tarcísio de Freitas deu novos detalhes sobre reorganização que deve fazer na gestão pública de São Paulo após tomar posse

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Fotografia colorida de Tarcísio de Freitas, governador eleito de SP nas eleições de 2022 - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida de Tarcísio de Freitas, governador eleito de SP nas eleições de 2022 - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confirmou nesta terça-feira (29/11) que terá uma secretaria específica para políticas para mulheres, uma de suas promessas de campanha para o governo de SP, e uma nova pasta que deve coordenar os projetos de concessão e privatização que pretende promover em sua gestão.

Tarcísio anunciou ainda que uma das pastas mais cobiçadas pelo meio político por facilitar a interlocução com as prefeituras do interior, a Secretaria de Desenvolvimento Regional, deverá ser extinta. A mudança deve fortalecer ainda mais a Secretaria de Governo, que será chefiada pelo ex-ministro Gilberto Kassab (PSD).

Mulher

Para a nova Secretaria da Mulher, o nome mais cotado para o cargo é o da deputada federal Rosana Valle (PL), aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL) que já faz parte da equipe de transição de Tarcísio. Ela está na área que cuida de desenvolvimento social, mulheres e direitos para a população de Pessoas com Deficiência (PCD).

O governador disse ainda que a nova pasta para projetos de desestatização deve aglutinar as agências estaduais que hoje regulam as concessões públicas, como a Artesp, no caso das rodovias.

“A gente está pensando em criar uma área dedicada às parcerias com o investidor privado. Como a gente vai fazer a formatação dos projetos, é muito provável que as agências reguladoras fiquem vinculadas a essa área. Esse tipo de mexida nós vamos fazer em várias secretarias”, afirmou o governador eleito.

Outra alteração, ainda segundo Tarcísio, deverá ser da inclusão dos setores de planejamento e orçamento na secretaria da Fazenda, deixando uma pasta dedicada à Gestão, que será encarregada do departamento de Recursos Humanos do funcionalismo público.

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